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terça-feira, 24 de julho de 2018

CAUSA NOBRE: Instituto Neymar leiloa um dia com Gisele Bündchen

Leilão beneficente acontece nesta quinta-feira (19), em São Paulo, com a presença de vários famosos


Na próxima quinta (19), cerca de 700 pessoas, entre personalidades, atletas e empresários brasileiros irão se reunir no Hotel Unique, em São Paulo, para a segunda edição do leilão beneficente do Instituto Neymar Jr., que arrecada fundos para a instituição do jogador de futebol.
Além do craque, Bruna Marquezine também será anfitriã do evento, que terá apresentação de Glória Maria, Serginho Groisman, Tom Cavalcante, Patricia Abravanel, Pedro Bial e Sabrina Sato.
O leilão oferece 24 lotes físicos, como uma bola e uma camisa oficial da seleção brasileira autografadas por Pelé, como também experiências. Entre elas, passar um dia ao lado de Gisele Bündchen nos Estados Unidos, enquanto ela fotografa a próxima campanha da Rosa Chá; uma viagem para a Pousada Maria Bonita, Fernando de Noronha, oferecida pelo casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank e um convite VIP para o próximo desfile da Dolce & Gabbana em Milão (que vem acompanhado do mais novo lançamento da grife, a bolsa Devotion). Quem for muito fã de Neymar pode comprar um encontro com ele durante a gravação do programa Neymar Jr. Entre Amigos ou tentar uma vaga no time do craque no campeonato de futebol amador Neymar Jr’s Five.
O valor arrecadado será revertido para as atividades desenvolvidas pelo Instituto, uma associação sem fins lucrativos que promove a inclusão social de crianças e jovens de 7 a 17 anos, oferecendo disciplinas próprias e complementares ao seu desenvolvimento, com foco principal na diminuição da evasão escolar. Na última edição do leilão, foram arrecadados R$ 2,5 milhões.

FAMOSOS: Bruna Marquezine confessa que fez plástica no nariz

Bruna realizou a rinoplastia estruturada com Volney Pitombo, médico que já realizou cirurgias plásticas em outros artistas


Depois de muito tempo evitando polêmica, a atriz Bruna Marquezine confirmou que realizou plástica no nariz. Apesar de nunca ter se pronunciado sobre o assunto, os fãs da atriz na internet especulavam sobre o procedimento.
Na madrugada desta segunda-feira, 23, um perfil de notícias sobre famosos postou uma comparação entre duas fotos de Bruna, escrito: “Bruna jura que não fez plástica no nariz, mas ficou ótimo”. A atriz, então, rebateu nos comentários: “Nunca neguei, só disse que não achava relevante falar do assunto na época (ficou mara mesmo)”.
Bruna realizou a rinoplastia estruturada com Volney Pitombo, médico que já realizou cirurgias plásticas em outros artistas como Débora Bloch e Tatá Werneck.

2° CASO: Sargento da PM é morto a tiros em São Gonçalo

Sargento da reserva Gilson Antônio Siqueira, de 51 anos, foi atingido por dois tiros


Mais um policial militar foi assassinado neste ano no Rio Grande do Norte. Na noite dessa segunda-feira (23), o sargento da reserva Gilson Antônio Siqueira, de 51 anos, foi atingido por dois tiros e morreu. O caso aconteceu em São Gonçalo do Amarante.
De acordo com informações policiais, o militar estava em casa quando foi atingido por dois disparos de .40 na cabeça.
O sargento é o 20º agente de segurança pública morto em 2018 no RN. Ao todo, foram 18 policiais militares e dois civis.

