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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

VÍDEO: Mulher grávida mata marido a tiros na Grande Natal Fonte: BLOG DO PKD

 


Uma mulher grávida matou o marido a tiros na manhã deste domingo (5), na casa onde moravam na cidade de Macaíba, na Grande Natal. Ela usou uma arma que possivelmente pertencia à vítima.

A autora do crime foi presa em flagrante pelos policiais do 11º Batalhão da Polícia Militar.

O Samu chegou a ser acionado, mas encontrou o homem sem vida. Uma equipe do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) também esteve no local.

O crime ocorreu na Rua Maria Mila Pinheiro Borges, no bairro Liberdade. Armas foram encontradas na residência onde ocorreu o homicídio e foram levadas para averiguação na delegacia de plantão.

Segundo informações de populares, a mulher vinha sofrendo ameaças do marido e, de acordo com a delegada que atendeu a ocorrência, também há histórico de violência doméstica sofrida pela mulher, que possivelmente teria reagido. O casal também tem um filho de 3 anos.

Veja abaixo fala da delegada sobre o crime.

Fonte: BLOG DO PKD


VÍDEO: Marinha diz que ainda não encontrou militar caicoense que desapareceu em naufrágio no Rio Fonte: BLOG DO PKD

 


A Marinha do Brasil informou a pouco novo boletim sobre a tragédia que já matou seis pessoas na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, ocorrido no final da tarde desse domingo.

O Oficial dos Fuzileiros Navais, Fábio Dantas Soares; de 46 anos, continua desaparecido, ele que é caicoense, estava com a esposa no passeio da pequena embarcação, que afundou devido um temporal.

Fonte: BLOG DO PKD


Prefeitura de Mossoró solicita ao Governo do RN pagamento de dívidas de R$ 125 milhões em repasses de ICMS, IPVA e Saúde Fonte: BLOG DO PKD

 


A Prefeitura de Mossoró enviou ofícios ao Governo do Estado solicitando o pagamento de dívidas acumuladas pela gestão estadual junto ao Município. Ao todo, são R$ 125 milhões, correspondente a débitos relacionados a tributos e repasses voltados à área da saúde. O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, se reuniu, nesta segunda-feira (6), com a governadora Fátima Bezerra, para tratar de negociação do pagamento dos valores.

Segundo a Prefeitura de Mossoró, a dívida no tocante ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) e Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA) soma R$ 69.748.623,00.

Já no âmbito da saúde, o total é de R$ 55.466.783,00, referente a repasses voltados a prestadores de serviços hospitalares (Apamim, Cardiodiagnóstico e Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer).

Como encaminhamento da reunião, na próxima sexta-feira (10), o secretário de Estado da Saúde, Cipriano Maia, se reunirá com equipe da Secretaria de Saúde de Mossoró e equipe jurídica da Prefeitura para traçar pontos de negociação para o pagamento das dívidas. Já sobre as dívidas referentes ao ICMS e IPVA, a governadora Fátima Bezerra designou o secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, para discutir a pauta junto à equipe do município de Mossoró.

“Apresentamos o débito de forma oficial ao Governo do Estado em reunião na tarde de hoje e solicitamos a realização dos repasses. Destacamos a importância do montante para pagamento de prestação de serviços, especialmente da área da saúde, e para ações da educação e assistência social do município. Na reunião, demos encaminhamentos importantes e fortalecemos o diálogo com a governadora”, declarou o prefeito Allyson Bezerra.

Fonte: BLOG DO PKD


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Carnaval de Natal 2023 anuncia sua programação Fonte: BLOG DO PKD

 


“Para mim é uma grande alegria e satisfação estar com vocês depois de um hiato de dois anos. A expectativa do Carnaval 2023 é muito boa. A Prefeitura de Natal se esmerou para proporcionar uma grande festa com seis pólos e centenas de atrações”, disse o prefeito Álvaro Dias no lançamento do Carnaval de Natal 2023, na manhã desta quinta-feira (02.02), no Hotel Holiday Inn.

O chefe do executivo municipal ressaltou a importância da festa para a autoestima da população natalense, artistas, economia criativa e geração de emprego e renda: “Será um carnaval potente que valoriza os artistas da terra e também aposta em atrações nacionais como o Monobloco e Geraldo Azevedo. Para além do trabalho, as pessoas precisam de diversão, arte e cultura. E o Carnaval proporciona tudo isso”.

