Tropas na Ucrânia: país vive momentos de tensão com invasão russa
Após recesso, volto ao batente. Momento difícil vive a humanidade. O presidente russo Vladimir Putin, ao oprimir a Ucrânia, desafia não só a independência do país, mas também o sistema europeu amplo, que repousa sobretudo na inviolabilidade das fronteiras e da lei das nações. Não houve nenhum evento comparável na Europa, desde a era Hitler.
PROJETO. O império russo se caracterizou pela mistura de pobreza doméstica, opressão brutal, paranoia e aspirações de domínio global. Sempre foi resistente à modernização – não apenas sob os czares e depois sob Lênin e Stalin e também sob Putin.
QUEDA. A comparação entre a economia da Rússia com a da China mostra que a renda per capita chinesa cresceu robustamente, enquanto os padrões de vida russos diminuem.
DIFERENÇA. Putin leva a Rússia de volta ao século XIX, em busca da grandeza passada, enquanto a China avança para se tornar a superpotência do século XXI.
UCRÂNIA. Enquanto isso, a Ucrânia tem tentado escapar do ciclo interminável de pobreza, opressão e ambição imperial com sua orientação cada vez mais próxima da Europa. Deseja ser democracia liberal de estilo europeu. Putin entende, que isso coloca em risco o seu governo autoritário.
RAZÕES. É por tal motivo, que Putin invade a Ucrânia, que paga o preço do seu povo desejar ser livre dos soviéticos
Olho aberto
OMISSÃO. Votaram “abstenção” na Assembleia da ONU que condenou a invasão russa na Ucrânia os seguintes países: Argélia; Angola; Armênia; Bangladesh; Bolívia; Burundi; República Centro-Africana; China; Congo; Cuba; El Salvador; Guiné Equatorial; Índia; Irã; Iraque; Cazaquistão; Quirguistão; Laos; Madagascar; Mali; Mongólia; Moçambique; Namíbia; Nicarágua; Paquistão; Senegal; África do Sul; Sudão do Sul; Sri Lanka; Sudão; Tadjiquistão; Uganda; Tanzânia; Vietnã; Zimbábue.
CHINA. Quem mais ganha com a guerra é a China. A Rússia passa a depender cada vez mais desse país. Enquanto Putin busca a vitória total com a invasão, os chineses integram-se às cadeias de produção e de comércio mundial. O yuan pode sair dessa crise como uma moeda internacional.
NERVOSISMO. À medida em que se aproximam os prazos para mudanças de partido, desincompatibilização de cargos públicos e celebração de alianças e federações, o ambiente político vai ficando mais nervoso.
BECO SEM SAÍDA. Ciro Gomes e Sergio Moro compartilham uma situação complicada. Empatados em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, os presidenciáveis do PDT e do Podemos estão sem chances de alianças. A disputa de outubro tende a ficar limitada entre o antipetismo e o antibolsonarismo.
RN. No RN em “banho maria” a candidatura do deputado Ezequiel Ferreira ao governo do estado. Essa é a “última cartada” da oposição. Para o senado, o ministro Rogério Marinho mantém a sua ideia fixa de chegar ao senado. Fábio Faria viu que não tinha chances e preferiu garantir a candidatura do seu pai a deputado federal, caso ele se livre da inelegibilidade, na justiça eleitoral.
RESERVA. O presidente transferiu o general de divisão e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello para a reserva remunerada do Exército. Ele pretende disputar o cargo de deputado federal pelo RJ nas eleições de 2022, pelo PL.
AMBIÇÕES. É assim: militares, empresários e muitos condenando a política e os políticos. Mas, quando há chances, todos são candidatos a mandatos.
PARCEIRO. O presidente Jair Bolsonaro voltou a agradecer o “apoio” dado pelo presidente russo, Vladimir Putin, à “soberania da Amazônia”. Chamou-o de “parceiro” do Brasil.
PRISÃO. A República Checa anunciou, que será considerado discurso de ódio quem defender a Rússia no ataque a Ucrânia. A pena é um a três anos [de prisão].