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quarta-feira, 2 de março de 2022

'Bloco dos Tornozelados' desfila no Carnaval em Natal e gera repercussão; entenda

Um bloco que desfilou nessa terça-feira (1º) de Carnaval chamou atenção pelas ruas da zona Leste de Natal. Fantasiados de presidiários, o grupo ficou conhecido como o "Bloco dos Tornozelados". Os foliões utilizavam roupas semelhantes aos uniformes dos presídios potiguares (camisas brancas e calções azuis) e acessório na perna em referência à tornozeleira eletrônica. Alguns ainda confeccionaram e levaram objetos em alusão a armas de fogo. A comemoração carnavalesca ocorreu sem intercorrências.



Bloco dos Tornozelados saiu pelas ruas da zona Leste de Natal nessa terça-feira

Dezenas de vídeos do desfile do bloco foram gravados e espalhados na internet. O fato repercutiu, com pessoas afirmando que a ação se trataria de apologia ao crime. O professor e advogado especialista em direito penal, Gabriel Bulhões, acredita que as fantasias, no entanto, não configuram ato criminoso.

"Não visualizo. Seria a mesma coisa de você ir a Olinda e prender uma pessoa fantasiada de presidiário", disse o especialista. Ele usou o exemplo da cidade pernambucana para explicar que a diferença geográfica não deve ser um critério para definição de um crime.

O professor de direito penal assistiu trecho de um dos vídeos que circulam na internet e afirmou eventuais irregularidades estariam associadas a foliões condenados e que, de fato, descumprissem as penas. A exemplo de quem cumpre uma medida protetiva e viola o limite de movimentação. Não há registro de casos como esse.

A Polícia Militar informou que está apurando a ocorrência e pretende não se manifestar sobre o assunto por enquanto.


"Bloco dos Tornozelados" 

Jogador potiguar que deixou Ucrânia chega ao RN nesta quinta-feira (3)

 A odisseia do potiguar Edson Fernando, de 23 anos, está próxima do fim. O jogador atua no futebol da Ucrânia e conseguiu deixar o país no último dia 28 de fevereiro. O potiguar deve desembarcar no Aeroporto Internacional Aluízio Alves nesta quinta-feira (3) colocando fim a oito dias desde sua saída da incerteza de um cenário de guerra até a paz de sua terra natal.

"Foram muitas tentativas frustradas de passar pela fronteira. Nunca pensamos em passar por isso. Deus deu muita força para ele para que ele não desistisse", afirmou a esposa do jogador, Ysadora de Abreu. Desde que chegou na Hungria, Edson, um companheiro de equipe e sua namorada, ficaram em uma cidade menor do país no último domingo (28) e se dirigiram para a capital Budapeste. 

Nesta quarta, o grupo viajou até Frankfurt e de lá embarcaram até o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. É do maior aeroporto do país que ele voa até Natal, com horário previsto de desembarque para às 11h desta quinta-feira (3). "Sentimento é de gratidão a Deus e a todos que oraram por ele", afirmou Ysadora.

Edson é jogador do Lviv, clube da primeira divisão do futebol ucraniano, e vive o sonho de sua primeira experiência no futebol internacional. Apesar da cidade estar distante da capital Kiev, o potiguar tentou deixar o país desde a última quinta-feira (24), quando teve início a invasão russa ao país. O jogador só teve êxito nas tentativas no domingo (28), quando conseguiu cruzar a fronteira com a Hungria pela cidade de Zahony.

De lá, o grupo viajou até Budapeste, capital do país, de onde iniciaram o trajeto aéreo até o Brasil. Essa foi a primeira empreitada de Edson fora do país. Ele era jogador do Bahia até janeiro e saiu sem custos rumo ao futebol europeu. Antes do Tricolor baiano, ele foi atleta do Globo, de Ceará-Mirim, e Alecrim, clube da capital pelo qual foi revelado.