TRAGEDIA: Rompimento de represa no Laos deixa 6,6 mil desabrigados

Represa Xe Pian Xe Nam Noi rompeu-se ontem


Centenas de pessoas estão desaparecidas e 6,6 mil ficaram desabrigadas após o rompimento de uma represa hidrelétrica localizada no Sul do Laos, em uma região sujeita a grandes inundações, conforme informações de autoridades locais ouvidas nesta terça-feira (24) pela agência de notícias laosiana.
A Represa Xe Pian Xe Nam Noi, localizada a 550 quilômetros da capital, Vientiane, rompeu-se ontem. Segundo a Agência. EFE, a água inundou seis aldeias.
Brasil expressa pesar
Em nota divulgada nesta terça-feira (24) pelo Itamaraty, o governo brasileiro manifestou pesar pelo rompimento da represa no Sul do Laos, que provocou mortes e afetou diversas localidades do país asiático.
“O governo brasileiro tomou conhecimento, com pesar, do rompimento de represa de usina hidrelétrica em construção na província de Attapeu, no Sul do Laos, na noite de 23 de julho. O acidente afetou diversas localidades na região, com vítimas fatais”, diz a nota.
Na mensagem, o governo brasileiro expressa ainda condolências aos parentes e amigos das vítimas e estende sua solidariedade ao povo e ao governo do Laos.

MERCADO DE TRABALHO: Prefeitura oferece 550 vagas para cursos qualificação profissional

Inscrições começam no dia 1º de agosto e seguem até 8 de agosto


Quem está a procura de um curso de qualificação, deseja aumentar suas chances na disputa por uma vaga no mercado de trabalho ou busca um incentivo ao empreendedorismo já pode se preparar. A partir de 1º de agosto até a quarta-feira (08/08), das 08h30 às 16h30, a Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtas), vai abrir inscrições para os Cursos Gratuitos de Qualificação Profissional.
São 231 vagas distribuídas nos cursos de Iniciação à Informática; Operador de Micro; Vendas; Almoxarifado; Design de Sobrancelhas; Corte de Cabelo; Escovas e Penteados; Qualidade no Atendimento; Biscuit; Crochê no Grampo; Repositor de Mercadorias; Recepcionista; Promotor de Vendas; Confecção de Vassouras em Garrafa Peti, destinadas às pessoas que encontram-se em situação de desemprego, jovens (a partir de 15 anos) e idosos que almejam a inserção no mercado de trabalho.
Além dessas, a Prefeitura também vai abrir mais 300 vagas para usuários da rede socioassistencial (acompanhados pelas unidades descentralizadas da Semtas).
Administrados pelo Departamento de Desenvolvimento e Qualificação Profissional (DDQP), os cursos têm a carga horária composta por até 200 horas/aulas, nos turnos da manhã e da tarde.
No ato da inscrição é necessário levar:
  • Identidade
  • CPF
  • PIS
  • NIS (Número de Inscrição Social)
  • Carteira de Trabalho
  • Comprovante de Residência (últimos dois meses)
  • Comprovante de Escolaridade
  • Comprovação de Conhecimentos Técnicos (se o curso exigir).

GATO NO AGRESTE: Dono de parque de diversões é preso por furtar energia em Montanhas

Crime vinha sendo praticado há vários dias e colocava em risco a segurança dos frequentadores


