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terça-feira, 24 de julho de 2018

FORÇAS DOS VENTOS: Petrobrás vai gerar energia eólica no mar a partir do RN

Licitação para a instalação de uma planta-piloto da empresa no Rio Grande do Norte será feita ainda este ano


Inédita no Brasil, a geração de energia eólica no mar começa a dar seus primeiros passos no País pelas mãos da Petrobrás. O negócio promete ser tão bem sucedido quanto a geração eólica em terra, disse o diretor de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão da estatal, Nelson Silva. A licitação para a instalação de uma planta-piloto da empresa no Rio Grande do Norte será feita ainda este ano, revelou o executivo, que aguarda o licenciamento do projeto no Ibama para iniciar o processo.
A ideia é instalar torres de geração eólica, ou aerogeradores no jargão do setor, ao lado de plataformas em campos rasos do Nordeste, região brasileira com maior potencial para gerar energia a partir do vento. “A vantagem no offshore (no mar) é que se espera um fator de capacidade maior do que em terra”, explicou Silva. A previsão é que a planta-piloto comece a funcionar em 2022.
O fator de capacidade do Brasil, índice que mede o grau de aproveitamento dos aerogeradores para produzir energia eólica, é um dos maiores do mundo. Em janeiro, complexo eólico no Ceará, de propriedade da Echoenergia teve média do fator de capacidade superior a 60% ante 25% da média mundial. A vantagem da geração no mar, dizem especialistas, é que os aerogeradores, ou turbinas eólicas, podem ter capacidade maior do que os instalados em terra.
O Brasil começou a gerar energia eólica em 2005 – pouco menos do que 30 megawatts (MW). Em 2009, quando ocorreu o primeiro leilão do governo incluindo a oferta de empreendimentos eólicos, o Brasil gerava 600 MW. Hoje, essa geração ultrapassa os 13 mil MW e, somente com os leilões já realizados, deve atingir 17,8 mil MW em 2023. Atualmente, a geração eólica abastece 10% da população brasileira, ou 22 milhões de pessoas, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
Segundo o Ibama, a Petrobrás entrou com o pedido de licença ambiental para a planta-piloto de geração eólica offshore em maio e o órgão já emitiu o Termo de Referência para que a empresa elabore o Relatório Ambiental Simplificado (RAS) para obter autorização. Pelo fato de já ter um equipamento no campo (plataforma), o Ibama já possui estudo ambiental do local, informou o órgão.
Se o projeto se mostrar economicamente viável, a expectativa do diretor da Petrobrás é de que seja a primeira de uma série de unidades que irão comercializar energia elétrica no mercado brasileiro a partir da geração eólica no mar. Para acelerar os investimentos, a estatal busca a parceria de empresas com experiência no segmento, como a francesa Total e a norueguesa Equinor (ex-Statoil).
“Vamos utilizar a experiência dessas empresas e os próprios dados que temos das medições das plataformas no Nordeste e da geologia do local, da medição de ventos e das marés”, explicou Silva. Segundo ele, a Petrobrás já está mais forte financeiramente e pode começar a olhar projetos de mais longo prazo e a investir em energia renovável.

REFORMA TRABALHISTA: Sindicatos do RN chegam a perder mais de 50% de arrecadação com fim do imposto obrigatório

Crise se instituiu, principalmente, nas entidades que representam trabalhadores do setor privado


