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domingo, 9 de fevereiro de 2020

ABC e Ceará empatam em 0 a 0 pelo Nordestão

Partida aconteceu neste sábado (8) na Arena das Dunas e foi válida pela 3ª rodada da Copa do Nordeste

ABC e Ceará não balançaram as redes e terminaram em 0 a 0 na tarde deste sábado (8), na Arena das Dunas, em Natal. A partida foi válida pela 3ª rodada da Copa do Nordeste.

O lateral Bruno e o zagueiro Joécio levaram cartão amarelo logo no primeiro tempo. O duelo, no entanto, foi considerado morno.

Com o resultado, o alvinegro fica com 4 pontos pontos, o que o deixa na sexta colocação na fase de grupos do Nordestão.

Na próxima rodada, o ABC encara o Santa Cruz – PE, na quinta-feira (13), no estádio do Arruda, em Pernambuco.

Mais um grupo de brasileiros é deportado dos Estados Unidos

Voo chegou ao Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (7) à noite; Segundo o Ministério das Relações Exteriores, foram deportados 130 brasileiros

Mais um avião fretado pelos Estados Unidos trouxe brasileiros deportados de volta ao país. O voo chegou ao Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (7) à noite. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, foram deportados 130 brasileiros.

No ano passado, o governo do presidente Donald Trump endureceu a legislação contra imigrantes ilegais no país. Desde outubro de 2018, esse é o terceiro voo fretado que traz brasileiros de volta ao país. Naquele mês, foram trazidas 70 pessoas e em janeiro deste ano, mais 50.

Em janeiro, após a segunda leva de deportações, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não vai interferir nas leis norte-americanas. “Você acha que eu vou pedir para ele descumprir a lei dele? Tenha santa paciência. A lei americana diz isso. É só você não ir para os Estados Unidos de forma ilegal”.

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Ex-analfabeto, potiguar concorre a R$ 1,5 mi em torneio de pôquer e se prepara para o Mundial

Madson Moura só aprendeu a ler aos 22 anos, depois de se interessar pelo pôquer. Em dezembro do ano passado, o potiguar natural de Umarizal faturou R$ 1,2 milhão no campeonato brasileiro

Natural de Umarizal, município do Oeste potiguar, o jovem Madson Moura já acumula diversas vitórias desde que começou a se interessar pelo pôquer, jogo de estratégia que requer um alto nível de concentração. Em dezembro de 2019, o potiguar, de 28 anos, venceu o Campeonato Brasileiro de Pôquer e faturou R$ 1,2 milhão.

Madson, que é mais conhecido como “Urea”, está percorrendo o Brasil participando de torneios. Em janeiro deste ano, participou novamente do campeonato brasileiro, o BSOP, ficou em sexto lugar, ganhou R$ 58 mil e mais experiência para a carreira.

Nesta sexta-feira (7) e sábado (8), o jogador vai participar das etapas classificatórias do KSOP, circuito que acontece no Rio de Janeiro. “Estou muito ansioso para ganhar mais um título”, revelou Madson em entrevista ao Agora RN. Caso realmente vença a etapa, Urea pode receber R$ 1,5 milhão na premiação.

O reconhecimento e os prêmios fazem parte de uma vida bastante dedicada. Madson, antes de começar a jogar pôquer, não sabia ler nem escrever e trabalhava como tratador de cavalos. “Sempre gostei de animais e precisei trabalhar desde cedo”, afirmou.

“Foi observando meus antigos patrões em um jogo de pôquer que comecei a me interessar, há cerca de 14 anos. Na época, conclui que o mais importante na partida não era a sorte, mas sim a habilidade e a capacidade de pensar em estratégias”, contou Madson.

Com o objetivo de se aprofundar nas técnicas, Urea começou a estudar com a esposa Tâmara e conseguiu se alfabetizar aos 22 anos. Desde então, o atleta não parou de buscar conhecimento.

Agora, Madson se prepara para o Mundial, o WSOP, que vai acontecer em Las Vegas, nos Estados Unidos, ainda em 2020. “Minha presença está garantida. Esse é o meu sonho e continuo me dedicando para conseguir dar o meu melhor lá fora”, afirmou.

A história de Madson já serve de exemplo para os potiguares e brasileiros que gostam do esporte “da mente”. Admirado pelos colegas e pela família, Urea segue firme em busca de outros projetos dentro e fora do mundo do pôquer.

