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domingo, 2 de agosto de 2020

Clipe de “Letter to My Sister”, de Gr9zi, será lançado neste domingo (2)

Música faz referência à amorosa ligação entre irmãs

Saudade e sensibilidade são as digitais presentes em “Letter to My Sister”, segunda canção autoral de Gr9zi, lançada na última terça-feira (28). A música é endereçada à irmã da cantora potiguar, que morreu em 2016 em decorrência de um câncer. “Eu queria que você voltasse, sentasse aqui comigo agora e me dissesse como tá indo aí no céu”, desabafa a artista em trecho traduzido. O clipe da música será lançado neste domingo (2) e contou com a ajuda virtual de amigos para a produção.

Mais de que uma conexão espiritual com a irmã, a canção propõe, em melodia suave, intermediar a proximidade dos ouvintes com entes distantes fisicamente. “Quis trazer uma sensação de conforto de que você não está só, uma conexão com a pessoa que não está mais aqui, aquele sentimento cheio de paz”, contou a jovem.

“Letter To My Sister” é a segunda canção do EP de Gr9zi, nomeado “9”, atualmente em processo de finalização. O EP conta com faixas inéditas e autorais, baseadas na história de vida da cantora. Confira.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Banco Central lançará cédula de R$ 200 com imagem de lobo-guará

Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quarta-feira (29) a criação da nota de R$ 200

A partir do fim de agosto, os brasileiros poderão circular com um novo tipo de cédula. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quarta-feira (29) a criação da nota de R$ 200.

A cédula terá como personagem o lobo-guará. O anúncio foi feito pelo Banco Central (BC), que convocou uma entrevista coletiva para apresentar a nova nota.

Em comunicado, o BC informou que deve imprimir 450 milhões de notas de R$ 200 até o fim de 2020. A data exata do lançamento da cédula ainda não foi anunciada. A autoridade monetária informou apenas que as notas deverão entrar em circulação no fim do próximo mês.

Principal agente de exportações de cargas do aeroporto Aluízio Alves se muda para Recife

Depois de 12 anos operando no Rio Grande do Norte, a empresa Fermac Cargo & AVale Overseas Consulting vai trabalhar diretamente no aeroporto dos Guararapes (PE), acompanhando a saída da Lufthansa Cargo do terminal de São Gonçalo do Amarante

Nesta quinta-feira (30), depois de 12 anos de atividade entre o antigo aeroporto de Parnamirim e o de São Gonçalo do Amarante, o principal agente de cargas do Rio Grande do Norte, Antônio do Vale, da Fermac Cargo & AVale Overseas Consulting, transfere oficialmente seu escritório de Natal para Recife, onde vai se instalar ao lado do terminal internacional dos Guararapes.

Com a mudança, Toninho, como é mais conhecido, revezará com o seu sócio às idas para a capital pernambucana duas vezes por mês, para não se distanciar por muito tempo da família, que continua em Natal.

Assim, ele protagoniza, pelo menos temporariamente, o final de uma história que tinha tudo para dar certo, mas que, com a saída da Lufthansa Cargo do RN também para Recife, há duas semanas, põe um fim ao sonho de transformar São Gonçalo no grande hub de cargas do Nordeste por causa de sua localização privilegiada com a Europa.

Ao invés disso, o Aeroporto Internacional Aluízio Alves, primeiro terminal totalmente privado do País, construído e operado pela empresa argentina Inframérica, que também arrematou o cobiçado aeroporto de Brasília, voltou novamente a ser um projeto para o futuro – e não para o presente.

Para piorar as coisas, ao mesmo tempo em que a Lufthansa decidiu trocar a operação local por Recife, a TAP, responsável pela rota internacional entre Natal e Portugal, anunciou voos em agosto para Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Fortaleza, deixando o RN de fora. Mais um sintoma da anunciada saída da Inframérica.

Especializado na exportação de frutas frágeis e consideradas exóticas pelos europeus, com a manga e o mamão, presos aos exigentes padrões de qualidade europeu do “Read to eat” (Pronta para consumo), Antonio do Vale lembra que já chegou a exportar num único dia pelo terminal de São Gonçalo 80 toneladas durante a alta temporada, que vai de setembro ao começo do ano seguinte.