O lançamento do Carnaval contou com dezenas de artistas, brincantes e produtores culturais. A charanga Frevo do Xico incrementou o evento animando a audiência. Espalhado por seis Polos e reunindo centenas de artistas potiguares e atrações nacionais, o Carnaval de Natal vai reunir prévias, blocos de rua, shows e desfiles numa programação variada, para todos os gostos, estilos e idades.

Promovido pela Prefeitura do Natal, o Carnaval 2023 tem sua largada oficial na quinta-feira (16), no largo do Atheneu, com o tradicional Baile de Máscaras, abrindo com Cortejo de Grupos Tradicionais, Frevo do Xico, Khrystal e Juliana Linhares e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério e Maestro Forró.

A edição 2023 do Carnaval de Natal promete ser a maior e mais animada dos últimos anos. Serão seis polos de folia (Ponta Negra, Petrópolis, Rocas, Centro Histórico, Nazaré, Redinha e ainda a tradição das Escolas de Samba e Tribos de Índios, na Ribeira, e o Circuito Praia), 49 bandas de frevo puxando 22 mil integrantes e 910 músicos instrumentistas, 275 músicos de palco reunidos em 55 atrações musicais e intérpretes e 49 Blocos e Troças, além de nove tribos de índios e 13 escolas de samba.

O Carnaval de 2023 reúne também nomes como Geraldo Azevedo, Fundo de Quintal, MonoBloco, Attoxxa, Serginho Pimenta, Ricardo Chaves, Academia da Berlinda, Felipe Cordeiro, Johnny Hooker, Cavaleiros do Forró e Grafith, além de artistas como Luizinho Nobre, Banda do Giba, Luisa e os Alquimistas, Marília Marques, Fobica do Jubila, André Luvi, Ribeira Boêmia, Banda Grafith, Batuque do Povo, Guilherme Ferri, Pagode do Coxa, Afoxé Oxum, Panda, Circuito Musical, Bira Santos, Tonny Farra, Douglas Pegador, Edyr Vaqueiro, Michele Andrade, Aduílio Mendes e muito mais.

De acordo com o secretário municipal de Cultura, Dácio Galvão, o Carnaval de Natal  é uma construção coletiva e democrática. Ele destacou a relação identitária da festa com grupos folclóricos da cidade, frisando que a abertura da Folia de Momo contará com agremiações folclóricas, como o Araruna e o Boi de Reis. “Além da vasta programação, destaco, ainda, as 20 prévias que ocorrerão até o dia 15 deste mês, de uma forma absolutamente democrática”, destacou.

 

Artistas local dominam programação

A contratação de artistas locais em seus diversos estilos e gêneros representa mais de 90% da programação do Carnaval de Natal, por meio de seleções públicas, que vão desde o Reinado de Momo (cuja disputa é nesta quinta-feira, no Pátio da Funcarte), passando por escolas de samba, tribos, blocos e troças, atrações musicais, revelações e intérpretes.

Os foliões, artistas e produtores têm à disposição toda a logística e infraestrutura com segurança e mobilidade. A logística e o investimento que fazem o Carnaval de Natal um projeto de sucesso vão desde a contratação de ambulâncias, brigadistas, banheiros químicos, seguranças particulares, até estruturas de gradeamento, sonorização, iluminação, palcos e camarins.

Além da atuação das Secretarias de Mobilidade, Turismo, Limpeza Urbana, Comunicação Social, Guarda Municipal, Serviços Urbanos, Proteção ao Consumidor e Iluminação Pública adicional, o Carnaval de Natal terá uma articulação institucional com as Polícias Militar e Civil para dar segurança aos foliões e agremiações carnavalescas.

O Carnaval de 2023 é realizado por intermédio de recursos da Lei Djalma Maranhão, para projetos de Prévias e Blocos, emendas parlamentares e recursos próprios. “A contratação de artistas potiguares responde por mais de 90% do volume de atrações. A Folia de Momo deste ano mantém o padrão estético e artístico que a população espera e democratiza o acesso do público a Polos e do artista à cadeia produtiva dos recursos utilizados”, comentou o secretário de Cultura.