A Polícia Militar prendeu, depois de uma inspeção da equipe de plantão da Cosern que constatou a prática de furto de energia elétrica (o popular “gato”), Pedro Fernandes Filho, 58 anos, responsável pelo parque de diversões “Santa Terezinha”, instalado na Rua São João, na cidade de Montanhas, na região Agreste.
O crime vinha sendo praticado há vários dias e colocava em risco a segurança dos frequentadores do local. O eletro traficante foi preso no último sábado, 21, e ficou detido na Delegacia de Nova Cruz, onde foi arbitrada fiança pelo delegado de plantão e, após pagamento, foi solto nessa terça-feira, 23.
De acordo com Gilmar Mikeias, Gestor da Cosern na região Agreste, as ações de combate aos furtos de energia elétrica foram intensificadas em todo estado. “O desvio de energia elétrica é crime, previsto no artigo 155 do Código Penal, e a pena pode chegar a quatro anos de reclusão”, lembrou Mikeias. “Além de crime, o gato representa risco de morte a quem faz e a quem está próximo”, complementou.
A infração também provoca perturbações no fornecimento de energia elétrica e parte do prejuízo é dividida por todos os consumidores na hora do reajuste tarifário homologado pela Aneel anualmente.
De janeiro a junho, a Concessionária registrou cerca de 1.600 ocorrências da prática criminosa em todo estado, a maioria feita por meio de denúncias anônimas da população por meio do telefone 116, todas comprovadas pelas equipes de campo.
A estimativa da Cosern é de que, por ano, são desviados em média 60 milhões de kWh de energia elétrica em todo estado com os “gatos” – o que representa um prejuízo médio de R$ 28 milhões à concessionária. Numa simulação, seria possível utilizar a energia furtada para abastecer:
* 33 mil casas durante 1 ano; ou
* O município de Macau ou o bairro de Nossa Senhora da Apresentação, em Natal, durante 1 ano; ou
* O município de Mossoró durante 1 mês; ou
* Todas as residência da Zona Sul de Natal durante 3 meses.

FORÇAS DOS VENTOS: Petrobrás vai gerar energia eólica no mar a partir do RN

Licitação para a instalação de uma planta-piloto da empresa no Rio Grande do Norte será feita ainda este ano


Inédita no Brasil, a geração de energia eólica no mar começa a dar seus primeiros passos no País pelas mãos da Petrobrás. O negócio promete ser tão bem sucedido quanto a geração eólica em terra, disse o diretor de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão da estatal, Nelson Silva. A licitação para a instalação de uma planta-piloto da empresa no Rio Grande do Norte será feita ainda este ano, revelou o executivo, que aguarda o licenciamento do projeto no Ibama para iniciar o processo.
A ideia é instalar torres de geração eólica, ou aerogeradores no jargão do setor, ao lado de plataformas em campos rasos do Nordeste, região brasileira com maior potencial para gerar energia a partir do vento. “A vantagem no offshore (no mar) é que se espera um fator de capacidade maior do que em terra”, explicou Silva. A previsão é que a planta-piloto comece a funcionar em 2022.
O fator de capacidade do Brasil, índice que mede o grau de aproveitamento dos aerogeradores para produzir energia eólica, é um dos maiores do mundo. Em janeiro, complexo eólico no Ceará, de propriedade da Echoenergia teve média do fator de capacidade superior a 60% ante 25% da média mundial. A vantagem da geração no mar, dizem especialistas, é que os aerogeradores, ou turbinas eólicas, podem ter capacidade maior do que os instalados em terra.
O Brasil começou a gerar energia eólica em 2005 – pouco menos do que 30 megawatts (MW). Em 2009, quando ocorreu o primeiro leilão do governo incluindo a oferta de empreendimentos eólicos, o Brasil gerava 600 MW. Hoje, essa geração ultrapassa os 13 mil MW e, somente com os leilões já realizados, deve atingir 17,8 mil MW em 2023. Atualmente, a geração eólica abastece 10% da população brasileira, ou 22 milhões de pessoas, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
Segundo o Ibama, a Petrobrás entrou com o pedido de licença ambiental para a planta-piloto de geração eólica offshore em maio e o órgão já emitiu o Termo de Referência para que a empresa elabore o Relatório Ambiental Simplificado (RAS) para obter autorização. Pelo fato de já ter um equipamento no campo (plataforma), o Ibama já possui estudo ambiental do local, informou o órgão.
Se o projeto se mostrar economicamente viável, a expectativa do diretor da Petrobrás é de que seja a primeira de uma série de unidades que irão comercializar energia elétrica no mercado brasileiro a partir da geração eólica no mar. Para acelerar os investimentos, a estatal busca a parceria de empresas com experiência no segmento, como a francesa Total e a norueguesa Equinor (ex-Statoil).
“Vamos utilizar a experiência dessas empresas e os próprios dados que temos das medições das plataformas no Nordeste e da geologia do local, da medição de ventos e das marés”, explicou Silva. Segundo ele, a Petrobrás já está mais forte financeiramente e pode começar a olhar projetos de mais longo prazo e a investir em energia renovável.