O fim da obrigatoriedade do imposto sindical, instituído pela reforma trabalhista, afetou as finanças de muitos sindicatos no Rio Grande do Norte. A crise se instituiu, principalmente, nas entidades que representam trabalhadores do setor privado. No Sindicato dos Empregados em Supermercados (Sindsuper), por exemplo, a queda na receita pode ser de mais de 50% este ano.
“Antes da reforma trabalhista ser aprovada, a gente recebia, por ano, R$ 700 mil. Agora, do jeito que está se caírem R$ 300 mil este ano vai ser muito”, previu o presidente interino do Sindsuper, Tales Freitas.
Para compensar a queda na arrecadação, Freitas conta que “acordos com as empresas têm sido feitos para beneficiar os trabalhadores e, consequentemente, o sindicato”.
A antecipação do Sindsuper nas negociações patronais demonstra uma tentativa de evitar que o empregado negocie sozinho. Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT) essa possibilidade, prevista na reforma, é pior do que o próprio fim da contribuição sindical.
“É que a autonomia do sindicato foi afetada. Uma coisa é todo mundo negociar melhorias e outra é o trabalhador fazer sozinho. Isso prejudica toda a classe”, argumentou a presidente da CUT no estado, Eliane Bandeira.
Para evitar que os sindicatos mergulhem mais fundo na crise, a CUT trabalha em iniciativas como o incentivo à sindicalização. Outra medida é a chamada taxa negocial que seria uma quantia a ser paga, de acordo com a presidente, “quando um sindicato conseguir, por exemplo, um aumento para determinada categoria. Aí todos os beneficiados, mesmo os não sindicalizados, contribuiriam com a entidade”.
Outra medida buscada pelos sindicatos é a prestação de serviços de importância relevante para o bem estar dos trabalhadores. Nisso, o Sindicato dos Técnicos Administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte foi um dos pioneiros. A entidade aboliu o imposto sindical antes mesmo da aprovação da reforma para buscar associados através da oferta de serviços garantidos por quem se junta ao órgão.
“Temos, por exemplo, uma carteira para associados que garante desconto em vários estabelecimentos comerciais. Nos cinemas, o abatimento chega até a 50%. Tem também a história do nosso plano de saúde, que o Ministério Púbico contestava, mas que conseguimos tornar lei na Assembleia Legislativa e, assim, garantir assistência aos associados”, destacou o presidente da entidade, Francisco Elineudo Melo.

ENTREVISTA: Capitão Styvenson: “Vale a pena ser honesto, se sacrificar, se indispor, não ser corporativista”, diz sobre o clamor por sua candidatura.

Militar diz que quer se candidatar, mas ainda não escolheu o partido e não se esquiva de  comentar posições sobre temas polêmicos debatidos no Senado.


Em entrevista exclusiva ao portalnoar.com, o Capitão Styvenson confirmou que pretende disputar o Senado nas eleições deste ano. Porém, relatou a dificuldade de encontrar um partido que o ofereça liberdade de ação e pensamento, assim como garantias de que ele poderá fazer a política da forma que ele acha que deve ser. Além disso, o Capitão se posicionou sobre temas polêmicos debatidos no Congresso Nacional, como privatizações, aborto e união civil homoafetiva. Styvenson revelou ainda como pretende atuar no Senado e destacou o desejo de “investigar, processar e julgar figuras intocáveis”. Confira a entrevista:

Hoje, seu nome é visto como um forte concorrente ao Senado. Como o senhor avalia esse apelo popular que começa a surgir em torno do seu nome?
Eu vejo com muita alegria, por ter meu trabalho reconhecido, um trabalho que as pessoas reconhecem. Mostra que vale a pena ser honesto, se sacrificar, se indispor, não ser corporativista. Tudo o que passei até aqui. O melhor prêmio é o reconhecimento. Então, é bem diferente de não ter um nome, uma história, uma máquina pública ao meu favor e as pessoas estarem reconhecendo uma vida inteira profissional que desempenhei. Eu me sinto lisonjeado, por as pessoas estarem buscando meu nome, como a pessoa que realmente fez alguma coisa.

Então, o senhor é pré-candidato ao Senado?
Só pelo fato de ter me afastado das funções, pois precisei de mais tempo para pensar, já sou pré-candidato. As pessoas precisam entender que eu preciso de tempo. Se eu tivesse essa ânsia por entrar na política, já tinha escolhido um partido grande, com muita estrutura. Eu ainda não fiz isso porque não tenho essa ganância. Se for pra entrar, tem que ser com segurança, prudência, cautela. Meu partido são as pessoas que acreditam em mim. No meu trabalho.

