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domingo, 9 de fevereiro de 2020

Otimista, setor hoteleiro espera Carnaval melhor que o de 2019

Na Região Nordeste os hotéis estão com 75% da capacidade ocupada, de acordo com levantamento da Abih Nacional

A valorização do dólar frente ao real deve favorecer o turismo nacional durante o Carnaval, atraindo mais estrangeiros e estimulando os brasileiros a viajarem pelo país. Setores como o hoteleiro apostam que, este ano, a taxa de ocupação de pousadas e hotéis de alguns dos principais destinos turísticos brasileiros será superior à registrada em 2019.

Levantamento preliminar da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih Nacional) indica que, em várias capitais, a quantidade de reservas de hospedagem para a festa de Momo já supera a do mesmo período do ano passado. Embora não abranja todo o país, o trabalho divulgado pela associação contempla alguns dos principais destinos turísticos nacionais.

No nordeste, os hotéis de Maceió (AL), Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB) já estão com 75% da capacidade ocupada, mesmo índice registrado em 2019 durante o feriado. A expectativa, contudo, é que, até a próxima sexta-feira (14), esta taxa aumente com a chegada dos viajantes de última hora e supere a do ano passado.

Em Recife (PE), 95% das reservas já foram confirmadas, indicando uma maior movimentação. Em Natal (RN), a estimativa é alugar 90% do total de leitos disponíveis, contra os 88% alcançados em 2019. Já em Salvador, principal destino turístico da região, a lotação deve ser total.

Ainda de acordo com a Abih Nacional, a ocupação dos hotéis do Rio de Janeiro (RJ) também deve superar o índice registrado no ano passado. Setenta e quatro por cento das reservas já foram confirmadas, o que sugere uma ocupação de, no mínimo, 90% da capacidade hoteleira. Em 2019, a taxa de ocupação na capital fluminense foi de 74%.

Também na Região Sudeste, Belo Horizonte (MG) deve atingir uma taxa de ocupação da ordem dos 80%, enquanto na capital paulista, onde o  carnaval de rua vem se consolidando como uma atração popular, a taxa deve ficar em 60%.

*Com informações da Agência Brasil

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