REFORMA TRABALHISTA: Sindicatos do RN chegam a perder mais de 50% de arrecadação com fim do imposto obrigatório

Crise se instituiu, principalmente, nas entidades que representam trabalhadores do setor privado


O fim da obrigatoriedade do imposto sindical, instituído pela reforma trabalhista, afetou as finanças de muitos sindicatos no Rio Grande do Norte. A crise se instituiu, principalmente, nas entidades que representam trabalhadores do setor privado. No Sindicato dos Empregados em Supermercados (Sindsuper), por exemplo, a queda na receita pode ser de mais de 50% este ano.
“Antes da reforma trabalhista ser aprovada, a gente recebia, por ano, R$ 700 mil. Agora, do jeito que está se caírem R$ 300 mil este ano vai ser muito”, previu o presidente interino do Sindsuper, Tales Freitas.
Para compensar a queda na arrecadação, Freitas conta que “acordos com as empresas têm sido feitos para beneficiar os trabalhadores e, consequentemente, o sindicato”.
A antecipação do Sindsuper nas negociações patronais demonstra uma tentativa de evitar que o empregado negocie sozinho. Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT) essa possibilidade, prevista na reforma, é pior do que o próprio fim da contribuição sindical.
“É que a autonomia do sindicato foi afetada. Uma coisa é todo mundo negociar melhorias e outra é o trabalhador fazer sozinho. Isso prejudica toda a classe”, argumentou a presidente da CUT no estado, Eliane Bandeira.
Para evitar que os sindicatos mergulhem mais fundo na crise, a CUT trabalha em iniciativas como o incentivo à sindicalização. Outra medida é a chamada taxa negocial que seria uma quantia a ser paga, de acordo com a presidente, “quando um sindicato conseguir, por exemplo, um aumento para determinada categoria. Aí todos os beneficiados, mesmo os não sindicalizados, contribuiriam com a entidade”.
Outra medida buscada pelos sindicatos é a prestação de serviços de importância relevante para o bem estar dos trabalhadores. Nisso, o Sindicato dos Técnicos Administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte foi um dos pioneiros. A entidade aboliu o imposto sindical antes mesmo da aprovação da reforma para buscar associados através da oferta de serviços garantidos por quem se junta ao órgão.
“Temos, por exemplo, uma carteira para associados que garante desconto em vários estabelecimentos comerciais. Nos cinemas, o abatimento chega até a 50%. Tem também a história do nosso plano de saúde, que o Ministério Púbico contestava, mas que conseguimos tornar lei na Assembleia Legislativa e, assim, garantir assistência aos associados”, destacou o presidente da entidade, Francisco Elineudo Melo.

ENTREVISTA: Capitão Styvenson: “Vale a pena ser honesto, se sacrificar, se indispor, não ser corporativista”, diz sobre o clamor por sua candidatura.

Militar diz que quer se candidatar, mas ainda não escolheu o partido e não se esquiva de  comentar posições sobre temas polêmicos debatidos no Senado.


Em entrevista exclusiva ao portalnoar.com, o Capitão Styvenson confirmou que pretende disputar o Senado nas eleições deste ano. Porém, relatou a dificuldade de encontrar um partido que o ofereça liberdade de ação e pensamento, assim como garantias de que ele poderá fazer a política da forma que ele acha que deve ser. Além disso, o Capitão se posicionou sobre temas polêmicos debatidos no Congresso Nacional, como privatizações, aborto e união civil homoafetiva. Styvenson revelou ainda como pretende atuar no Senado e destacou o desejo de “investigar, processar e julgar figuras intocáveis”. Confira a entrevista:

Hoje, seu nome é visto como um forte concorrente ao Senado. Como o senhor avalia esse apelo popular que começa a surgir em torno do seu nome?
Eu vejo com muita alegria, por ter meu trabalho reconhecido, um trabalho que as pessoas reconhecem. Mostra que vale a pena ser honesto, se sacrificar, se indispor, não ser corporativista. Tudo o que passei até aqui. O melhor prêmio é o reconhecimento. Então, é bem diferente de não ter um nome, uma história, uma máquina pública ao meu favor e as pessoas estarem reconhecendo uma vida inteira profissional que desempenhei. Eu me sinto lisonjeado, por as pessoas estarem buscando meu nome, como a pessoa que realmente fez alguma coisa.

Então, o senhor é pré-candidato ao Senado?
Só pelo fato de ter me afastado das funções, pois precisei de mais tempo para pensar, já sou pré-candidato. As pessoas precisam entender que eu preciso de tempo. Se eu tivesse essa ânsia por entrar na política, já tinha escolhido um partido grande, com muita estrutura. Eu ainda não fiz isso porque não tenho essa ganância. Se for pra entrar, tem que ser com segurança, prudência, cautela. Meu partido são as pessoas que acreditam em mim. No meu trabalho.

Quais os partidos chamaram o senhor?
Nem lembro mais. Já misturou tudo. Muitos fizeram propostas e receberam uma contra-proposta. Ficaram de me dar as respostas. Eu já disse minhas condições. Está ficando até repetitivo. Quero duas coisinhas básicas: liberdade e garantias. Liberdade pra eu poder pensar, pra eu poder agir, pra eu poder não ser manipulado, pra eu não estar preso a ninguém, por eu escolher com quem eu posso ir, com quem eu quero estar perto. Será que temos o direito de escolher, de ser cautelosos?

No caso, seriam os suplentes?
Também. Liberdade é para tudo. Não é só para eu entrar no partido e depois ficar preso a ele.

O deputado estadual Kelps Lima, presidente estadual do Solidariedade, tem externado o desejo de ter o senhor como candidato ao Senado pela legenda. O que o senhor diz sobre essa proposta?
Eu fico feliz. É mais uma das pessoas que acreditam no meu trabalho, no meu potencial, no que eu já fiz e no que eu posso fazer ainda, porque não é fácil você ser reconhecido, pelo menos para mim, por fazer uma coisa tão simples, que aprendi desde criança, que é ser honesto, ter personalidade, ter uma opinião definida sobre as coisas, não ceder, não ser oportunista, querer usurpar o poder. Eu tenho um pensamento pelo coletivo.

O senhor então não decidiu se vai ser candidato ou se filiar a algum partido?
Sobre a questão das definições, eu sou pré-candidato ao Senado. Falta só o partido. Não tenho como negar o pedido das pessoas. É inevitável. É muita gente pedindo a mesma coisa. Acho até preocupante não atender essas pessoas, porque há um clamor, há um pedido.

De qual partido hoje o senhor está mais perto?
Conversei com todos. Hoje nosso País é mais partidário do que político. Eu vi uma reportagem dizendo que nossos jovens não estão nem aí para a política. Então, qual o nosso futuro, se ninguém se interessa pela política. Eu também não me interessava até ontem. Mas quando começou esse tsunami de gente pedindo, eu fui me informar, ler, pesquisar. Fui conhecer e vi que sem a política a gente não se move. É imposto alto, saúde deficiente, educação falha, segurança precária. Isso é de anos. Vem da política antiga, do café com leite, do toma lá dá cá, tudo farinha do mesmo saco. Isso a gente vê na história. Até hoje persiste. Então, porquê não tenho liberdade de dizer as minhas condições são essas? Não posso fazer isso? Eu tenho que estar acorrentado, submetido a seguir o mesmo caminho que eles disseram que eu tenho que seguir, sem vontade própria, personalidade, para agir a favor das pessoas?