Até 2019, as exportações ali eram em média de 200 toneladas por semana com cargas não só de produtores locais, como também de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Bahia. Mas o especialista reconhece que as instalações do aeroporto internacional Aluízio Alves são melhores do que as dos Guararapes. Ele explica as causas do encerramento da operação. “Talvez seja a falta de uma política de longo prazo para um equipamento tão estratégico e de uma atuação mais assertiva da classe política, que fez evaporar um empreendimento tão ambicioso como o aeroporto de São Gonçalo do Amarante”, analisa.

A professora dos cursos de logística do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Karla Mota, doutora em engenharia da produção nessa área, explica que o projeto do aeroporto potiguar foi concebido para ser de cargas aeroviário, cuja primeira etapa estaria concluída ainda em 2004. Só que isso só viria a ocorrer 10 anos depois com um foco totalmente distinto do transporte de passageiros voltado para a Copa do Mundo de 2014, tendo em vista a relevância de um bom terminal aéreo para o turismo local.

“Embora não se negue a importância do transporte de passageiros para a indústria do turismo, não se pode desconhecer também a relevância do modal aéreo de cargas, já que, transportando diretamente para o destino, o custo cai bastante, atraindo fornecedores de todo o Nordeste”, acrescenta.

Karla Mota considera que, nesse sentido, a concepção original do aeroporto que veio substituir o Augusto Severo foi totalmente correta, já que manter essa operação em Parnamirim, com essa função de transporte de cargas, seria um equívoco. “Diferentemente de Parnamirim, a área escolhida em São Gonçalo tinha tudo para se transformar numa cidade portuária e o terminal num aeroporto cidade, atraindo diferentes interesses econômicos a partir de uma Zona de Processamento de Exportações”, acentua.

Para a especialista, no entanto, faltou um planejamento integrado para que houvesse um escoamento de cargas, o que foi acontecendo com o tempo e não de uma maneira assertiva e coordenada.

“E esse voo da Lufthansa, inaugurado nem 2015 e que foi embora este ano, era essencial para marcar esse diferencial do RN tanto para os exportadores de frutas quanto de pescados”, lembra.

Mas com o desejo da Inframérica de deixar o terminal, mais a pandemia do coronavírus, outras empresas que poderiam se instalar no entorno do aeroporto acabaram redirecionando seus investimentos, o que, segundo Karla Mota, foi realmente muito ruim para a economia local.

Assim, as frutas produzidas pelo RN para abastecer cerca de 300 cidades europeias e outros países ao redor do mundo perderam competitividade, já que pagarão a partir de agora um custo adicional por terra até o aeroporto de Recife. “De duas, uma: ou esse lucro é repassado para o produto, prejudicando sua competitividade, ou sairá da margem de lucro dos produtores”, afirma.

Exportações têm queda de 60% no Rio Grande do Norte, diz Ministério

O volume de valores das exportações caiu 60% no Rio Grande do Norte ao longo de 2020, segundo dados do Ministério da Economia, ao se comparar com o mesmo período do ano passado. O primeiro semestre do ano fechou com um total de U$ 127,9 milhões em vendas ao exterior, contra os US$ 205,2 milhões de 2019.

A queda nas vendas para além das fronteiras foi motivada pela pandemia do novo coronavírus. A crise sanitária afetou todo o setor produtivo potiguar voltado para o exterior. O setor de frutas foi um dos mais impactados, de acordo com as informações do Ministério, ao longo do ano.

O principal produto da pauta de vendas potiguar, a fruticultura teve redução de 63% este ano.

Entre janeiro e junho deste ano, o Rio Grande do Norte vendeu US$ 43,2 milhões em melões, melancias e mamões. No mesmo período do ano passado, o volume de vendas foi de US$ 70,7 milhões.