Para o produtor cultural e idealizador do Bloco e do Desfile das Kengas, Lula Belmont, a expectativa do Carnaval Multicultural 2023 é grande, porque depois de dois anos a folia volta a ocorrer em Natal de forma plena. “O Carnaval será bom mesmo. As Kengas vem aí com toda força. São 40 anos do bloco e vamos fazer uma homenagem a todas as figuras de destaque que participaram desde 1983, e teremos um camarote exclusivo para essas pessoas, além do tradicional desfile e o show de Johnny Hooker. Tudo isso é para movimentar o Centro Histórico da cidade no dia 19. Vai ser um arraso”, prometeu Lula Belmont.

Outro produtor cultural do Centro Histórico, o fundador do bloco O Galo dos Perturbados, Naldo Alves, acredita também que o Carnaval 2023 será um grande sucesso e superará todas as expectativas, muito Por conta da volta do Polo Centro Histórico, uma reivindicação dos artistas e produtores que a Prefeitura atendeu. “É um recomeço e eu vejo que os foliões do bloco estão muito entusiasmados com a retomada do Carnaval. O Galo dos Perturbados comemora nesse Carnaval 13 anos de existência, e vem com dois bonecos gigantes homenageando duas pessoas vivas. E a expectativa é que quatro mil foliões participem do bloco neste ano”, projetou Naldo Alves.

Prestigiaram, ainda, o evento, secretários municipais, vereadores e os artistas Krystal, Valéria Oliveira, Junior Grafith, Papel Gomes, YraHn Barreto, Jamilly Mendonça, bloco Suvaco do Careca, bloco Baiacu na Vara, Dodora Cardoso, Rodolfo Amaral, Serginho Pimenta, Nara Costa, Sueldo Soares, Debinha Ramos, Marília Marques e o homenageado Zé Luís, folião símbolo do bloco Os Cão. 

Fonte: BLOG DO PKD


Quatro ossadas humanas são encontradas em mata no interior do RN Fonte: BLOG DO PKD


Quatro ossadas humanas, aparentemente de uma pessoa adulta e três crianças, foram encontradas e recolhidas na manhã desta quinta-feira (2), na zona rural de Lagoa Salgada, município do Agreste potiguar.

A Polícia Civil suspeita que corpos podem ser de mãe e filhos que estavam desaparecidos desde julho de 2022.

Segundo a Polícia Militar, a corporação foi acionada no fim da tarde de quinta-feira (1) por dois homens que cortavam lenha em uma fazenda e acharam duas ossadas dentro da mata fechada.

“Eles estavam trabalhando, tirando madeira para lenha e também limpando terreno para plantação, quando encontraram duas ossadas e chamaram a polícia. Como já estava escurecendo, o Itep só foi hoje (quinta, 2) de manhã. Então foram encontradas mais duas ossadas”, afirmou o cabo PM Clisttenes da Costa, que foi ao local.

De acordo com ele, as ossadas estavam afastadas cerca de 10 a 15 metros, uma da outra. Três aparentemente eram de crianças e outra de uma pessoa adulta. Restos de roupas também foram encontrados no local.

Moradores da região logo associaram o achado a uma família que está desaparecida desde julho do ano passado.

O delegado da cidade de Monte Alegre, Nivaldo Floripes, que foi ao local com sua equipe, acredita que as ossadas encontradas são de mãe e filhos desaparecidos.

“Na verdade, a investigação sobre esse fato já estava feita. A gente só não tinha a materialidade dos corpos das vítimas. A princípio são eles mesmo, até porque a última vez em que foram avistados foi próximo a esse local. É o corpo de uma pessoa adulta e três crianças”, disse.

Ele ainda afirmou que o inquérito havia sido enviado para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Natal e que vai se reunir com os colegas, na capital, para discutir o andamento da investigação. O delegado não detalhou informações sobre o suspeito do crime.

Apesar da suspeita, as ossadas ainda deverão passar por exames para identificação oficial no Itep.

