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terça-feira, 8 de março de 2022

Morre colunista e jornalista potiguar Walter Gomes vítima de AVC

 Morte aconteceu em Brasília. Em 2021, jornalista chegou a ficar 29 dias na UTI após ter contraído coronavírus

Jornalista Walter Gomes morreu nesta terça-feira em Brasília

Morreu em Brasília, DF, nesta terça-feira 8, aos 82 anos, em virtude de um acidente vascular cerebral (AVC), o jornalista e colunista Walter Gomes. Nascido em Natal, o jornalista teve passagens por veículos consagrados nacionalmente como O GloboTribuna da ImprensaJornal Brasil e também o Correio Braziliense.

No Rio Grande do Norte, foi colunista do periódico vespertino O Jornal de Hoje. Segundo o Correio Braziliense, Gomes estava em coma desde 4 de março e não resistiu às sequelas do AVC. O estado de saúde do jornalista era irreversível, segundo os médicos que acompanharam o quadro clínico. O periódico do Distrito Federal informou que durante os dias que ficou internado no Hospital Brasília, ele passou por duas traqueostomias sem sucesso.

Em 2021, o jornalista chegou a ser internado por 29 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após contrair o novo coronavírus. Em coma, lutou pela vida e sobreviveu.

Walter deixa quatro filhos e a esposa.

Governo federal quer frear alta da gasolina

 O governo federal deve anunciar ainda esta semana um novo programa de subsídio aos combustíveis, com validade de três a seis meses para compensar a alta do petróleo no mercado internacional e evitar o repasse do preço para a bomba. A previsão é de que seja reeditada o modelo adotado em 2018, quando o governo do então presidente, Michel Temer, subsidiou o consumo de diesel e, assim, deu fim à greve dos caminhoneiros.

Com a adoção do subsídio, o governo espera evitar alta ainda maior da inflação e também a pressão sobre o caixa da Petrobras

O tema ganhou urgência após o estouro da guerra na Ucrânia, que fez o preço do barril de petróleo tipo brent, negociado em Londres, bater a marca dos US$ 120 na semana passada, o maior valor desde 2012. Os dois países - Rússia e Ucrânia - são grandes produtores de petróleo e gás e o conflito tem efeito direto nesse mercado.

A proposta de subsídio será debatida em uma reunião amanhã entre os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, também foi convidado.

A ideia é ter um valor fixo de referência para a cotação dos combustíveis e subsidiar a diferença entre esse valor e a cotação internacional do petróleo O pagamento seria feito a produtores e importadores de combustíveis. A diferença em relação à medida tomada em 2018 é que, desta vez, não será possível usar o dinheiro do Tesouro.

Segundo uma fonte próxima às negociações, o que é estudado para bancar os subsídios é utilizar os dividendos pagos pela Petrobras à União e também o dinheiro da participação especial, que funciona como os royalties, mas incide apenas sobre a produção de grandes campos de petróleo, como os do pré-sal. Em 2021, a estatal teve lucro recorde de R$ 106,67 bilhões e vai pagar R$ 38,1 bilhões para o governo em dividendos.

O problema é que esse dinheiro tem destino "carimbado": educação e saúde. Para resolver esse impasse, o governo vai alegar que o País passa por um período de excepcionalidade, provocado pela guerra.

Com o subsídio, o governo espera evitar o desabastecimento interno de combustíveis, uma alta ainda maior da inflação e também a pressão sobre o caixa da Petrobras, que, hoje, paga a conta pelo congelamento dos preços da gasolina e do óleo diesel em suas refinarias, que não são reajustados desde 12 de janeiro.

Quando a guerra estourou, a Petrobras já registrava uma defasagem nas cotações dos combustíveis frente ao patamar do mercado internacional. Mas a disparada do preço do petróleo fez a defasagem pular para 30%, a maior dos últimos dez anos, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Senado aprecia projetos nesta quarta-feira 
O Senado Federal deve colocar na pauta desta quarta-feira (09) dois projetos de lei que visam frear a alta dos preços dos combustíveis no mercado interno. A primeira medida, o PLP 11/2020, determina alíquota unificada e em valor fixo para o ICMS sobre combustíveis em todo o país, enquanto que o PL 1.472/2021 cria uma conta para financiar a estabilização dos preços. 