Costa Rica x ABC: Alvinegro enfrenta rival que participa pela 1ª vez da Copa do Brasil

 O ABC entra em campo na noite dessa quarta-feira (2) em busca da classificação na primeira fase da Copa do Brasil. Para isso, o alvinegro vai ter que passar do Costa Rica-MS, rival que participa da primeira vez do torneio nacional. A partida ocorre às 21h, no Estádio Laertão, e terá transmissão da Rádio Jovem Pan News Natal - 93,5 FM.

Costa Rica é o atual campeão sul-mato-grossense

Torneio de relevância financeira, a Copa do Brasil já premia os dois clubes com R$ 620 mil apenas pela participação. Quem avançar à próxima fase vai embolsar mais R$ 750 mil. Para conseguir a classificação, o Alvinegro tem a vantagem de jogar pelo empate. 

Uma das dificuldades encontradas será a ausência do atacante Wallyson, artilheiro da equipe na temporada com 9 gols. O Mago, como é apelidado pela torcida, cumpre suspensão em jogos da CBF por causa de xingamentos e ameaças ao árbitro do jogo contra o Sousa-PB, na pré-Copa do Nordeste, em novembro do ano passado.

Costa Rica

Rival do ABC nesta noite, o Costa Rica quer estrear com pé direito na Copa do Brasil. O time lidera o Grupo A do Campeonato Sul-mato-grossense, com cinco vitórias e apenas uma derrota. São nove gols marcados e apenas dois sofridos nesses seis jogos até aqui no ano.

O time conseguiu vaga na Copa do Brasil e Série D deste ano após se sagrar campeão pela primeira vez do seu campeonato estadual no ano passado.

Diferente do ABC, que é um clube centenário, o Costa Rica tem 17 anos de fundação e é localizado na cidade homônima, de cerca de 21 mil habitantes.

Saiba qual será a data do Carnaval em 2023

 Data móvel também depende da fixação do domingo de Páscoa

Contrariando os desejos de foliões tradicionais, 2022 não contou com a retomada de grandes festas de Carnaval. Pelo segundo ano consecutivo, as festividades foram afetadas pela pandemia da Covid-19, cujas aglomerações poderiam levar a novas altas de casos, internações e mortes.

Porém, com o avanço da vacinação contra a doença para a população acima de 5 anos, e dependendo do controle da mesma até o próximo ano, há expectativa de que as comemorações voltem a ser realizadas em maior escala.

Mas quando será o Carnaval de 2023?

O Carnaval está entre as festividades ou feriados que ocorrem em datas móveis. No próximo ano, ele cai na terça-feira, dia 21 de fevereiro. Como alguns locais autorizam o “feriadão”, o período será entre os dias 18 e 21.

Por que a data muda anualmente?

O cálculo da data do Carnaval se dá em função do dia da Páscoa. Definida a data do Domingo de Páscoa, é só contar 46 dias para trás e encontrar a Quarta-Feira de Cinzas. Logo, o Carnaval é na véspera.

Ao mesmo tempo, a Páscoa também é uma data móvel e, para calculá-la, deve-se verificar o primeiro domingo de lua cheia após o dia 21 de março, época em que ocorre o equinócio – quando há igual duração do dia e da noite – da primavera no Hemisfério Norte.




Ciclista é atingido por moto e morre na rotatória da RN-015

 Testemunhas informaram que vários motociclistas faziam zig-zag na via na hora da colisão

Uma pessoa morreu após a colisão de uma moto e uma bicicleta na rotatória da RN-015, no município de Baraúna, no Oeste potiguar. O acidente foi na madrugada desta segunda-feira 2.

O homem, identificado como Valdemiro Cirino de Moura, de 52 anos, trafegava em uma bicicleta quando foi atingido por outro homem que pilotava uma moto.

Testemunhas informaram que vários motociclistas faziam zig-zag na via na hora da colisão.