Fonte: BLOG DO PKD


 

VÍDEO: Prefeito de Parnamirim anuncia que “Lago Azul” será ponto turístico do município Fonte: BLOG DO PKD

 


O prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira (Republicanos), anunciou nesta quinta-feira (2) que pretende transformar o “lago azul” em um ponto turístico estruturado. A declaração vem após a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) concluir a análise da água afirmando que é de boa qualidade, sem qualquer traço de contaminação.

“Recebemos ontem com maior alegria o laudo da Caern dizendo que a água é potável, água boa. Já determinei que meu secretário de Obras se junte com a equipe de Planejamento para planejar alguma coisa para o local. A ideia é que seja um ponto turístico de Parnamirim. Com certeza, a população merece”, declarou o prefeito.

O lago azul de Parnamirim foi descoberto no dia 25 de janeiro por operários que trabalhavam na construção de uma estação elevatória de esgotos em Nova Esperança. Os trabalhadores perfuravam o solo quando a água começou a subir e a formar o lago. A obra fica na rua João Paulo Segundo. Por causa do incidente, a obra foi paralisada.

Veja vídeo:

Fonte: BLOG DO PKD


Morre Glória Maria, ícone do telejornalismo brasileiro. Fonte : BLOG DO PKD

A jornalista Glória Maria morreu no Rio nesta quinta-feira (2). A causa da morte não foi informada.
Glória foi pioneira inúmeras vezes. Foi a primeira a entrar ao vivo no Jornal Nacional e inaugurou e era da alta definição da televisão brasileira. Mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos.

“Eu sou uma pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar pra pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade pra ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa.”

Vida e carreira
Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, estudou em colégios públicos e sempre se destacou. “Aprendi inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola”, lembrou, ao Memória Globo.

Glória também chegou a conciliar os estudos na faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) com o emprego de telefonista da Embratel.

Em 1970, foi levada por uma amiga para ser radioescuta da Globo do Rio. Em uma época sem internet, era ouvindo as frequências da polícia que se descobria o que acontecia na cidade. Fazer uma ronda de telefone, ligando para batalhões e delegacias, também era tarefa de um radioescuta.

Na Globo, tornou-se repórter numa época em que os jornalistas ainda não apareciam no vídeo. A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. “Quem me ensinou tudo, a segurar o microfone, a falar, foi o Orlando Moreira, o primeiro repórter cinematográfico com quem trabalhei”.

Glória Maria trabalhou no Jornal Hoje, no RJTV e no Bom Dia Rio — coube a ela a primeira reportagem do matinal local, há 40 anos, sobre a febre das corridas de rua.

No Jornal Nacional, foi a primeira repórter a aparecer ao vivo. Cobriu a posse de Jimmy Carter em Washington e, no Brasil, durante o período militar, entrevistou chefes de estado, como o ex-presidente João Baptista Figueiredo.
“Foi quando ele [João Figueiredo] fez aquele discurso ‘eu prendo e arrebento’ – para defender a abertura (1979). Na hora, o filme acabou e não tínhamos conseguido gravar. Aí eu pedi: ‘Presidente, é a TV Globo, o Jornal Nacional, será que o senhor poderia repetir? Problema seu, eu não vou repetir’, disse Figueiredo. Onde ela chegava, o ex-presidente dizia para a segurança: ‘Não deixa aquela neguinha chegar perto de mim’”, relembra.

Sucesso no Fantástico
A partir de 1986, a jornalista integrou a equipe do Fantástico, do qual foi apresentadora de 1998 a 2007. Ficou conhecida pelas matérias especiais e viagens a lugares exóticos, e por entrevistar celebridades como Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna.

Com a cantora, teve um encontro que ela define como especial. “Eu saí daqui, e diziam que a Madonna era difícil. Foi antipaticíssima com a Marília Gabriela e debochou do seu inglês”. Ao chegar, Glória Maria foi informada de que tinha quatro minutos para entrevistar Madonna.

A repórter conta que entrou em pânico. Mas, na hora, falou: “Olha, Madonna, eu tenho quatro minutos, vou errar no inglês, estou assustada, acho que já perdi os quatro minutos.” Para sua surpresa, a estrela virou-se para a equipe técnica e disse: “Dê a ela o tempo que ela precisar.”

Para o Fantástico, a jornalista viajou por mais de 100 países, passando pela Europa, África e parte do Oriente, quando mostrou um mundo novo ao telespectador.