Qual sua avaliação sobre o trabalho da bancada federal hoje?
Vejo ineficiência total. Buscam mais para eles do que para a população. A minha opinião é a mesma que a maioria das pessoas tem. A bancada está longe de atender os anseios populares. Na minha opinião, a bancada deve ter pessoas que representem o Estado e a população com coragem, honradez e determinação, força para brigar pelo que é nosso e não aceitar o que os partidos e empresas estão solicitando a essa bancada.

O senhor vai trabalhar a campanha pregando esses valores?
É assim que eu sou. Na campanha, na vida ou na polícia, é assim que eu sou. Não vou me moldar, como esses políticos que estão aí a mil anos. Não vou me dobrar a esse modus operandi de política arcaica que está destruindo o País.

O senhor decide o partido ao qual vai se filiar?
Por lei, até o dia 5 de agosto. Mas, se os partidos fizerem suas convenções e não me aceitarem mais, cara, eu tentei, eu dei minha proposta. Preciso de liberdade e garantias. Liberdade de atuar, falar, pensar, agir, ser o que sou. Não irei para um partido sem garantia, sem liberdade, sem nada. Não entro para ser fracassado. Tenho que ter cuidado, cautela, responsabilidade para tomar decisões. Eu tenho que estar 100% seguro, para poder fazer o melhor.

Por que o senhor acha que precisa de renovação?
É melhor colocar um novo que você nunca viu, do que esses políticos profissionais que aí estão. Não é só o capitão Styvenson que é bom não. O problema é que os que nunca entraram na política aceitaram as condições. É uma opção deles. É um direito deles. Agora, eu não vou perder minha liberdade e aceitar condições pra ficar no mesmo nível dos políticos antigos, que fazem acordos, conchavos, por tempo de TV, divisão de cargos.

Em 2016, o senhor não quis entrar na política. Agora, é diferente por qual razão?
Em 2016, foram partidos que me chamaram. Uns dois ou três. Não pestanejei. Disse não. Dessa vez é diferente. São as pessoas, por onde ando, nas redes sociais, em todo canto. Tem gente que acha que sou a solução, mas sou uma pessoa que pode mostrar a solução pra quem é limpo, sério, honesto.

Tem algum partido com o qual o senhor se identifique?
Tenho apresentado minha proposta. Não estou fazendo nada de errado. Essa situação do poder nas mãos dos partidos é algo que precisa ser revisto.

Algum já aceitou sua proposta?
Não. É sempre assim: vamos ver… vou pensar… Fico aguardando o retorno. Quando digo que não sou obrigado a apoiar alguém, soa como egoísmo.

O senhor então quer uma candidatura sem apoiar nenhum outro candidato a outro cargo?
Sim. E qual o problema de querer fazer sozinho? Ah, não tem que ser em conjunto. Aí eu vou me juntar com quem? Esses que estão aí não precisam de mim. Já tem fundo partidário demais. São R$ 2 bilhões de fundo partidário. Eles já têm experiência demais. Eles não precisam do Capitão Styvenson não. São profissionais da politica. Eles se vangloriam que sabem fazer política há 30 ou 40 anos. Quem apoia o meu trabalho foi o meu trabalho. Eles querem que eu transfira esse apoio que a população me dar. Querem uma transfusão de mim, através do povo. Então, não queiram transfusão de sangue com ninguém, porque não vou dar. O trabalho feito por mim e por minha equipe não foi feito por eles. Cada um mostre o seu trabalho. Se você for ver essa candidatura avulsa de forma individual, eu puxo pra mim a responsabilidade de acertar ou errar.

É interessante que tem eleitores do PT e de Bolsonaro declarando voto ao senhor. Como é ter simpatizantes de dois extremos?
Cada vez que polariza, que se distancia, o problema fica centralizado. E quem está no centro? As pessoas. Se eu conseguir unir os dois, é isso que precisamos como ser humano. Não é como partido não. Eu sempre falo que o problema são os partidos. O problema é partidário. A minha política é fazer o melhor para as pessoas, independente de direita ou esquerda.