Quais os partidos chamaram o senhor?
Nem lembro mais. Já misturou tudo. Muitos fizeram propostas e receberam uma contra-proposta. Ficaram de me dar as respostas. Eu já disse minhas condições. Está ficando até repetitivo. Quero duas coisinhas básicas: liberdade e garantias. Liberdade pra eu poder pensar, pra eu poder agir, pra eu poder não ser manipulado, pra eu não estar preso a ninguém, por eu escolher com quem eu posso ir, com quem eu quero estar perto. Será que temos o direito de escolher, de ser cautelosos?

No caso, seriam os suplentes?
Também. Liberdade é para tudo. Não é só para eu entrar no partido e depois ficar preso a ele.

O deputado estadual Kelps Lima, presidente estadual do Solidariedade, tem externado o desejo de ter o senhor como candidato ao Senado pela legenda. O que o senhor diz sobre essa proposta?
Eu fico feliz. É mais uma das pessoas que acreditam no meu trabalho, no meu potencial, no que eu já fiz e no que eu posso fazer ainda, porque não é fácil você ser reconhecido, pelo menos para mim, por fazer uma coisa tão simples, que aprendi desde criança, que é ser honesto, ter personalidade, ter uma opinião definida sobre as coisas, não ceder, não ser oportunista, querer usurpar o poder. Eu tenho um pensamento pelo coletivo.

O senhor então não decidiu se vai ser candidato ou se filiar a algum partido?
Sobre a questão das definições, eu sou pré-candidato ao Senado. Falta só o partido. Não tenho como negar o pedido das pessoas. É inevitável. É muita gente pedindo a mesma coisa. Acho até preocupante não atender essas pessoas, porque há um clamor, há um pedido.

De qual partido hoje o senhor está mais perto?
Conversei com todos. Hoje nosso País é mais partidário do que político. Eu vi uma reportagem dizendo que nossos jovens não estão nem aí para a política. Então, qual o nosso futuro, se ninguém se interessa pela política. Eu também não me interessava até ontem. Mas quando começou esse tsunami de gente pedindo, eu fui me informar, ler, pesquisar. Fui conhecer e vi que sem a política a gente não se move. É imposto alto, saúde deficiente, educação falha, segurança precária. Isso é de anos. Vem da política antiga, do café com leite, do toma lá dá cá, tudo farinha do mesmo saco. Isso a gente vê na história. Até hoje persiste. Então, porquê não tenho liberdade de dizer as minhas condições são essas? Não posso fazer isso? Eu tenho que estar acorrentado, submetido a seguir o mesmo caminho que eles disseram que eu tenho que seguir, sem vontade própria, personalidade, para agir a favor das pessoas?

Qual sua avaliação sobre o trabalho da bancada federal hoje?
Vejo ineficiência total. Buscam mais para eles do que para a população. A minha opinião é a mesma que a maioria das pessoas tem. A bancada está longe de atender os anseios populares. Na minha opinião, a bancada deve ter pessoas que representem o Estado e a população com coragem, honradez e determinação, força para brigar pelo que é nosso e não aceitar o que os partidos e empresas estão solicitando a essa bancada.

O senhor vai trabalhar a campanha pregando esses valores?
É assim que eu sou. Na campanha, na vida ou na polícia, é assim que eu sou. Não vou me moldar, como esses políticos que estão aí a mil anos. Não vou me dobrar a esse modus operandi de política arcaica que está destruindo o País.

O senhor decide o partido ao qual vai se filiar?
Por lei, até o dia 5 de agosto. Mas, se os partidos fizerem suas convenções e não me aceitarem mais, cara, eu tentei, eu dei minha proposta. Preciso de liberdade e garantias. Liberdade de atuar, falar, pensar, agir, ser o que sou. Não irei para um partido sem garantia, sem liberdade, sem nada. Não entro para ser fracassado. Tenho que ter cuidado, cautela, responsabilidade para tomar decisões. Eu tenho que estar 100% seguro, para poder fazer o melhor.