Foi a repórter que entrou no ar ao vivo, na primeira matéria a cores do Jornal Nacional, em 1977, mostrando o movimento de saída de carros do Rio de Janeiro, em um fim de semana. Naquele dia, foram usados equipamentos portáteis de geração de imagens.

Na primeira cena, a lâmpada queimou e a repórter passou seu primeiro sufoco no ar.

“Eu estava dura, rígida, porque não podia errar. Era a primeira entrada ao vivo. Faltavam cinco, dez minutos, era o técnico que ficava com o fone para me dar o ‘vai’. Quando a lâmpada queimou, faltava um minuto para a entrada ao vivo. O jeito foi acender a luz da Veraneio (carro usado pela emissora nas reportagens).” O repórter cinematográfico e a repórter tiveram que ficar de joelhos, com o farol no rosto de Glória Maria, e a matéria entrou no ar.

A jornalista cobriu a guerra das Malvinas (1982), a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a Copa do Mundo na França (1998).

Primeira transmissão em HD
Em 2007, ao lado do repórter cinematográfico Lúcio Rodrigues, a jornalista realizou a primeira transmissão em HD da televisão brasileira. Foi uma reportagem no Fantástico sobre a festa do pequi, fruta de cor amarela adorada pelos índios Kamaiurás, no Alto Xingu.

Volta ao mundo no Globo Repórter
Após 10 anos no Fantástico, Glória Maria tirou dois anos de licença para se dedicar a projetos pessoais, como as viagens à Índia e à Nigéria, onde trabalhou como voluntária. Nesse período, adotou as meninas Maria e Laura e, ao retornar à Globo, em 2010, pediu para integrar a equipe do Globo Repórter, programa do qual faz parte até hoje.
Estreou com a matéria “Brunei Darussalam: A Morada da Paz”; um ano depois fez “Brunei, O País da Felicidade” – as duas matérias sobre o pequeno sultanato no Sudeste Asiático, na fronteira com a Malásia.

Em 2010, esteve no Grand Canyon, nos Estados Unidos, quando andou de balão e desceu de bote o Rio Colorado. No mesmo ano fez Duas Chinas, também para o Globo Repórter, e apresentou ainda o especial de Roberto Carlos na Praia de Copacabana.

Glória foi escolhida pelo Rei para a entrevista que concedeu em sua residência e na qual ele acabou cantando para ela. Em 2011, apresentou o show que o cantor fez em Jerusalém. Na ocasião, Roberto Carlos tirou a apresentadora para dançar.

Em 2012, a jornalista mostrou o Oásis da paz em Omã e fez um passeio com camelos pelo deserto. Logo depois, passou por Dubai.

A França foi um dos países visitados em 2013. Na ocasião, foram exibidas as belezas do Vale do Loire, Champagne e Provence. No mesmo ano, revelou a cultura e os costumes dos moradores do Vietnã, Laos e Camboja. Passou também por Myanmar, no sul da Ásia, onde fez reportagens sobre o misticismo na região.

As paisagens do Reino Unido, Suécia e Lapônia foram temas do Globo Repórter em 2014.

No ano seguinte, a jornalista mostrou as belezas de Marrocos, como a cidade azul, Marrakesh, os encantadores de serpente e a colheita do argan feita pelas cabras. Cruzou o deserto do Saara em um dromedário e mostrou a vida dos povos nômades.

Em 2016, visitou a Jamaica, onde teve a oportunidade de entrevistar o campeão mundial de atletismo Usain Bolt e participou dos rituais de uma comunidade rastafári.

Em 2017, Glória Maria foi à China e fez matérias em Hong Kong, onde cuidou de um panda gigante, e pulou do mais alto bungee-jump do mundo em Macau, com 233 metros de altura.

Em setembro de 2019, Sérgio Chapelin se aposentou, após 23 anos no Globo Repórter. A partir daquele mês, Glória Maria passou a dividir o programa com a jornalista Sandra Annenberg.