As exportações por via aérea também apresentaram redução ao longo do ano. Em 2020, o volume de produtos enviados através do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, foi de US$ 10 milhões, contra US$ 17 milhões do ano passado. O cálculo não leva em consideração a saída da Lufthansa do terminal aéreo potiguar, ocorrida em 21 de julho. A empresa holandesa, que era responsável pelo transporte de boa parte da fruticultura potiguar, agora está operando no terminal aéreo de Recife (PE).

Em 2020, os meses de abril, maio e junho foram péssimos para a exportação potiguar. O período somado gerou US$ 27 milhões. A soma dos valores destes três meses é menor que o mês de março, inclusive, que alcançou US$ 35 milhões.

Apesar da redução dos valores em exportação em 2020, o Rio Grande do Norte segue com superávit na balança comercial. No primeiro semestre do ano, o Estado importou US$ 82,3 milhões em produtos, contra os US$ 127,9 milhões exportados. Desta forma, o saldo do período é de US$ 45 milhões. O principal produto importado é o trigo, que representou US$ 29,7 milhões.

Proprietários de terra cobram indenizações após anúncio de relicitação do terminal aéreo potiguar

Os proprietários de terrenos desapropriados para a construção do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, cobram R$ 28 milhões de indenização pelo uso da terra cedida ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte e à União para a construção do terminal aéreo.

Em 05 de junho, os advogados Diógenes da Cunha Lima, Esequias Pegado Neto e Marly Bahia, subscreveram uma notificação ao Ministério da Infraestrutura, com cópias ao Ministério do Desenvolvimento Regional, Governo do Rio Grande do Norte, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Inframérica e Infraero. O documento pede a suspensão do processo relicitação do aeroporto potiguar, iniciado em março passado, para que a União resolva as questões relacionadas com as indenizações de posse do terreno.

O terminal áereo foi idealizado ainda na década de 1990 pela Infraero e pelo Exército. Boa parte dos terrenos no entorno do que seria o futuro aeroporto foram desapropriados no início desta década. No entanto, desde 1996, parte dos proprietários insatisfeitos com os valores da indenização ingressaram com ação judicial pedindo reparação do valor. Uma ação deste tipo, por sinal, ainda aguarda decisão no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. O processo movido por representantes da Fazenda Arvoredo, em São Gonçalo do Amarante, está concluso para decisão desde janeiro de 2019.

Em 2011, o projeto do terminal aéreo foi transferido para a iniciativa privada – sendo o primeiro aeroporto federal a ser construído do zero pelo setor. O Aeroporto Internacional Aluízio Alves foi inaugurado em maio de 2014. O aeroporto foi construído em áreas que não pertenciam nem à União nem ao governo do Rio Grande do Norte. A administração estadual desapropriou 1,5 mil hectares que pertenciam a cerca de 300 proprietários.

Segundo o advogado Diógenes da Cunha Lima, que representa um dos proprietários, houve uma imissão precária de posse, o que permite uso do espaço mas não transfere a propriedade. Desta forma, os donos do terreno terão de receber indenização caso o terminal aéreo passe para um novo administrador. De acordo ele, um terço do território é alvo de uma disputa judicial reclamando recálculo das indenizações.

A polêmica ganhou mais força a partir de março, com o anúncio de devolução da concessão do terminal pela empresa Inframérica, que pediu indenização por supostos prejuízos ao administrar o terminal. A concessionária alegar ter investido mais de R$ 700 milhões.

A defesa dos proprietários avalia que o valor total para a indenização é de 4% do recurso investido no aeroporto. Ou seja, R$ 28 milhões. “Se a Inframérica pediu esta indenização de R$ 700 milhões, os proprietários devem ter prioridade. Não se pode conceder uso do espaço para quem não é dono”, reforça Diógenes da Cunha Lima.

Atualmente, o Ministério da Infraestrutura iniciou o processo de relicitação do aeroporto. A previsão é de que o processo aconteça no segundo semestre de 2021. Como o governo ainda não quitou a dívida e, desta forma, o processo de desapropriação não foi finalizado oficialmente, Cunha Lima diz que os proprietários seguem como os donos das terras. “Temos todo o interesse de que o aeroporto continue a funcionar, mas os proprietários de terra, que há 20 anos aguardam por uma definição, não querem ficar por último no pagamento de indenização”, encerrou.