Torcida organizada do América é proibida de frequentar estádios por 10 jogos

Suspensão foi aplicada pela Polícia Militar e tem por base um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado junto ao MPRN e à Federação Norteriograndense de Futebol (FNF)

O Ministério Público do Rio Grande do Norte e a Polícia Militar traçaram novas estratégias para coibir a violência de torcidas organizadas nos estádios potiguares. Após reunião na manhã desta sexta-feira (7), na sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), ficou definido que a torcida “Ontem, Hoje e Sempre”, do América Futebol Clube, está suspensa de acessar as praças esportivas nas próximas 10 partidas do time.

Essa quantidade é relativa a jogos realizados no estado, sendo o América mandante ou visitante, e por quaisquer competições que o clube participe.

A suspensão foi aplicada pela Polícia Militar e tem por base um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado junto ao MPRN e à Federação Norteriograndense de Futebol (FNF) em setembro de 2014.

Para ler a íntegra do TAC formado em 2014, clique AQUI.

Uma cláusula do TAC estabelece que, caso a torcida organizada se envolva em atos de violência ou que coloquem em risco a ordem pública, serão aplicadas medidas educativas de advertência e suspensão de comparecimento aos estádios.

Essa medida de suspensão pode ser aplicada de 2 a 10 jogos, tendo esta torcida do América recebido a punição máxima de acordo com termo acordado.

Com essa medida, já a partir do próximo jogo envolvendo o América, não será permitido o acesso de torcedores que usem camisas, bonés, faixas ou qualquer outro material que faça alusão a essa torcida organizada. A próxima partida do clube no RN será a final do 1º turno do Campeonato Estadual, marcada para a quarta-feira (12), contra o ABC Futebol Clube, no estádio Frasqueirão.

Além da suspensão, em acordo com o MPRN, a Polícia Militar vai cobrar de todos os dirigentes de todas as torcidas organizadas que atualizem seus cadastros de sócios. Esse cadastro atualizado também já está previsto no TAC formado em 2014.

As torcidas organizadas devem remeter à PM um cadastro de cada integrante contendo nome completo, naturalidade, filiação, RG, CPF, endereço residencial, fotografia e assinatura até a segunda-feira (10).

Caso as torcidas organizadas não apresentem esse cadastro atualizado até a segunda-feira, o acesso ao Frasqueirão na quarta-feira será proibido.

Na próxima segunda-feira (10), o procurador geral de Justiça (PGJ), Eudo Rodrigues Leite, e o comandante geral da PM, coronel Alarico Azevedo, terão reunião com a delegada geral de Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva. O objetivo é discutir a investigação de atos de violência praticados por integrantes de torcidas organizadas e evitar que tumultos como o ocorrido no último confronto entre ABC e América voltem a se repetir.

Polícia prende mulher que escondeu cadáver por 2 meses em São Miguel do Gostoso

Companheira da vítima assumiu o crime ao ser presa nesta sexta-feira (7)

Policiais civis da Delegacia Municipal de Touros, com o apoio da Polícia Militar, cumpriram um mandado de busca e apreensão, nesta sexta-feira (7), em uma residência na cidade de São Miguel do Gostoso. Na ocasião, foi encontrado o corpo de Evandro Ronielinton da Silva.

De acordo com investigações, Evandro Ronielinton teria sido assassinado em dezembro de 2019, pela companheira dele, Jaqueline Barbosa de Araújo, que assumiu a autoria do homicídio.

O corpo foi encontrado no quintal do imóvel onde o casal morava. Jaqueline Barbosa foi conduzida à delegacia para autuação em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver. A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima através do Disque Denúncia 181.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Bandido morre após trocar tiros com a PM na Via Costeira

Confronto aconteceu na noite desta quinta-feira (6)

Um bandido morreu após trocar tiros com a Polícia Militar, na noite da última quinta-feira (6), na Via Costeira, em Natal. Outros dois criminosos, que também entraram em confronto com os policiais, conseguiram fugir.

De acordo com a PM, três homens encapuzados dispararam diversas vezes contra o efetivo da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipam), quando iniciou a troca de tiros. Durante a ação, um bandido foi atingido.

Junto do criminoso, foi apreendida uma pistola. A polícia segue em busca dos bandidos que fugiram.

Natal tem Carnaval!

Estamos às vésperas de brincar mais um grande Carnaval em Natal. Há alguns anos, essa frase pareceria sem sentido, diante das então escassas atrações. Porém, por esforço e ações decisivas da Prefeitura, a festa renasceu na cidade e hoje é um dos maiores eventos do nosso calendário cultural. As pessoas não deixam mais Natal em busca de outras cidades para pular Carnaval. Natal, definitivamente, tem Carnaval!

Hoje com programação extensa e diversificada, participação maciça dos artistas locais e muita mobilização popular, o Carnaval passou a ter importância estratégica para a cidade, reunindo em 2019 mais de 600 mil pessoas em nossos polos.