 Alguns senadores apontaram possíveis prejuízos aos estados, outros manifestaram preocupação com o preço ao consumidor. No dia 16, as propostas já tinham sido retiradas de pauta para que o relator, Jean Paul (PT-RN), construísse um texto consensual.

Diante da escalada do preço do barril de petróleo registrado nos últimos dias, o presidente do Senado e o relator reforçaram a urgência na aprovação das medidas. Depois de subir cerca de 20% na semana passada, o preço do barril chegou perto dos US$ 140 na manhã desta segunda-feira (7), o nível mais alto desde 2008. O aumento ocorre perante a perspetiva de o Ocidente banir a compra de petróleo e gás da Rússia. 

Jean Paul Prates afirmou que está aberto a receber sugestões de aperfeiçoamento para viabilizar a aprovação dos projetos. "Estamos trabalhando desde a última sessão do Senado no constante aperfeiçoamento dos relatórios de cada um deles. As mudanças se resumem por enquanto a tornar mais clara toda essa mecânica para todos os cidadãos e cidadãs. O nosso gabinete está aberto a examinar qualquer sugestão tantos dos senadores e senadoras quanto do próprio governo. Os combustíveis não precisam estar tão caros. Não precisamos estar tão submetidos a essa volatilidade, mesmo em tempos de crise", disse. 

No projeto de lei complementar (PLP) que uniformiza o ICMS, a proposta é que os estados definam em conjunto uma alíquota sobre combustíveis que todos aplicariam. Essa decisão seria tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários de Fazenda de todos os estados, até o fim de 2022.

O ICMS passaria a ser um valor unitário cobrado sobre o litro de combustível, em vez de um percentual sobre o valor final da compra. Além disso, o cálculo do imposto seria feito uma única vez, na refinaria ou na importação do combustível, e não mais ao final de toda a cadeia de distribuição. Isso eliminaria o chamado "efeito cascata" de incidência do ICMS.

Os combustíveis abrangidos pela mudança seriam a gasolina, o etanol, o diesel e o biodiesel, a querosene de aviação e o gás liquefeito de petróleo e de gás natural.

Por sua vez, o PL cria a Conta de Estabilização de Preços de Combustíveis (CEP-Combustíveis), que será usada para financiar um sistema de bandas de preços para proteger o consumidor final da variação do preço de mercado dos combustíveis. Pelo sistema, o Executivo definirá limites mínimo e máximo para os preços dos derivados de petróleo. Quando os preços de mercado estiverem abaixo do limite inferior da banda, os recursos correspondentes à diferença serão acumulados na conta; quando estiverem acima do limite superior, a conta servirá para manter o preço real dentro da margem regulamentar.

Presidente da Petrobras será chamado para explicações
O relator de projetos que tratam de medidas para reduzir o preço dos combustíveis no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), quer chamar o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, à Casa para dar explicações sobre a distribuição de dividendos da empresa relativos aos ganhos de 2021.

Enquanto governo e Congresso discutem formas de atenuar o valor dos combustíveis no País, Prates chamou atenção para o lucro recorde da estatal fechado no ano passado, de R$ 106,7 bilhões, e o volume de dividendos aos acionistas, calculado em R$ 101 bilhões.

Para que a Petrobras explique a distribuição desses valores, o senador apresentou requerimentos de convite para Silva e Luna falar às comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos do Senado.

O chamado, que ainda precisa ser votado pelas duas comissões, também inclui convite a conselheira representante dos trabalhadores da Petrobras, Rosangela Buzanelli, e o diretor executivo financeiro e de Relacionamento com Investidores, Rodrigo Araujo Alvez.

"É necessário restabelecer a tranquilidade municiando a opinião pública com informações sobre qual o método e a política adotada pela empresa ou a proposta da empresa para distribuição de dividendos aos acionistas no âmbito de sua atuação", afirmou o senador nos requerimentos.

"Essa política de distribuição de lucros, que aparenta em muito exceder a obrigação legal de distribuir 25% do lucro apurado, suscita questionamentos por parte da sociedade civil em justa cautela, sendo o povo brasileiro acionista majoritário da empresa", continuou Prates. 




Mercado da Redinha será demolido em 10 dias

 O Mercado da Redinha, na zona Norte de Natal, deverá ter sua estrutura derrubada em um prazo de até 10 dias. As desocupações dos permissionários para que a demolição possa acontecer foram iniciadas nesta segunda-feira (07), prazo dado pela Prefeitura do Natal para que os trabalhadores deixassem o espaço. A derrubada faz parte das obras do novo Complexo da Redinha, com atividades já iniciadas.