Por que o senhor acha que precisa de renovação?
É melhor colocar um novo que você nunca viu, do que esses políticos profissionais que aí estão. Não é só o capitão Styvenson que é bom não. O problema é que os que nunca entraram na política aceitaram as condições. É uma opção deles. É um direito deles. Agora, eu não vou perder minha liberdade e aceitar condições pra ficar no mesmo nível dos políticos antigos, que fazem acordos, conchavos, por tempo de TV, divisão de cargos.

Em 2016, o senhor não quis entrar na política. Agora, é diferente por qual razão?
Em 2016, foram partidos que me chamaram. Uns dois ou três. Não pestanejei. Disse não. Dessa vez é diferente. São as pessoas, por onde ando, nas redes sociais, em todo canto. Tem gente que acha que sou a solução, mas sou uma pessoa que pode mostrar a solução pra quem é limpo, sério, honesto.

Tem algum partido com o qual o senhor se identifique?
Tenho apresentado minha proposta. Não estou fazendo nada de errado. Essa situação do poder nas mãos dos partidos é algo que precisa ser revisto.

Algum já aceitou sua proposta?
Não. É sempre assim: vamos ver… vou pensar… Fico aguardando o retorno. Quando digo que não sou obrigado a apoiar alguém, soa como egoísmo.

O senhor então quer uma candidatura sem apoiar nenhum outro candidato a outro cargo?
Sim. E qual o problema de querer fazer sozinho? Ah, não tem que ser em conjunto. Aí eu vou me juntar com quem? Esses que estão aí não precisam de mim. Já tem fundo partidário demais. São R$ 2 bilhões de fundo partidário. Eles já têm experiência demais. Eles não precisam do Capitão Styvenson não. São profissionais da politica. Eles se vangloriam que sabem fazer política há 30 ou 40 anos. Quem apoia o meu trabalho foi o meu trabalho. Eles querem que eu transfira esse apoio que a população me dar. Querem uma transfusão de mim, através do povo. Então, não queiram transfusão de sangue com ninguém, porque não vou dar. O trabalho feito por mim e por minha equipe não foi feito por eles. Cada um mostre o seu trabalho. Se você for ver essa candidatura avulsa de forma individual, eu puxo pra mim a responsabilidade de acertar ou errar.

É interessante que tem eleitores do PT e de Bolsonaro declarando voto ao senhor. Como é ter simpatizantes de dois extremos?
Cada vez que polariza, que se distancia, o problema fica centralizado. E quem está no centro? As pessoas. Se eu conseguir unir os dois, é isso que precisamos como ser humano. Não é como partido não. Eu sempre falo que o problema são os partidos. O problema é partidário. A minha política é fazer o melhor para as pessoas, independente de direita ou esquerda.

O senhor se considera de direita, esquerda ou se centro?
Eu me considero eficiente na missão que me derem.

Em relação à economia, o senhor defende o modelo do Estado maior ou as privatizações?
Muito boa essa pergunta. Se a empresa pública gera capital, tem lucro, abre concursos, não tem cargos com indicações políticas, não tem envolvimento em escândalos, é respeitável e tem potencial internacional para investimentos? Se ela tiver essas características, não há razão para privatizar, se é tão boa, tão bem gerida, se ela dá lucro e gera empregos… Agora, empresa pública que só serve para cabide de empregos para deputado, senador e ministro; que só serve para abastecer partidos, que é vítima de escândalos e que ninguém confia… vai fazer o quê com isso? Manter um problema desses? Não. Eu analiso o que é eficiente e o que não é, o que é rentável e o que não é, o que é melhor. Sou contra privatizar o que deu certo e a favor de privatizar o que não presta. Eu sou do setor público.