A Prefeitura tem muitas razões para investir no Carnaval. Uma delas ligada à questão econômica. Em 2019, o evento foi determinante para colocar em circulação na cidade mais de R$ 71 milhões, com reflexos positivos para o comércio e para o setor de serviços em suas mais diversas ramificações, gerando ganhos para todos.

Ainda no viés econômico, destaca-se o Turismo. Natal hoje é opção de destino para muitos brasileiros que querem aproveitar aqui os dias de reinado de Momo. Levantamento recente do Decolar, o maior portal de viagens do país, nos coloca como a sexta cidade mais procurada de todo o País no período. Outro impacto positivo se dá pela indução da economia criativa, com empregabilidade e geração de renda para os nossos artistas. Estamos falando de mais de 1.100 músicos potiguares envolvidos com a festa. Nada menos que 95% de todas as atrações contratadas são de músicos e profissionais potiguares.

Resta mais do que claro o retorno que o Carnaval de Natal garante ao investimento realizado, dentro da política da Prefeitura de valorizar o Turismo de Eventos, assim como fazemos com o São João e com o Natal em Natal.

Tenho a convicção de um novo êxito este ano, a partir da programação que lançamos há poucos dias, com atrações nacionais e locais de grande qualidade e aceitação popular. Uma lista extensa da qual fazem parte as jovens e já destacadas cantoras Iza (que abre o Baile de Máscara, no Largo do Atheneu, no dia 20) e a pernambucana Duda Beat, a nossa Roberta Sá, o grande Alceu Valença, o multiartista Antônio Nóbrega e os craques do Monobloco.

Eles vão se somar aos talentos locais, nomes como Luizinho Nobre, Sueldo Soares, Banda Du Souto, Dodora Cardoso, Isaque Galvão, Saia Rodada, Banda Grafith e Cavaleiros do Forró, entre tantos outros.

Um caldeirão de atrações que agrada a todos os públicos e reforça para Natal a justa fama de Carnaval Multicultural.

Tragédia no CT do Flamengo completa 1 ano; inquérito ainda não foi concluído

Dez jovens morreram no dia 8 de fevereiro de 2019; apenas três famílias, além do pai de um dos garotos – que é separado da mãe – fecharam acordos de indenização com o Flamengo

A tragédia no Ninho do Urubu, que vitimou dez jovens das categorias de base do Flamengo há um ano e deixou outros três feridos, ainda não teve seu inquérito policial concluído e está longe de ter um desfecho na Justiça, seja na esfera cível ou criminal. Em nota, o Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaedest/MPRJ) informou que o inquérito deve ser concluído neste mês de fevereiro.

O MP do Rio também lembrou que, logo após o incêndio, em uma câmara de conciliação, tentou, junto com a Defensoria do Rio e o Ministério Público do Trabalho, um acordo com o Flamengo, mas o clube recusou a proposta extrajudicial.

“O Gaedest/MPRJ e a Defensoria Pública, desde o início, com o apoio do Ministério Público do Trabalho, propuseram ao clube o modelo de um Programa de Indenização (PI), nos moldes do PI 447 utilizado com sucesso no acidente com o avião da Air France.

Tal PI possibilitaria ao Clube cumprir com todas as suas obrigações, conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de maneira rápida, eficiente e definitiva. O clube preferiu não aderir ao modelo do PI e tentar as negociações diretas com as famílias”, diz um trecho do comunicado.

A investigação para apontar as causas e os culpados pelo incêndio começou logo após a tragédia e chegou a ter seu inquérito apresentado pelo delegado Márcio Petra, da 42.ª Delegacia de Polícia (Recreio dos Bandeirantes), em maio do ano passado. Ele indiciava oito pessoas, mas foi devolvido pelo MPRJ, que solicitou novas diligências. Um ano depois do incêndio, ainda não foi concluído.

“Após primeira análise do conjunto de provas reunidas e audiências solicitadas pelas defesas dos indiciados, o Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (Gaedest/MPRJ) determinou a realização de mais diligências investigatórias, tais como oitivas de representantes de órgãos técnicos de licenciamento e de engenharia”, informou o MPRJ.

Em dezembro, o Ministério Público do Rio devolveu o inquérito pela segunda vez à Polícia Civil, pedindo, desta vez, que a CBF seja intimada para fornecimento de cópia e informações sobre o certificado de clube formador de atletas de base do futebol. O MP também solicitou que a Polícia Civil ouça Marco Polo Del Nero, presidente da CBF à época, e a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que é signatária do certificado.