A equipe do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) de Mossoró realizou os procedimentos de perícia no local e removeu o corpo da vítima para ser examinado.





Homem embriagado fica nú em via pública no RN; ambulância e viatura da PM o levaram para casa

 Caso foi registrado por volta das 20 horas

Um homem embriagado foi visto sem roupa, na noite desta terça-feira 01, em Currais Novos, na Região do Seridó do RN. Segundo a Polícia Militar, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que ia passando no local conduziu o indivíduo para casa.

O caso foi registrado por volta das 20h00 na Praça Cristo Rei, localizada no Centro de Currais Novos.

Além da ambulância, uma viatura da PM prestou apoio a ocorrência.



Vigilante é morto durante assalto a posto de combustíveis em Natal

 Uma ação criminosa resultou na morte de um vigilante na madrugada desta quarta-feira (2), na zona Norte de Natal. Um bando armado assaltou um posto de combustíveis para realizar o assalto e teriam matado o vigilante após reação. Ninguém foi preso.

As circunstâncias do crime ainda não são totalmente conhecidas, mas a ação ocorreu por volta das 2h, quando um posto de combustíveis, que fica na BR-101, no conjunto Parque dos Coqueiros, estava fechado para o público. Pelo menos três homens armados chegaram ao local com o objetivo de assaltar o estabelecimento. O vigilante do local teria tentado se esconder e reagiu, mas os criminosos abriram fogo e o atingiram com um tiro na cabeça.

Não se sabe se a reação do vigilante foi antes ou depois dos criminosos arrombarem e levarem o dinheiro de um cofre que estava dentro de uma sala do posto. Apesar da gravidade do ferimento, uma ambulância do Samu chegou ao local a tempo de resgatar a vítima com vida. Porém, ele não resistiu e morreu.

A Polícia Civil investiga o caso.



terça-feira, 1 de março de 2022

'América perde um pai': José Rocha parte, mas deixa legado de amor

 A cadeira de presidente do América perdeu hoje um dos seus conselheiros que mais vezes ocupou aquela vaga. Entre idas e vindas José Rocha desempenhou o cargo de mandatário do clube em quatro oportunidades. E hoje a família alvirrubra se une para prestar a última homenagem àquele que imortalizou seu nome na história americana e do próprio futebol potiguar, dando o nome ao estádio do clube. Na opinião de muitos companheiros próximos, que conhecem a dedicação e o zelo com o clube que o ex-presidente sempre demonstrou junto a entidade esportiva, o América acaba de perder um pai. 


O último grande projeto encabeçado pelo dirigente, no comando do conselho deliberativo, foi a construção do estádio do América, no qual o nome de José Rocha acabou sendo imortalizado no clube


José Vasconcelos da Rocha cuidava do América como cuidou dos próprios filhos, buscando sempre os caminhos mais seguros para proteger a instituição dos percalços naturais da vida. Sempre nos momentos de grande crise, ele era um dos que sempre estendia a mão para salvar o clube e sempre tinha a palavra certa e por isso, jamais perdeu a tranquilidade conduzindo uma de suas maiores paixão, guardada as devidas proporções em relação a família, é claro.

Na entrevista realizada para falar da comemoração do centenário do clube, ele confessou que conciliar os dois amores: família e América, jamais foi uma tarefa simples. Quando no clube lhe roubava o precioso tempo da vida em família surgiam as reclamações, logo acompanhada de algumas promessas. 
"Já prometi várias vezes à minha esposa que iria deixar o América. Sempre que ela fazia uma reclamação, eu dizia que iria apenas trabalhar para organizar a situação lá dentro e logo depois sairia. Mas eu nunca consegui cumprir essa promessa" , ressaltou. O América é como um vício, difícil de deixar”, completou sorrindo.

