A ciclista potiguar, Miriam Araújo iniciou a preparação para a disputa do Campeonato Brasileiro da modalidade, que ainda não tem data oficializada pela Confederação Brasileira de Ciclismo. No ciclo de treinos, ela incluiu algumas provas e disputa, no dia 29 de maio, a prova Raimundo Nogueira, na cidade de Baraúna, interior do Rio Grande do Norte.
“Como a CBC, ainda não marcou a data, o que dificulta muito para meu treinador essa demora em ter datas definidas, pois é preciso fazer uma periodização para a prova (que significa um ciclo de treinamento até o dia da prova). A próxima prova será Raimundo Nogueira 29 de maio, uma prova em que não havia a categoria feminina, no qual, consegui inserir após muito diálogo com os organizadores”, explica a atleta.
A prova na cidade de Baraúna deverá receber cerca de 300 atletas, nas categorias: Infanto juvenil, Aspirantes, MTB, Elite masculina e a Elite Feminina, categoria na qual está inserida Miriam Araújo.
Segundo a atleta, a prova em Baraúna não faz com que ela perca o foco no torneio nacional. “Atualmente corro pela UCRJ/Turim, uma equipe do Rio de Janeiro focada em provas do campeonato brasileiro, meu treinamento é diretamente com a assessoria pedalegal com o Professor Ricardo Torres, que tem uma dedicação diária e muito conhecimento de Treinamento Desportivo e Fisiologia e conseguiu me colocar em um nível que jamais tinha alcançado”, comemora.
Miriam afirma que está esperando por grandes resultados na atual temporada. “Minha expectativa é a melhor possível, como citei, estou em um nível de performance extremamente elevado, porém o dia de amanhã, pertence a Deus. Cada prova é uma surpresa, existem os fatores alheios ao nosso controle, como furo de pneu, quedas, problemas mecânicos, etc., mas estou minimizando essas possibilidades inoportunas a cada dia, com checagem da bicicleta, reconhecimento do percurso, etc”, diz.
Apesar de a competição no interior potiguar não ser classificatória para outras em nível nacional, a ciclista afirma que trata-se de uma competição importante. “É uma prova tradicional e clássica, onde a disputa é sempre muito acirrada”, comenta.
Como todos os atletas, Miriam Araújo revela que sofreu muito com a pandemia de covid-19. “Todos perdemos muito, foi um período inesquecível para o mundo em todos os setores, precisei recomeçar fazendo um grande trabalho de base (inicial) aeróbico, como uma “ciclista novata” e o específico que define nossas características no ciclismo estamos trabalhando agora. Os objetivos são os mesmos, principalmente o Campeonato Brasileiro, porém a vontade de conseguir a vitória está muito maior", finalizou.
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