Segundo o órgão, devido “à complexidade da investigação, número de indiciados e variáveis jurídicas”, ainda não é possível indicar quantas pessoas serão indiciadas, tampouco sobre quais crimes elas deverão responder.

No Flamengo, o assunto sempre foi tratado de maneira reservada. No último sábado, o presidente Rodolfo Landim, o vice geral e jurídico, Rodrigo Dunshee, e o CEO Reinaldo Belotti, responderam a questões previamente escolhidas pela assessoria rubro-negra e falaram sobre a tragédia à Fla TV, canal oficial do clube. “É uma situação que está sendo vista pela Polícia, pelas autoridades, pela Justiça.

No dia que concluírem essa questão, tirarem as conclusões e apontarem as causas e eventuais culpados, aí o Flamengo vai se manifestar internamente”, disse Rodrigo Dunshee.

Indenizações

Na esfera cível, apenas três famílias, além do pai de um dos garotos – que é separado da mãe – fecharam acordos de indenização com o Flamengo. Uma cláusula de confidencialidade impede que os valores sejam revelados.

É muito provável que, com o inquérito concluído, outras famílias devem buscar a Justiça contra o Flamengo. “Como a posição do Flamengo tem sido de intransigência para continuar as negociações e querer resolver de uma maneira amigável essa situação, tanto em nível coletivo quanto em nível individual, a única saída parece ser a judicialização do caso”, diz o defensor público do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Chow.

Além de estar envolvido coletivamente no caso, a Defensoria também atua individualmente, representando a família de Samuel Rosa.

A primeira a acionar o clube carioca judicialmente foi Rosana Souza, mãe de Rykelmo Viana. Ela pede R$ 6,9 milhões na Justiça – R$ 3 milhões por danos morais e R$ 3,9 de pensão. Além disso, quer que seja anulado o acordo do clube com o pai de Rykelmo, José Lopes Viana, de quem é divorciada.

O próximo a processar o Flamengo será Cristiano Esmério, pai do ex-goleiro Christian. O advogado de Cristiano, Márcio Costa, confirmou que irá ingressar nos próximos dias com a ação judicial. O valor pedido gira em torno de R$ 9 milhões, incluindo indenização e pensão, e foi calculado com base na carreira dos últimos goleiros revelados pelo time rubro-negro – Júlio César, Marcelo Lomba, Paulo Victor e César.

Em dezembro, o MPRJ e a Defensoria Pública do Rio conseguiram liminar junto à 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca determinando que o Flamengo pague R$ 10 mil mensais a cada uma das famílias dos mortos e dos feridos. Desde que houve o incêndio, o clube vinha fazendo depósitos “espontâneos” de R$ 5 mil a cada mês. “Era para que essas famílias pudessem ter tranquilidade de negociar um acordo com o Flamengo sem ter necessidade emergencial de caixa”, justificou Dunshee nas explicações dadas via TV oficial do clube.

Um valor definitivo sobre a indenização a ser paga ainda será definido pela Justiça. Certo é que MPRJ, Defensoria Pública e Flamengo divergem frontalmente dos números – que não são informados diretamente. Para o Flamengo, os valores sugeridos extrapolam o que o clube considera o adequado. “Chegamos a um valor com as famílias que nós consideramos que era muito alto, e muito acima dos precedentes da Justiça brasileira”, apontou Rodrigo Dunshee. “É a nossa oferta. A gente tem um limite.”

Os outros 16 atletas que estavam no CT no dia do incêndio foram indenizados, inclusive os três feridos, Francisco Dyogo e Cauan Emanuel e Jhonata Ventura, este último que ainda se recupera das graves queimaduras sofridas pelo corpo e, por isso, não voltou aos treinos.

Em janeiro, cinco dos 16 garotos feridos foram dispensados pelo Flamengo: Felipe Cardoso, João Victor Gasparín, Naydjel Calleb, Wendel Alves e Caike Duarte. O clube alega que a decisão foi tomada embasada em uma avaliação técnica.

“Circuito Verão Nísia” chega a Camurupim para última etapa

São atividades de esporte, lazer, cidadania e muito mais, desenvolvidas de forma gratuita pela prefeitura da cidade

O “Circuito Verão Nísia Floresta” chega à quarta e última etapa neste domingo (9). Desta vez, as atrações do evento vão agitar as areias da praia de Camurupim.

São atividades de esporte, lazer, cidadania e muito mais, desenvolvidas pela prefeitura de Nísia Floresta. As ações são todas gratuitas.