Em relação aos costumes, o senhor se considera mais conservador ou liberal?
Eu me considero respeitador. Minha formação foi de uma educação mais familiar. Eu nasci em Rio Branco, Acre, e minha família era eu, minha mãe, meu pai e minhas irmãs. Eu vivia em ambiente familiar nesse aspecto. Então, é inevitável o pensamento de que o poder pátrio tem que ser respeitado. Que os filhos têm que obedecer aos pais, que tem que ter regras, horários. Agora, não sou a favor do desrespeito. De desrespeitar as pessoas, de ofender as pessoas. Todos têm liberdade da fazer o que querem fazer, na sua vida íntima ou até pública, desde que não ofenda o direito do próximo.

O senhor é a favor ou contra o aborto?
Depende do caso. Nem pode ser uma ditadura e nem uma anarquia. É preciso haver equilíbrio.

No caso, regras para a permissão?
Já existe, no caso de estupro. Temos tantos métodos anticoncepcionais. Por que as pessoas que não querem ter filhos não fazem isso? Agora, se o problema é de um caso de violência contra a mulher, se ela não consentiu, vai ser obrigada a passar por aquele sofrimento psicológico? Eu creio que precisamos ser mais empáticos, nos colocar no lugar das pessoas. A questão de religião é outra coisa. O Estado não é religioso. É laico. Problema de religião é dentro da igreja. Estou falando de problemas que se tratam de pessoas.

O senhor é a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo?
Não vejo problema nenhum. Se você tem seus bens, trabalha, vive na sua casa, faz tudo certinho, qual é o problema de ter sua união civil com seu parceiro ou sua parceira? O que não pode é desrespeitar o próximo. Eu aprendi que o natural seria homem e mulher, mas a sociedade evoluiu, ganhou liberdade. O problema é a agressão entre as pessoas contra outras por diferenças. Se a gente vivesse com mais respeito, humanidade, amor ao próximo, a gente viveria melhor.

Em relação às cotas para minorias nas universidades e em concursos públicos?
Até corrigir a base de educação, saúde, lazer, esporte, dignidade. O problema é de base. Precisamos de um ensino igualitário. De oportunidade igual para todos desde criança. O ensino público não presta. Tudo o que é público… O ensino de qualidade é privado, a saúde de qualidade é privada, a segurança também. Quando tivermos uma base igual para todos, pode mudar, mas até equilibrar, tem que ter.  Por exemplo, 80% dos presos lá em Alcaçuz de 18 anos são analfabetos. Será que eles tiveram opção de escolha, por a base não ser igualitária? Será que eles poderiam ter tido outra vida, se tivessem oportunidades iguais desde criança? Precisamos olhar para a base.

O senhor é contra a regularização da prostituição?
É uma questão de formalidade. Existe até antes de cristo. O que existe é preconceito, discriminação e falta de respeito. É preciso entender o porquê de a pessoa partir para a prostituição. É um problema que se precisa encontrar a origem. No nosso País, queremos sempre tratar o problema terminal e não o início.

O que o senhor acha que pode fazer como senador em benefício do Estado?
Liberar recursos, verba, dinheiro, para o Estado. Também fiscalizar a aplicação desses recursos. Legislar a favor do Estado. É mais fácil ajeitar o Rio Grande do Norte de Brasília pra cá do que tentar de baixo. Está faltando um senador que represente as pessoas de forma íntegra, honra, moralidade, determinação e foco. Quando não se tem, ficam calados, como hoje em dia. Um senador que haja em benefício das pessoas e não de partidos ou deles mesmos. Precisa de um Senador que bata na mesa e diga: meu Estado existe e eu quero benefícios pra ele. É interessante que no Senado é tudo igualitário, a mesma representação para todos os Estados. Uma das funções que considero mais importantes também é investigar, processar e julgar pessoas que se sentem intocáveis, como ministros do STF, STJ, por exemplo.

O senhor ter coragem para isso?
Ora não. Vamos ver se eu chegar lá.

FINALISTA DA FIFA: Neymar fica fora da lista de finalistas do prêmio de melhor do mundo da Fifa

Desde 2011, quando foi campeão da Copa Libertadores pelo Santos, o craque figurava todos os anos pelo menos entre os finalistas.


