Local é área de preservação ambiental desde 1997 e não permite circulação de pessoas para evitar erosão da duna e deterioração da vegetação.
Banhistas continuam subindo o Morro do Careca, cartão-postal de Natal, mesmo com a proibição de mais de duas décadas. Na manhã desta quarta-feira (1º), vários invadiram o local e foram registrados por pessoas que estavam na praia de Ponta Negra.
O Morro do Careca é uma duna de 120 metros de altura localizada na praia de Ponta Negra. Por ser uma área de proteção ambiental desde 1997, não é permitido a circulação de pessoas no local para evitar a erosão da duna e a deterioração da vegetação.
De acordo com a Companhia Independente de Polícia Ambiental do Rio Grande do Norte (CIPAM), a situação foi rapidamente controlada. A CIPAM tem uma viatura fixa no local diariamente para fiscalização, mas muitos banhistas ainda insistem em subir e precisam ser alertados pela equipe.
A placa que sinaliza a proibição e a cerca de proteção também estão desgastadas e é alvo de reclamação de turistas. "Em nenhum momento há uma placa, uma indicação de que é proibida a subida. Por esse motivo, eu acredito que várias pessoas que são de outros estados estavam subindo o morro", disse a turista Maria Almeida, que é de Brasília, mas já sabia da proibição.
De acordo Instituto de Defesa do Meio Ambiente (Idema), há uma previsão para refazer a sinalização, mas isso depende de uma licitação. Isso porque o Idema fará a mudança na do Morro do Careca e em outras sinalizações, como a do programa de balneabilidade e das demais áreas de proteção ambiental. Segundo o Idema, no entanto, ainda não há previsão para essa licitação acontecer.
O policiais militares da CIPAM geralmente permanecem em um trecho distante cerca de 300 metros do Morro do Careca. A atuação é diária. As ausências acontecem apenas em caso de os policiais militares designados para o local precisarem atuar em outra operação ou em situações específicas, como horário de almoço.
As pessoas também são alertadas por comerciantes da região. "Quando você tenta subir, alguém grita, alguém da barraca dá um assovio, mas pessoalmente olhando e lendo não saberia", comentou a turista goiana Débora Lopes. Apesar disso, algumas insistem em descumprir a proibição.
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