O senhor se considera de direita, esquerda ou se centro?
Eu me considero eficiente na missão que me derem.

Em relação à economia, o senhor defende o modelo do Estado maior ou as privatizações?
Muito boa essa pergunta. Se a empresa pública gera capital, tem lucro, abre concursos, não tem cargos com indicações políticas, não tem envolvimento em escândalos, é respeitável e tem potencial internacional para investimentos? Se ela tiver essas características, não há razão para privatizar, se é tão boa, tão bem gerida, se ela dá lucro e gera empregos… Agora, empresa pública que só serve para cabide de empregos para deputado, senador e ministro; que só serve para abastecer partidos, que é vítima de escândalos e que ninguém confia… vai fazer o quê com isso? Manter um problema desses? Não. Eu analiso o que é eficiente e o que não é, o que é rentável e o que não é, o que é melhor. Sou contra privatizar o que deu certo e a favor de privatizar o que não presta. Eu sou do setor público.

Em relação aos costumes, o senhor se considera mais conservador ou liberal?
Eu me considero respeitador. Minha formação foi de uma educação mais familiar. Eu nasci em Rio Branco, Acre, e minha família era eu, minha mãe, meu pai e minhas irmãs. Eu vivia em ambiente familiar nesse aspecto. Então, é inevitável o pensamento de que o poder pátrio tem que ser respeitado. Que os filhos têm que obedecer aos pais, que tem que ter regras, horários. Agora, não sou a favor do desrespeito. De desrespeitar as pessoas, de ofender as pessoas. Todos têm liberdade da fazer o que querem fazer, na sua vida íntima ou até pública, desde que não ofenda o direito do próximo.

O senhor é a favor ou contra o aborto?
Depende do caso. Nem pode ser uma ditadura e nem uma anarquia. É preciso haver equilíbrio.

No caso, regras para a permissão?
Já existe, no caso de estupro. Temos tantos métodos anticoncepcionais. Por que as pessoas que não querem ter filhos não fazem isso? Agora, se o problema é de um caso de violência contra a mulher, se ela não consentiu, vai ser obrigada a passar por aquele sofrimento psicológico? Eu creio que precisamos ser mais empáticos, nos colocar no lugar das pessoas. A questão de religião é outra coisa. O Estado não é religioso. É laico. Problema de religião é dentro da igreja. Estou falando de problemas que se tratam de pessoas.

O senhor é a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo?
Não vejo problema nenhum. Se você tem seus bens, trabalha, vive na sua casa, faz tudo certinho, qual é o problema de ter sua união civil com seu parceiro ou sua parceira? O que não pode é desrespeitar o próximo. Eu aprendi que o natural seria homem e mulher, mas a sociedade evoluiu, ganhou liberdade. O problema é a agressão entre as pessoas contra outras por diferenças. Se a gente vivesse com mais respeito, humanidade, amor ao próximo, a gente viveria melhor.

Em relação às cotas para minorias nas universidades e em concursos públicos?
Até corrigir a base de educação, saúde, lazer, esporte, dignidade. O problema é de base. Precisamos de um ensino igualitário. De oportunidade igual para todos desde criança. O ensino público não presta. Tudo o que é público… O ensino de qualidade é privado, a saúde de qualidade é privada, a segurança também. Quando tivermos uma base igual para todos, pode mudar, mas até equilibrar, tem que ter.  Por exemplo, 80% dos presos lá em Alcaçuz de 18 anos são analfabetos. Será que eles tiveram opção de escolha, por a base não ser igualitária? Será que eles poderiam ter tido outra vida, se tivessem oportunidades iguais desde criança? Precisamos olhar para a base.

O senhor é contra a regularização da prostituição?
É uma questão de formalidade. Existe até antes de cristo. O que existe é preconceito, discriminação e falta de respeito. É preciso entender o porquê de a pessoa partir para a prostituição. É um problema que se precisa encontrar a origem. No nosso País, queremos sempre tratar o problema terminal e não o início.