Pela primeira vez desde 2011, Neymar ficou fora da lista de finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa. Nesta terça-feira, a entidade divulgou a relação com 10 nomes: Cristiano Ronaldo, Kevin De Bruyne, Antoine Griezmann, Eden Hazard, Harry Kane, Kylian Mbappé, Lionel Messi, Luka Modric, Mohamed Salah e Raphael Varane.
A expectativa pela presença de Neymar na lista era grande. Desde 2011, quando foi campeão da Copa Libertadores pelo Santos, o craque figurava todos os anos pelo menos entre os finalistas. Nas temporadas 2015 e 2017, ele chegou a ficar entre os três primeiros colocados – sempre atrás de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.
A cerimônia de entrega do prêmio será no dia 24 de setembro, em Londres. A indicação dos três finalistas será feita no início de setembro. Fizeram parte do grupo que definiram os finalistas os ex-jogadores Kaká e Ronaldo Fenômeno. O período avaliado foi de 3 de julho de 2017 até 15 de julho de 2018, justamente quando Neymar quebrou o pé direito e ficou três meses (de fevereiro a maio) sem jogar. Na Copa do Mundo da Rússia, o atacante acabou virando motivo de chacota por simular faltas. O Brasil foi eliminado nas quartas de final para a Bélgica.
O prêmio mudou de nome e agora é chamado de The Best (o melhor, em inglês). Tradicionalmente concedido no final do ano, para também considerar a atuação em campeonatos na América do Sul, a Fifa modificou o calendário do prêmio.
O voto será dividido em quatro categorias. Aproximadamente 200 jornalistas terão um peso de 25% no resultado final. O voto de capitães de seleções também terá um peso de 25%. Torcedores poderão votar pela internet e, assim como os demais, terão peso de 25%. O restante ficará com os técnicos de cada uma das seleções nacionais.
A lista divulgada pela Fifa deixa claro que o Mundial na Rússia foi fundamental na decisão dos especialistas. Mbappé e Griezmann estão na briga, com vantagem aos franceses, que conquistam o título da Copa do Mundo no último dia 15.
Confira os candidatos ao prêmios de melhor do mundo em 2018 da Fifa:
Cristiano Ronaldo (Real Madrid – Portugal)
Kevin De Bruyne (Manchester City – Bélgica)
Antoine Griezmann (Atlético de Madrid – França)
Eden Hazard (Chelsea – Bélgica)
Harry Kane (Tottenham – Inglaterra)
Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain – França)
Lionel Messi (Barcelona – Argentina)
Luka Modric (Real Madrid – Croácia)
Mohamed Salah (Liverpool – Egito)
Raphael Varane (Real Madrid – França)