Confira a programação completa:

Domingo (09/02/2020)⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Local: praia de Camurupim ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

8h30 – Atendimentos das Secretarias Municipais

9h – Zumba

9h30 – Início das Competições Esportivas

10h – Brincadeiras

10h30 – Competição de funcional

11h – Atração Musical

13h – Intervalo

14h – Final do Concurso Musa do Verão 2020

15h – Atração musical

16h – Finais das Competições esportivas

17h – Encerramento

Chegada da Zona Azul inquieta centenas de flanelinhas em Natal

Ilegais por comercializar um bem público (as ruas), trabalhadores informais começam a se preocupar com possível estacionamento rotativo na capital

Enquanto a Secretaria Municipal de Administração (Semad) revê o processo de licitação para o controle de estacionamento pago nas vias públicas de Natal, uma categoria de trabalhadores informais anda preocupada.

“Como é? Esse negócio vai funcionar mesmo?”, pergunta, incrédulo, Tiago Silva, de 35 anos, que está há pelo menos 12 no mesmo ponto em Petrópolis, onde mantém uma clientela fixa de carros que lhe rende em média R$ 50,00 todos os dias. E bem mais do que isso em eventos públicos.

O modelo a ser adotado na cidade, num prazo ainda indeterminado, prevê a abertura de mais de 2 mil vagas rotativas para veículos em bairros comerciais. E essa é uma conta que não fecha para Tiago. “Com a prefeitura concorrendo com a gente, acabou”, diz.

Numa cidade onde a maioria dos estacionamentos serve a quem trabalha ou estuda no local onde deixa o carro, o grande problema é que as vagas nunca existem para quem deseja apenas fazer uma compra ou resolver um problema.

Pode-se dizer que Tiago integra uma minoria bem-sucedida, já que trabalha numa rua mais arborizada, frequentada por gente de classe média que precisa desesperadamente estacionar seu carro para trabalhar.

A poucos metros dali, numa via mais movimentada de comércio, porém, a situação é bem diferente, pois o número de clientes de lojas com carros é maior do que de funcionários, e a ideia de rotatividade funcionaria melhor.

Já não é o que acontece no Alecrim, onde a maioria das vagas é tomada logo cedo pelos empregados de lojas e ambulantes. Segundo a associação das empresas de lá, essa situação já fez o bairro perder 40% de sua frequência na comparação com poucos anos atrás. Essa diferença acaba favorecendo principalmente os shoppings centers da cidade.

A preocupação do guardador Tiago é mais objetiva. “A Prefeitura vai poder pagar o que a gente ganha se nos contratar para trabalhar nessa tal Zona Azul?”, ele pergunta, emendando logo em seguida: “Porque, se acontecer isso (os estacionamentos rotativos pagos), ninguém vai dar nem mais um tostão gente, nem os comerciantes”.

Conscientização

Não existe um número oficial de quantos flanelinhas ganham a vida nas ruas de Natal. Nem os agentes de trânsito, como Alexandre Nascimento, que trabalha de moto, arrisca um palpite. Mas ele opina: “Vai dar muito trabalho para conscientizar as pessoas”.

Problemas com os flanelinhas ele diz ter pouco, exceto durante shows públicos, quando é comum eles cobrarem adiantado um preço para lá de salgado das vagas, que são em áreas públicas. “Aí os motoristas reclamam porque isso é extorsão e dá até a condução de guardador para a delegacia”, diz.

Outro problema que dá muita confusão, segundo ele, é o estacionamento proibido induzido pela ação do flanelinha.

“O sujeito deixa o carro na confiança que não vai tomar multa. Vem o agente de trânsito e multa. Aí o guardador esconde o papel da infração do motorista, já que, se ele soubesse, não pagaria o guardador e ficaria muito bravo. Pronto: confusão armada”, diz o agente de trânsito.

Zona Azul, o que falta?

A concessão para estacionamento nas ruas da capital é debatida desde fevereiro do ano passado. As áreas disponíveis para a guarda temporária de carros e motos serão dispostas em cinco bairros – Alecrim, Cidade Alta, Tirol, Petrópolis e Ribeira.

O atual certame contempla ainda a manutenção e gerenciamento de um sistema para venda e administração de créditos – por meio de um software – para o controle das vagas rotativas de estacionamento. Além disso, delimita também o fornecimento, instalação e manutenção de sinalização vertical e horizontal dos espaços.

Quando for implantado, o sistema funcionará todos os dias, das 8 às 18 horas, e aos sábados das 8 às 13 horas inicialmente nas Avenidas 1 parte e 2, no Alecrim; Campos Sales, Rodrigues Alves, paralelas de Petrópolis; Duque de Caxias, na Ribeira e Deodoro da Fonseca, no centro, também estão na mira do projeto.