Obras do Complexo Turístico da Redinha incluem a reformulação completa do Mercado
“Estamos seguindo o cronograma de retirada do pessoal. A medida que eles forem saindo, parte deles saiu hoje e até o fim da semana esperamos que todos tenham saído para assinar a ordem de serviço e fazer a demolição e reforma total do mercado. Em até 10 dias, no máximo, esperamos fazer a demolição”, disse o secretário de Obras de Natal, Carlson Gomes.

Nesta segunda, fiscais da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) estiveram no Mercado da Redinha para acompanhar a desocupação e ouvir os permissionários. Não houve tumulto na saída, mas os trabalhadores pedem um lugar para poder vender seus produtos enquanto a obra será executada.
“Nós queremos que tenha sim a reforma, a estrutura não é boa, os banheiros, todos sabemos. Quando tem o inverno, enche. Mas o que a gente queria era que tivéssemos um lugar para trabalhar. Uma das minhas garçonetes tem quatro filhos. Ela vai ficar como? Queria que eles organizassem um lugar para colocar esse pessoal para trabalhar”, reclama a vendedora Raquel Barbosa, 50 anos, que possui outros três trabalhadores em seu espaço.

O secretário de Serviços Urbanos de Natal, Irapoã Nóbrega, esteve no local e conversou com os trabalhadores. Segundo ele, os permissionários sugeriram dois lugares para ficarem enquanto a obra acontece: uma região próximo ao passeio de balsa e por trás da igreja, ambas próximas à rua Francisco Ivo, na Redinha. 

“Se a gente colocá-los em algum local que não tenha mínima estrutura, eles não vão ter uma certa venda, comercialização. Vamos estudar outro local. Eles queriam por trás da antiga igrejinha, mas toda essa área vai ser revitalizada. Essas pessoas não vão ficar desamparadas, terão um auxílio de R$ 1.200. Houve essa revitalização no Beco da lama, não houve problema nem atraso”, explicou.

“Eles sugeriram um local na Redinha Nova. Vamos mandar uma equipe para ir lá nesta terça-feira, avaliar e ver se dá para atender de alguma forma para solucionar esse problema deles”, acrescentou Nóbrega.

A respeito do valor de R$ 1.200, a Semsur explicou que os permissionários do Mercado da Redinha deverão fazer um cadastro na pasta para obter o recurso, que será pago mensalmente enquanto a obra for executada. O valor, segundo a pasta, foi definido a partir da Lei 7.252/2021, sancionada em novembro do ano passado.

Uma das obras mais aguardadas pelos moradores e turistas que frequentam a zona Norte, o Complexo da Redinha teve seus trabalhos iniciados e quatro dos cinco lotes referentes a obra já estão  com as atividades em execução. O único lote sem ser iniciado é referente ao novo Mercado da Redinha. Orçada em R$ 25 milhões, recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e da Prefeitura do Natal, a previsão é de que o Complexo da Redinha seja finalizado num prazo de 18 meses.

A obra do Complexo Turístico da Redinha engloba a reformulação completa do mercado e criação de novos acessos ao local; abertura de nova rua ligando a ponte Newton Navarro ao mercado; 
construção de deck para passeio; recuperação do quebra-mar e instalação de nova iluminação na área. 
Além disso, a Prefeitura promoverá novos 29 boxes e seis restaurantes na obra final do Complexo Turístico.



segunda-feira, 7 de março de 2022

Leilão do Terminal Pesqueiro Público (TPP) de Natal tem nova data

 O leilão para a concessão de sete Terminais Pesqueiros Públicos (TPPs) para a iniciativa privada tem nova data para acontecer. Antes estava previsto para acontecer nesta segunda-feira (7). Agora vai ocorrer no dia 11 de março (próxima sexta-feira), às 14 horas, na sede da B3, em São Paulo. A mudança já havia sido publicada no Diário Oficial da União.

Por conta dessa mudança, o Terminal Pesqueiro Público (TPP) de Natal, contruído na Ribeira, será concedido à iniciativa privada em leilão no dia 11 junto com Terminais Pesqueiros Públicos (TPPs) de Aracaju (SE), Manaus (AM), Belém (PA), Vitória (ES), Santos (SP) e Cananéia (SP).