segunda-feira, 23 de julho de 2018

ELEIÇÕES: Marina arrecada R$ 100 mil em 5 dias e bate meta da vaquinha online

Colaboradores podem doar R$ 20, R$ 50, R$ 100, R$ 200, R$ 500 ou R$ 1.060


A pré-candidata da Rede à Presidência da República nas eleições de 2018, Marina Silva, conseguiu bater a meta de sua vaquinha online neste domingo, 22. Depois de cinco dias, foram arrecadados R$ 100 mil.
Os colaboradores podem doar R$ 20, R$ 50, R$ 100, R$ 200, R$ 500 ou R$ 1.060. Na manhã desta segunda, foram mais R$ 10 mil doados, sendo mil do cineasta e colaborador da campanha, Fernando Meirelles, famoso pelo filme “Cidade de Deus”. O site disponibiliza o nome, CPF, forma de pagamento e nota de todas as doações.
Segundo o texto do portal, o objetivo desta primeira meta era custear viagens. “Com esse valor, conseguiremos realizar eventos em cinco cidades diferentes, levando as nossas propostas para diversas regiões”. Agora a arrecadação de Marina entra em uma segunda fase: a do combate às fake news.
Com R$ 200 mil, a campanha quer produzir vídeos e materiais gráficos. “Precisamos combater mentiras, acusações levianas e notícias falsas”, diz o texto. As metas fazem parte da estratégia da campanha para tentar manter constante o número de doações ao longo da campanha.
“Tem uma coisa muito típica em arrecadação, começa forte e aí vai diminuindo. Nossa ideia é colocar várias pequenas metas, criar fases, e estimular as doações ao longo delas”, conta o coordenador financeiro da campanha de Marina, Bazileu Margarido
A proposta deles com a segunda meta é conseguir uma equipe de monitoramento de fake news, que possa também criar uma estratégia de comunicação para combater as notícias falsas na internet.
O campeão das vaquinhas online entre os pré-candidatos até o momento é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso pela Operação Lava Jato. A arrecadação dele começou antes, em 6 de junho, mas já atingiu R$ 400 mil. Em seguida vem João Amoêdo (Novo), que iniciou a vaquinha em maio e já arrecadou R$ 280 mil.

PREÇOS: Maggi diz que tabela de fretes é impasse e pode causar prejuízos

"Eu, como produtor, não aceito essa tabela", disse o ministro


O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, afirmou nesta segunda-feira (23) que a tabela dos fretes aprovada há quase duas semanas pelo Congresso é um “impasse” e pode causar prejuízos nas próximas safras.
“Há um impasse nisso. Eu, como produtor, não aceito essa tabela. Não aceito os valores que foram colocados”, enfatizou o ministro após participar da abertura do Global Agribusiness Fórum, em São Paulo.
A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas foi criada pelo governo federal como forma de atender às reivindicações dos caminhoneiros, que fizeram em maio uma greve com bloqueio de diversas estradas.
Segundo o ministro, em alguns casos, os preços estabelecidos estão consideravelmente mais altos do que os acordados anteriormente e, por isso, os produtores estão evitando assumir compromissos e atrasando o plantio. “Como ela [a tabela] está destoante do que o mercado operava, nem as empresas exportadoras, nem aqueles que não querem assumir novos riscos, ninguém está fazendo mercado futuro”, ressaltou.
Maggi disse que os atrasos podem causar queda na produtividade de lavouras como a soja. “Lá em Mato Grosso nós plantamos soja no meio de setembro até metade de outubro. Quando chega novembro, se você ainda está plantando, cada dia que passa significa um saco a menos, em média. As janelas que nós temos são muito pequenos, e o prejuízo pode ser bastante grande”, exemplificou sobre o setor e a região onde atua como empresário.
O ministro acrescentou que, além disso, tem havido disputas entre fornecedores e produtores para cumprimento de contratos feitos antes do tabelamento. Alguns fabricantes de insumos, que vendiam com o frete incluso no preço, têm tentado rever as entregas já acordadas, enquanto os produtores exigem o cumprimento dos acordos, disse Maggi. “Também há discussões jurídicas em acontecendo. No final, é só confusão.”
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve voltar a analisar o tema no fim de agosto. O ministro Luiz Fux é o relator, no STF, de três ações diretas de inconstitucionalidade contra a medida provisória que estabeleceu a política de preços mínimos. As ações foram abertas pela Associação do Transporte Rodoviário do Brasil (ATR Brasil), que representa empresas transportadoras, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Rússia
Blairo Maggi também comentou o embargo russo à carne suína e bovina do Brasil. As restrições foram anunciadas em dezembro, quando autoridades sanitárias da Rússia afirmaram ter encontrado ractopamina – substância que promove o crescimento muscular dos animais – na carne suína brasileira. Os produtos são legais no Brasil, mas o acordo comercial com a Rússia prevê que a produção vendida para o país não contenha essas substâncias.
Uma comissão técnica brasileira chega nesta segunda-feira à Rússia para tentar reverter a interdição à carne brasileira. Maggi disse que pretende ainda fazer com que o presidente Michel Temer discuta o assunto com o mandatário russo, Vladimir Putin, durante a cúpula do Brics, marcada para esta semana na África do Sul. O Brics é um grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e África do Sul.