Esse amor e a devoção que teve pelo clube que escolheu para torcer ainda criança, fez o atuante dirigente ser reconhecido e respeitado até pelos seus “adversários”, como o ex-presidente do ABC, Judas Tadeu Gurgel, que reconheceu não apenas os valores como desportista, mas como um grande cidadão.

“Nosso estado perdeu um cidadão na concepção da palavra , tive a oportunidade de conviver com um grande ser humano que foi um adversário e rival muito leal. Minhas condolências à família e à torcida alvirrubra , que perdeu um verdadeiro símbolo do nosso futebol”, destacou Tadeu.

O conselheiro do América, Walmir Nunes, que sempre esteve ao lado de José Rocha nos grandes embates realizados dentro do clube, quando era necessário tomar alguma decisão e o conselho se encontrava dividido. Acredita que o clube perdeu um de seus maiores mediadores, que enquanto presidente do conselho deliberativo soube conduzir todos os processos, sem perder o controle da situação em momento algum e que não temia as pressões externas.

“Do ano 2000 para cá meu convívio com José Rocha e o filho Eduardo Rocha era quase que diário. Trabalhamos muito para encontrar nomes para lançar a presidência que pudesse manter a unidade americana, quando tinha um problema que ameaçasse o patrimônio do clube, ele, mesmo com a idade avançada trabalhava de forma incansável e eu sempre ali do lado dele. Por último, José Rocha trabalhou também no sentido de fazer Souza aceitar assumir a presidência do clube, por acreditar que assim o América estaria em boas mãos. Ele discutia sobre tudo no América, pedia opinião sobre jogador, treinador, não deixava nada passar em branco”, contou Walmir Nunes, que falava com o amigo diariamente até duas vezes ao dia.

O conselheiro Walmir Nunes destaca que aprendeu muito nesse convívio próximo com a família Rocha e disse que não apenas ele, mas acredita que todo o clube irá sentir muita saudade do homem que foi tão zeloso com as coisas alvirrubras.

“O América perdeu o pai. Nosso clube ficou órfão do pai que tinha. Eu nunca vi, uma pessoa que em todos os momentos sempre esteve pronto para dedicar sua atenção ao clube. Bastava convocar que ele chegava. A amizade entre as nossas famílias começou entre ele e meu pai, depois do falecimento do meu pai nos aproximamos mais ainda, a consideração era tanta que Zé me chamava de filho ou então como chamava meu pai de forma carinhosa de Pretinho. Estou muito triste, o nosso clube perdeu um lutador incansável e que vai deixar muita saudade", ressaltou Walmir Nunes.

Além do estádio, o último grande projeto alvirrubro, empunhado por José Rocha, na companhia do conselheiro José Medeiros, um dos projetos que mais acalentavam a alma do dirigente era um intitulado Guri Americano.

“Ele acordava bem cedo para ver os garotos do projeto entrando na sala de aula cantando o hino do América. O projeto criado para ajudar na formação de futuros cidadãos, mexia com a emoção dele, que chegava a derramar lágrimas quando falava disso. O orgulho dele era esse também, pois sempre foi muito preocupado com o lado social das pessoas que viviam em torno do clube e também dependiam do América. Esse projeto do Guri Americano era uma escola que funcionava na antiga sede do clube”, recorda o amigo Walmir.

Muitos atletas que passaram pelo clube e tiveram a oportunidade de manter um contato direto com o nosso ex-presidente, o chamavam de pai e tinham motivos para tanto. Destaca o conselheiro Walmir Nunes. 

“Cansei de ver atletas entrarem na sala dele com problemas com a esposa, de dinheiro e outras necessidades e ele resolver a situação ali mesmo. Fazia as coisas e ficava calado, já resolveu a vida de muita gente e são justamente essas pessoas que o consideram como um pai. José Rocha era isso, e não estou falando isso porque ouvi falar. Eu sou testemunha de muitos desses momentos devido aos nossos laços de amizade”, revelou o conselheiro Walmir Nunes. 