O que o senhor acha que pode fazer como senador em benefício do Estado?
Liberar recursos, verba, dinheiro, para o Estado. Também fiscalizar a aplicação desses recursos. Legislar a favor do Estado. É mais fácil ajeitar o Rio Grande do Norte de Brasília pra cá do que tentar de baixo. Está faltando um senador que represente as pessoas de forma íntegra, honra, moralidade, determinação e foco. Quando não se tem, ficam calados, como hoje em dia. Um senador que haja em benefício das pessoas e não de partidos ou deles mesmos. Precisa de um Senador que bata na mesa e diga: meu Estado existe e eu quero benefícios pra ele. É interessante que no Senado é tudo igualitário, a mesma representação para todos os Estados. Uma das funções que considero mais importantes também é investigar, processar e julgar pessoas que se sentem intocáveis, como ministros do STF, STJ, por exemplo.

O senhor ter coragem para isso?
Ora não. Vamos ver se eu chegar lá.

FINALISTA DA FIFA: Neymar fica fora da lista de finalistas do prêmio de melhor do mundo da Fifa

Desde 2011, quando foi campeão da Copa Libertadores pelo Santos, o craque figurava todos os anos pelo menos entre os finalistas.


Pela primeira vez desde 2011, Neymar ficou fora da lista de finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa. Nesta terça-feira, a entidade divulgou a relação com 10 nomes: Cristiano Ronaldo, Kevin De Bruyne, Antoine Griezmann, Eden Hazard, Harry Kane, Kylian Mbappé, Lionel Messi, Luka Modric, Mohamed Salah e Raphael Varane.
A expectativa pela presença de Neymar na lista era grande. Desde 2011, quando foi campeão da Copa Libertadores pelo Santos, o craque figurava todos os anos pelo menos entre os finalistas. Nas temporadas 2015 e 2017, ele chegou a ficar entre os três primeiros colocados – sempre atrás de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.
A cerimônia de entrega do prêmio será no dia 24 de setembro, em Londres. A indicação dos três finalistas será feita no início de setembro. Fizeram parte do grupo que definiram os finalistas os ex-jogadores Kaká e Ronaldo Fenômeno. O período avaliado foi de 3 de julho de 2017 até 15 de julho de 2018, justamente quando Neymar quebrou o pé direito e ficou três meses (de fevereiro a maio) sem jogar. Na Copa do Mundo da Rússia, o atacante acabou virando motivo de chacota por simular faltas. O Brasil foi eliminado nas quartas de final para a Bélgica.
O prêmio mudou de nome e agora é chamado de The Best (o melhor, em inglês). Tradicionalmente concedido no final do ano, para também considerar a atuação em campeonatos na América do Sul, a Fifa modificou o calendário do prêmio.
O voto será dividido em quatro categorias. Aproximadamente 200 jornalistas terão um peso de 25% no resultado final. O voto de capitães de seleções também terá um peso de 25%. Torcedores poderão votar pela internet e, assim como os demais, terão peso de 25%. O restante ficará com os técnicos de cada uma das seleções nacionais.
A lista divulgada pela Fifa deixa claro que o Mundial na Rússia foi fundamental na decisão dos especialistas. Mbappé e Griezmann estão na briga, com vantagem aos franceses, que conquistam o título da Copa do Mundo no último dia 15.
Confira os candidatos ao prêmios de melhor do mundo em 2018 da Fifa:
Cristiano Ronaldo (Real Madrid – Portugal)
Kevin De Bruyne (Manchester City – Bélgica)
Antoine Griezmann (Atlético de Madrid – França)
Eden Hazard (Chelsea – Bélgica)
Harry Kane (Tottenham – Inglaterra)
Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain – França)
Lionel Messi (Barcelona – Argentina)
Luka Modric (Real Madrid – Croácia)
Mohamed Salah (Liverpool – Egito)
Raphael Varane (Real Madrid – França)