ATE 20 DE AGOSTO: UFRN abre inscrições para concurso público nesta segunda-feira

São 69 vagas distribuídas em dois editais


A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) abre nesta segunda-feira (23) as inscrições para o concurso público de provas para provimento de cargo técnico-administrativo em educação. Com 69 vagas distribuídas em dois editais, as inscrições serão recebidas até o dia 20 de agosto.
O edital de número 016/2018 traz informações sobre os cargos de Analista de Tecnologia da Informação, Arquiteto e Urbanista, Bibliotecário-Documentalista, Enfermeiro, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecatrônica, Farmacêutico, Jornalista, Médico/Endoscopia Peroral, Médico/Oftalmologia, Médico/Psiquiatria, Psicólogo Escolar, Técnico em Assuntos Educacionais, Tecnólogo/Formação Secretariado, Tecnólogo/Formação Marketing, Zootecnista, Assistente em Administração, Técnico em Contabilidade, Técnico em Enfermagem e Assistente de Aluno.
Já o edital de número 017/2018 tem detalhes para Desenhista Técnico/Área Comunicação Visual, Desenhista Técnico/Área Webdesigner, Técnico em Artes Gráficas, Técnico em Eletromecânica, Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais e Operador de Luz.
Com provas previstas a serem aplicadas no dia 30 de setembro, o valor da taxa de inscrição do concurso varia de R$ 50 a R$ 80, conforme o cargo. Os interessados devem efetuar inscrição no site do Núcleo Permanente de Concursos (Comperve): www.comperve.ufrn.br.

DISSIDÊNCIA: Único prefeito do PDT no RN troca Carlos Eduardo por Robinson

Ainda na fase da pré-campanha, gestor do partido do ex-prefeito abandona projeto do partido para apoiar reeleição do governador


O prefeito Raimundo Nonato Fernandes (PDT), conhecido como Dr. Raimundinho, do município de José da Penha, anunciou o apoio à pré-candidatura à reeleição do governador Robinson Faria.
Raimundinho é o único prefeito do PDT no Rio Grande do Norte. Ele deixou de apoiar o candidato do partido para se integrar ao grupo do chefe do Executivo.
Estiveram ainda no encontro que selou a aliança o vice-prefeito de José da Penha, Júnior Jácome; o prefeito de Doutor Severiano, Dr. Neri e o ex-prefeito de Encanto, Alberoni Neri.

RESPOSTA: Secretaria de Obras diz que empresário não devia ter calçado rua

Órgão municipal classificou iniciativa como arriscada e afirma que empresário pode ter problemas no futuro


Responsável pela execução de obras de pavimentação em Natal, a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Semov) classificou como “arriscada” a iniciativa do empresário Carlos Rosado de calçar uma rua de acesso ao seu consultório médico. O caso foi contado pelo PORTAL NO AR nesta segunda-feira (23).
De acordo com a Semov, Rosado pode ser responsabilizado caso aconteça algum problema futuro na rua que passou pela sua intervenção. Sem dar maiores detalhes, o órgão informou apenas que estudos de viabilidade técnica precisam ser feitos antes de executar o calçamento de determinada via.
Questionada sobre a demora em realizar o serviço, uma vez que, segundo Carlos Rosado, há seis anos são feitos pedidos para a secretaria calçar a Rua Luciano de Oliveira, em Candelária, a Semov justificou a demora em atender reivindicações desse tipo por ausência de recurso suficiente no orçamento da pasta.
À reportagem, Carlos Rosado disse que gastou cerca de R$ 22 mil para calçar a rua. O PORTAL NO AR questionou a Semov sobre o valor que seria gasto pela Prefeitura para executar a mesma obra. A pasta informou que não é possível fazer uma projeção, já que o cálculo depende de uma análise técnica e, por isso, uma média prévia não pode ser estipulada.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

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