O lance mínimo será de R$ 85,5 mil. Cada terminal será ofertado individualmente, com exceção dos TPPs de Santos e Cananéia (SP), que serão concedidos em conjunto (em bloco). 

O leilão terá como critério o maior valor oferecido para a outorga. Além do pagamento, o vencedor deverá ressarcir os custos efetivados para a elaboração dos estudos técnicos de viabilidade e para a realização do certame, conforme informações e valores previstos no edital de licitação. Para o TPP de Natal o valor de ressarcimento dos estudos é R$ 514,9 mil e o ressarcimento à B3 será de R$ R$ 60,3 mil para a realização do leilão.

O Terminal Pesqueiro de Natal está situado em um terreno de 13.503 m², com área construída de 4.819 m². A obra foi iniciada em 2009 e interrompida um ano depois com 95% de conclusão, sem nunca ter entrado em operação, contudo, é considerada fundamental para o setor de pesca no Estado.

Os estudos para concessão dos sete terminais pesqueiros apontam que poderão ser beneficiados mais de 59 mil pescadores artesanais, com produção que pode chegar a mais de 54 mil toneladas de pescado por ano, podendo reduzir o desperdício de pescados em mais de 87,5 mil toneladas ao longo do prazo.



Chuvas causam alagamento no Teatro Alberto Maranhão, mas 'sem danos graves'

 As fortes chuvas que caíram na Grande Natal neste final de semana ocasionaram o alagamento parcial do Teatro Alberto Maranhão (TAM). O prédio está passando por limpeza nesta segunda-feira (7). Somente após, os setores de engenharia da Fundação José Augusto (FJA) e do Governo Cidadão, junto à Defesa Civil, farão um levantamento sobre as condições do prejuízo causado pelas chuvas. O que se sabe até o momento é que não houve danos estruturais ao prédio.


Teatro Alberto Maranhão é atingido por chuvas, e danos, apesar de não serem graves, interditam o equipamento cultural

 A assessoria da Fundação confirmou à TRIBUNA DO NORTE que o levantamento feito por técnicos de engenharia sobre os prejuízos causados com o alagamento deve ser finalizado até esta quarta-feira (9). 


Em nota, a FJA divulgou que, devido ao contratempo, a programação de espetáculos do equipamento cultural será reformulada e anunciada em breve. A partir do relatório técnico será possível saber quando o Teatro Alberto Maranhão poderá voltar a receber espetáculos.

Prevenção

Na possibilidade de haver outra chuva da mesma proporção do final de semana, o Governo Cidadão divulgou na tarde desta segunda (7), em nota, que começará a execução de ações preventivas emergenciais no prédio, como a colocação de ensacadeiras para barrar uma possível entrada de água e a elevação do quadro elétrico da bomba hidráulica.


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domingo, 6 de março de 2022

Fortes chuvas em Natal geram transtornos e ruas são interditadas

Após fortes chuvas na madrugada deste domingo (06), ruas da capital potiguar sofreram transtornos e foram interditadas. A Rua Dr. Mário Negócio, no bairro das Quintas, zona Oeste de Natal, está completamente fechada devido a uma cratera que se abriu depois das chuvas na região. A partir disso o trajeto foi desviado para Rua dos Pegas. 

Rua Dr. Mário Negócio está completamente interditada

O trajeto no sentido à Zona Norte pela Mário Negócio mudou o percurso para a Rua Pres. Leão Veloso, entrando na Rua dos Pegas e seguindo em direção a Av. Nevaldo Rocha. Em casos de saída da Zona Norte pelo viaduto sentido contrafluxo da Mário Negócio, o trajeto seguirá direto para Rua dos Pegas, Rua Pres. Mascarenhas, Rua dos Paianazes e novamente para a Rua Pres. Leão Veloso, no sentido para o bairro Alecrim - Petrópolis. 
Além da Mário Negócio, moradores da Rua José dos Santos, loteamento ki-panorama, no bairro Pajuçara, registraram a formação de crateras devido as fortes chuvas durante esta madrugada. Na Rua Maestro Waldemar de Almeida, no bairro Alecrim, uma outra cratera também se abriu em frente a uma casa e moradores registraram o transtorno na rua. 
As chuvas deste domingo chegaram a mais de 100mm, confirmando a previsão de meteorologistas para este final de semana na capital potiguar.