Frases de José Rocha

“Muita gente já renunciou ao comando do América, a questão é antiga, se minha memória não falha, o que passou menos tempo no cargo foi Miguel Carrilho de Oliveira, que permaneceu apenas um mês como presidente em 1953”.

“Aqui é pesado! É um clube diferente e que hoje exige do presidente um expediente igual ao de uma empresa. Toma tempo da pessoa mesmo e, no futebol, o mundo costuma ser ingrato. Aqui dentro não existe gratidão nem reconhecimento, apenas cobranças”.

“Quando assumimos um cargo de comando, devemos ter claro na cabeça que o caminho será tortuoso, pois existirão os momentos bons e os momentos difíceis também.  A pessoa tem de procurar cumprir aquilo que assumiu em termos de mandato. Não esperava ver uma nova renúncia a essa altura no América, passei por momentos semelhantes e jamais o pensamento de renúncia passou pela minha mente”.

“O América renovou, Leonardo Bezerra encontrou uma dificuldade pelo caminho, que foi a questão da falta de resultados no futebol e achou por bem sair. Mas em termos administrativos ele realizou uma boa gestão, infelizmente os resultados não ocorreram e ele passou a achar que não estava correspondendo da forma como planejou”.

“Existem algumas críticas que realmente machucam muito a pessoa do dirigente, principalmente aquelas que sabemos ser injustas. Mas quem assume a presidência de um clube do porte de um América já vai para lá sabendo que coisas assim irão ocorrer. Como o sábio Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians, disse um dia: Quem vai para chuva é pra se queimar [risos]. Então já tem de entrar preparado”.

"Nossos bailes de carnaval eram os mais concorridos da cidade. As filas davam voltas no quarteirão e a alta sociedade potiguar era presença constante nas dependências da nossa sede social". 

chegou a turma do FUNIL

 

poder de compra e tema da CHARGE DE BRUM



Bloco Os Cão reúne natalenses na Redinha para mela mela

 A pandemia de coronavírus e a suspensão das festas de rua no carnaval fez com o tradicional Bloco Os Cão, na Redinha, zona Norte de Natal, não acontecesse da mesma forma como acontece há 56 anos. O tradicional mela mela reuniu um número considerável de pessoas, porém abaixo do que acontece todos os anos, que vieram manter a tradição do "mela mela" na manhã desta terça-feira (1º). 

Na terça de carnaval, quando o bloco costuma reunir centenas de pessoas de Natal e de outras cidades, não havia praticamente ninguém embaixo da Ponte Newton Navarro, perto do Terminal de ônibus da Redinha, onde o bloco acontece. "Teve uns dois aí que se aventuraram e se melaram. Mas tradicionalmente como todo ano, não vai ter", lamentou. 

"Era pra ter tido carnaval de rua normal. Em Pirangi as festas privadas estão cheias. Isso aqui é uma tradição de muitos anos", lamenta o aposentado Charles Magno, 56 morador de Parnamirim e frequentador do bloco há 20 anos. 
Anualmente, o Bloco Os Cão reúne adultos, jovens, crianças e idosos com fantasias, adereços e alegorias para se melar na lama da Redinha. Gratuito, popular e para todas as idades, o bloco é uma das maiores tradições do carnaval de Natal. Esse ano, assim como em 2021, o bloco não saiu. 

"Comprei menos mercadoria pra vender, porque não sabia se ia ter. Vendo em casa, mas todo ano eu venho aqui para o bloco", comentou o comerciante João Paulo Santos, 33 anos, que trouxe cerveja e cachaça pra vender perto do bloco.
Quem também foi ao bloco foi o natalense Rafael Ribeiro, 36 anos, motorista profissional. Ele mora na Redinha há dez anos. "Esse ano infelizmente cada um com sua folia em casa. Mas a alegria continua. Não vai ter o bloco devido a pandemia, mas existe aqueles que querem brincar. Estamos vivos, então tem que brincar".