 Fonte : BLOG DO PKD

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Forte dos Reis Magos ganha seu primeiro documentário Fonte: BLOG DO PKD

 O monumento histórico número um do Rio Grande do Norte e símbolo maior de Natal ganha, enfim, seu primeiro documentário: “A dança da história – Vida e obra de uma fortaleza”, é um filme escrito e dirigido por Carito Cavalcanti e Fernando Suassuna, que será lançado nesta terça-feira (31), às 20h, no Youtube. Filmado durante a fase final da restauração da Fortaleza dos Reis Magos, em 2021, o curta de quase 25 minutos faz um registro repleto de camadas sobre a construção de 425 anos, abordando história, arquitetura, arte e filosofia.


Carito define o filme como um resgate da memória afetiva potiguar ligada ao marco de fundação da  capital. O documentário nasceu a partir do senso de oportunidade dos diretores: os dois foram procurados pela empresa responsável pelo restauro, para realizar um filme sobre a obra. Mas Carito e Fernando  tinham mais em mente. “Sugerimos ir além do registro das obras, e produzir um documentário sobre a própria fortaleza, algo inédito. Um filme com o patrocínio da empresa, mas que fosse além do institucional”, diz. E assim foi feito.

“A dança da história” alterna  fatos históricos, detalhes do processo de restauro, reflexões filosóficas e poéticas. Carito e Fernando tiveram total autonomia para construir a narrativa e o roteiro. “Foi um desafio sintetizar a história de um lugar com tantos séculos e fatos, mas conseguimos fazer algo que não fosse superficial e ao mesmo tempo fugisse do lugar comum”, diz, ressaltando que a ideia nunca foi fazer um documentário puramente didático.

O filme utiliza imagens filmadas durante a obra de restauro


O filme costura imagens filmadas durante a obra, imagens de arquivos variados (do Iphan à PS Engenharia e Facebook),  e depoimentos de pessoas dos mais diversos segmentos. Cada qual para “descobrir as fortalezas que existem dentro de cada um”, segundo Carito. Portanto, há falas Carmen Alveal, professora de história da UFRN; os arquitetos e urbanistas Haroldo Maranhão, Nilberto Gomes e Carlos Suassuna; Onésimo Santos, arqueólogo; Mirabô Dantas, músico; Pablo Capistrano, professor, escritor e filósofo; o engenheiro Álcio Pereira; a bailarina Thaíse Galvão, entre outros.

Carito ressalta que não é uma mistura aleatória de pessoas. As referências de cada um formam uma argamassa de pedra, cal, lembranças, fatos e possibilidades. É o caso do mestre de obras Neto Leocádio, que nunca tinha entrado no forte, mas agora quer que o neto saiba que seu avô trabalhou ali. Thaíse Galvão dançou pela fortaleza. Mirabô Dantas cantou e tocou para ela, e Pablo Capistrano refletiu sobre a passagem do tempo e seus significados – inclusive, a “dança da história” é uma fala dele que virou nome do filme.

O próprio Carito tem uma história antiga com a fortaleza da barra. Ele alcançou os históricos festivais contraculturais que aconteceram no local entre o final dos anos 70 e começo dos 80. Carito se apresentou por lá em 1984, com sua banda Fluidos. Nomes como Jardes Macalé e um ainda desconhecido Chico César também tocaram entre as velhas muralhas.

Além das ligações culturais e afetivas com o forte, Carito também é arquiteto de formação, e sempre teve esse espaço como um objeto de admiração e estudo. “Quando eu estudava em Madri, na Espanha, que é um lugar de amplo material histórico, aprendi que todo estudo de uma obra arquitetônica também deve provocar reflexões sobre a mesma. O documentário é uma forma encontramos de fazer isso, pela primeira vez com o forte”, diz.

Forte ou fortaleza


Forte ou fortaleza? Para Hélio Galvão, autor de um dos livros mais relevantes sobre a edificação, o correto é fortaleza, pois a primeira denominação seria mais adequada a uma construção temporária. O fato é que em janeiro de 1598 foi iniciada a construção da obra que daria origem à capital potiguar um ano depois. Em 1633 foi ocupada pelos holandeses e se tornou o Castelo Keulen. Foi desativada no final do século 19, e tombada como patrimônio histórico em 1949.

Serviço

Lançamento virtual de “A dança da história – Vida e obra de uma fortaleza”. Terça-feira (31), às 20h, no YouTube da Praieira Filmes.


