Com a militância das redes sociais mais ativa do que nunca, obras públicas entraram na alça de mira de um público amplo, razão pela qual tornaram-se necessárias doses extras de transparência por parte do poder público.
Como aquela velha e esfarrapada história da mulher de César, a quem “não basta ser honesta, tem de parecer honesta”, a realização de reformas físicas profundas na Câmara Municipal de Parnamirim em pleno período eleitoral, cuja previsão é durar o ano todo, vem provocando uma bateria de críticas.
Acompanha essas críticas uma alteração substancial dos salários de servidores do Legislativo, o que incomoda eleitores atingidos pela crise econômica de um país literalmente na pindaíba.
Justas ou não, são críticas que precisam de respostas convincentes, uma vez que, enquanto estiver em reforma, a Câmara não estará atendendo bem os eleitores de Parnamirim num ano de pleito para prefeito e vereadores.
Tem algo errado aqui.
Se a vida começa e termina nas cidades, como dizem os municipalistas, obras tão longas e caras (quase R$ 2,2 milhões) como essas deveriam observar melhor o princípio da conveniência ou da oportunidade, quando não da moralidade.
É o que acontece, repita-se, com a obras já iniciadas na Câmara de Parnamirim, capazes de acender a luz vermelha de dúvidas e inquietações.
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