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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Confira a coluna “Por trás da Notícia” de Ney Lopes de terça-feira


Sobre os “Reis Magos”
Amanhã é a data que incorporou a história de Natal as figuras bíblicas de Melquior, Gaspar e Baltazar, os “três Reis Magos”. O dia da tradicional festa, que deu nome ao bairro de Santos Reis. Além disso, um dos símbolos da cidade é o “Forte dos Reis Magos”, assim denominado devido ao início da construção pelos colonizadores portugueses, em 6 de janeiro de 1598. O Forte teve forma de estrela, situado ao lado direito da barra do rio Potengi. Em 1633, o local sofreu ataque de holandeses, que dominaram a região por 21 anos e passaram a chamá-lo de “Castelo Keulen”. Com a expulsão dos invasores, voltou a denominação de Reis Magos. A festa de Reis teve origem em Portugal, quando os habitantes abrem as portas para ouvirem as “janeiras”, que consistem em músicas anunciando o nascimento de Jesus e pedidos das sobras das festas natalinas para distribuição com os pobres. Os cristãos ortodoxos festejam o nascimento de Jesus, neste dia de Reis. Eles seguem o calendário juliano, que tem mais 14 dias que o calendário gregoriano. Olho aberto O evangelho de Mateus descreve, que os reis magos souberam do nascimento do “rei dos judeus”, em Belém, na Judeia. Tiveram sinal divino, sob a forma de “estrela”, que lhes indicou o caminho até o estábulo. Acharam o menino com Maria sua mãe, adoraram-no e ofertaram-lhe ouro, incenso e mirra. Brent Landau, professor de Teologia da Universidade do Oklahoma, admitiu que a estrela o fosse o próprio Jesus. Antes de encontrarem o menino-Deus, os Reis Magos tiveram encontro com o rei de Israel, Herodes, que via o seu poder ameaçado pela chegada ao mundo do Messias. Herodes tentou enganá-los, pedindo-lhes que fossem adorar a Jesus e voltassem ao palácio para lhe indicarem o caminho, porque ele também queria prestar homenagem ao bebé. Os Reis Magos, avisados em sonhos, não voltaram para informar Herodes, que desejava matar o Menino. Depois, a “sagrada família” fugiu para o Egito e fixou-se em Nazaré. Até hoje, a identidade dos Reis Magos continua incógnita. Há versões de que fossem mais de doze peregrinos, porém as prendas de Baltazar, Gaspar e Melchior teriam sido as mais simbólicas. Essa hipótese consta no Vaticano, em documento descoberto no século XVIII e redigido em sírio na segunda metade do século II (possivelmente pelos filhos dos reis magos). No século XIX, São Beda que vivia no Mosteiro de São Pedro, nordeste da Inglaterra, teve acesso a documento, que lhe permitiu criar o perfil dos três reis magos: Melquior, de setenta anos, cabelos e barbas brancas. Gaspar, de vinte anos e robusto. Baltasar mouro, barba cerrada e com quarenta anos. Os três não seriam reis, nem nada teriam a ver com magia. Supõe-se que tenham sido homens eruditos, possivelmente, astrólogos ou astrônomos, já que foram descritos como “estudiosos das estrelas”. Acredita-se que os restos mortais dos três reis magos repousam na Alemanha, na Catedral de Colônia, em túmulo talhado a ouro. Alucinação Até o vice-presidente americano Mike Pence afastou-se do alucinado Trump. Após perder na Corte Suprema, o ex-presidente ainda apela neste 6 de janeiro à mobilização dos seus apoiantes para pressionar o Congresso a reverter derrota nas urnas. Quer revogar lei sobre eleição, do ano 1887, até hoje intocável. O Congresso certificará o colégio eleitoral, onde Joe Biden teve 306 votos contra os 232 de Donald Trump. Republicanos O ex-presidente Bush, pai e filho e ex-candidatos Mitt Romney e John McCain, da cúpula do Partido Republicano, também se afastaram de Trump, isolado no seu próprio partido.

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