Fonte: BLOG DO PKD





Conheça a história de Nísia Floresta, primeira jornalista feminista do Brasil Fonte: BLOG DO PKD

 


Em 12 de outubro de 1810, nasceu Dionísia Gonçalves Pinto, que adotou o pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta, precursora de ideais feministas em textos publicados em jornais, na cidade potiguar de Papari, que hoje leva o nome da escritora. 

Na época, as mulheres iniciaram o processo de alfabetização e se interessando pela leitura. Alguns homens, ao perceberem a mudança nos costumes das senhoras – que antes viviam em função de afazeres do lar e agora atribuíam a leitura como passatempo –, se apressaram em oferecer jornais destinados às leitoras.

Mesmo havendo uma imprensa própria para mulheres, quem dirigia e escrevia eram apenas os homens. Isso mudou em 1831, quando Nísia começou a escrever para O Espelho das Brasileiras, jornal editado em Recife. Em 30 publicações, todas com Floresta como redatora, o periódico expunha as condições precárias das mulheres, e defendia a instrução moral e cívica das mesmas.

Outros jornais foram influenciados pel’O Espelho, contando com a presença feminina em suas redações, e logo periódicos fundados por mulheres foram se formando no país. 

A maioria das escritoras começou a carreira literária nos jornais antes de se atreverem a escrever livros, e com Nísia não foi diferente, porém o processo de transição foi incrivelmente rápido, visto que seu primeiro livro, Direitos das Mulheres e Injustiças dos Homens, foi publicado apenas um ano depois de sua participação na imprensa. A obra foi inspirada no livro Vindications of the Rights of Women, de Mary Wollstonecraft, precursora do feminismo na Inglaterra, escrito quarenta anos antes, e foi o primeiro livro no Brasil que falava sobre a instrução da mulher. Aliás, foi o primeiro no país escrito por uma mulher.

A autora tratou de muitos assuntos em sua carreira literária, como abolição, direitos indígenas, sufrágio, mas o tema mais debatido por ela, e também o que mais lhe gerou repercussão (negativa e positiva) foi educação e emancipação feminina. Na época, a educação era negada às mulheres por ser considerada desnecessária, mas Nísia mantinha o argumento que elas precisavam da educação para serem livres.

Nísia Floresta foi a pioneira do feminismo, periodismo e literatura de autoria feminina no país, mas sua importância vai além: em 1838, funda, no Rio de Janeiro, um dos primeiros colégios exclusivos para meninas, o Colégio Augusto. A legislação brasileira previa escolas femininas desde 1827, porém o ensino era limitado à educação do lar. O Colégio Augusto, então, previa as mesmas aulas que os meninos recebiam, como matemática, português e história.

Na década seguinte, a escritora se muda para Europa, onde a maioria de seus livros e colunas para jornais foram publicados. Mesmo em uma época de divulgações e distribuições limitadas, as obras de Nísia obteram muita repercussão no exterior, sendo mencionada em inúmeros jornais até o final do século XIX. Mas ela não conseguiu escapar das críticas de quem era contra seus pensamentos, e, aos poucos, do esquecimento, assim como a maioria das escritoras de sua época.

Seu trabalho voltou a ter reconhecimento devido ao resgate de obras de autoria feminina, processo comandado pela pesquisadora Zahidé Muzart nos anos 1980, com o objetivo de dar fim a invisibilidade das mulheres na literatura. Muitas escritoras, professoras e outras pesquisadoras se uniram à Muzart para criar o livro Escritoras Brasileiras do Século XIX, publicado em 1999. A responsável pelo resgate das obras de Nísia foi Constância Duarte, autora do livro Nísia Floresta: Vida e Obra, de 1995.

Entretanto, o trabalho de Nísia não é completamente esquecido. O Coletivo de Jornalistas Feministas Nísia Floresta foi criado com a função de debater a produção jornalística que trata de questões que interessam o público feminino, principalmente a cobertura sobre violência contra mulheres e direitos sociais, políticos e econômicos. Segundo a fundadora do coletivo, a jornalista Vanessa Fogaça Prateano, a escolha de homenagear Nísia foi por ela ter sido precursora do trabalho que desempenham hoje. “Além de escritora e educadora, ela também escrevia para jornais, e foi defensora dos direitos das mulheres em uma época em que, de certa forma, era ainda mais perigoso se colocar como tal”, explica.

Para a jornalista, é importante resgatar a história de brasileiras que lutaram pela emancipação das mulheres, pois isso não dá a elas o devido reconhecimento, como também mostra que as mulheres brasileiras têm lutado politicamente há muito tempo. “É uma forma de contribuir para o resgate da história das mulheres brasileiras na esfera pública. A Nísia foi uma dessas mulheres, por isso a escolha”, conta Vanessa. 

A cidade onde Nísia nasceu teve seu nome mudado em sua homenagem em 1948. De acordo com a Prefeitura da cidade de Nísia Floresta, desde o início do ano de 2017, as escolas municipais são orientadas a trabalharem sua história no currículo escolar local. Os cidadãos da pequena cidade de cerca de 23 mil habitantes estão começando a familiarizar-se com a obra da autora, mas ainda há muito com o que trabalhar.

Em 2012 foi inaugurado, na cidade, o museu da escritora, com o objetivo de conservar a história da educadora, além promover atividades de promover atividades de artes e cultura para visitantes. Elaborado e mantido por uma ONG, em apoio a Prefeitura, essa tem sido uma das ferramentas mais importantes na difusão de conhecimento a respeito da escritora.

O jornalista José Maria Gonçalves trabalha no município de Nísia Floresta há 22 anos, já que reside em São José de Mipibu, cidade vizinha. Ele conta que as pessoas da cidade da escritora ainda desconhecem quem foi a mulher cujo nome denomina a própria cidade em que vivem. “Dado à sua importância, os nisiaflorescenses deviam saber na ponta da língua quem ela foi, mas não é isso que acontece. Se soubessem, talvez o Brasil e até o mundo seria diferente, porque ela foi fundamental para a educação brasileira”, conta.

Bruna Cavalcante, de 22 anos, conheceu a autora ao cursar pedagogia. Em aulas sobre mulheres que fizeram a diferença, aprendeu sobre a vida de Nísia e sua escola de meninas, cujo ensino se equiparava ao de colégios masculinos. “Uma de minhas referências é a Nísia, porque a forma como ela abordava a educação em uma época em que as mulheres não tinham voz me deixou ainda mais apaixonada pela educação”, revela. 

A estudante considera a escritora um dos maiores motivos para ter prolongado sua permanência no curso.”Ela teve uma contribuição essencial para nossa história que poucas pessoas sabem. Me entristece saber que uma mulher batalhou tanto para isso e é esquecida hoje em dia. Acho que a educação devia agradecer muito à Nísia”, confessa.

Nísia Floresta morreu com 75 anos, na cidade de Rouen, na França, de pneumonia. Foi enterrada na cidade, e só em agosto de 1954 seus restos mortais foram levados a sua cidade natal. Hoje em dia, o mausoléu onde os guarda vive praticamente abandonado.

A escritora fez história ao enfrentar tudo aquilo que lhe foi imposto, desde os 14 anos, no início do século XIX, quando fugiu de um casamento forçado com um dono rico de terras, e também durante a vida inteira, a cada texto publicado, e ao dirigir um colégio para meninas. Nísia batalhou pelo que acreditava e nunca desistiu. Ela merece continuar “viva” por nós, no nosso cotidiano, na literatura. Uma mulher tão importante quanto ela não merece ficar esquecida nas estantes.

Fonte: BLOG DO PKD


Deputado por um mês pelo RN, Cartaxo usou todos os benefícios do Congresso Fonte: BLOG DO PKD

 


O deputado federal potiguar Thiago Cartaxo vai deixar sua marca na Câmara dos Deputados. Pelo menos, nos cofres do poder legislativo federal. Afinal, tendo assumido o cargo para um "mandato tampão", após a saída de Walter Alves, Cartaxo usou e abusou das benesses do Congresso. 

Receberá o salário de R$ 39 mil, além de um auxílio moradia de R$ 4,2 mil e toda a cota indenizatória que o mandato dá direito. 

Thiago Cartaxo, inclusive, ainda nomeou os nove assessores para esse mandato de 1 mês.

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