Bares e restaurantes do RN poderão vender bebidas alcoólicas a partir do dia 5 de agosto

Barracas de praia também estão autorizados a funcionar na primeira semana do mês de agosto

A partir do dia 5 de agosto, bares e restaurantes poderão funcionar em todo o estado, inclusive com a venda de bebidas alcoólicas. A autorização está na Portaria Conjunta nº 15/2020, publicada no dia 27 de julho, pelo Gabinete Civil e Secretarias Estaduais de Desenvolvimento Econômico e de Saúde, e se refere aos segmentos do grupo Alimentação II, especificados na Fração 1 da Fase 3 do Plano de Retomada Gradual da Economia do Estado. Os estabelecimentos contemplados neste momento são os restaurantes, lanchonetes e food parks, com área acima de 300m², além dos bares e barracas de praia.

O documento traz observações especificas para os setor de foods park, que não poderão dispor de mesas e cadeiras em espaço superior a 300 m² para facilitar a sanitização e controle de acesso pelos usuários; e também devem indicar obrigatoriamente um responsável pelo empreendimento, que aplicará e fiscalizará a adoção do protocolo, respondendo perante aos órgãos de controle e fiscalização. Caso não seja identificado o responsável legal, os órgãos de fiscalização poderão determinar o esvaziamento e fechamento do espaço imediatamente.

Os bares e as barracas de praia também têm orientações particulares. Devem obedecer ao distanciamento mínimo de 2 metros entre as mesas, reforçando a higienização das mesmas e repetindo o procedimento para cada mesa encerrada e antes de receber novos clientes; e respeitar o limite máximo de 4 pessoas por mesa. O cliente somente poderá retirar a máscara para realizar as refeições.

Fecomércio disponibiliza protocolos para impressão

Além disso, os estabelecimentos devem seguir todos os protocolos (gerais e específicos) já divulgados pelo Executivo estadual para os setores que compõem o grupo Alimentação II e Bares, que podem ser acessados na plataforma criada pela Fecomércio RN, através do endereço fecomerciorn.com.br/cuidandodorn.

No site, o empresário pode pesquisar o protocolo do seu segmento, personalizar com os dados da sua empresa.

O passo seguinte é enviar o documento preenchido para o e-mail analiseprotocolo@fecomerciorn.com.br e aguardar a validação da Fecomércio, que é praticamente imediata. Após o retorno da Federação, com o protocolo já referendado pela entidade, os empreendedores deverão imprimir o protocolo personalizado e deixar em local de fácil acesso e visualização em seu estabelecimento, podendo, inclusive, apresentá-lo em caso de fiscalização realizada pelos órgãos públicos.

Em caso do não cumprimento das regras, o estabelecimento está sujeito a interdição até a adequação às normas sanitárias. O responsável legal do estabelecimento poderá ser responsabilizado na esfera penal por crime contra a saúde pública.

Prefeitura elabora Plano de Retomada do Turismo em Natal

Executivo municipal entende que o turismo é a principal fonte econômica da cidade. Documento apresenta recomendações e protocolos de segurança que nortearão o setor hoteleiro na retomada das atividades

Com a gradual abertura de diversos segmentos da economia na capital do Rio Grande do Norte, a Prefeitura de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), elaborou o Plano de Retomada do Turismo em Natal, que objetiva contribuir para a recuperação da atividade turística na cidade dos Reis Magos, prejudicada pela pandemia causada pelo novo coronavírus. O Plano foi apresentado nesta quarta-feira (29) ao Conselho Municipal de Turismo pelo secretário de Turismo de Natal, Joham Alves Xavier.

O documento apresenta recomendações, protocolos de segurança e medidas específicas que nortearão o setor hoteleiro na retomada das atividades. Segundo dados do Ministério do Turismo, em Natal, por exemplo, houve a diminuição de 90% dos voos nos meses de abril, maio e junho. Para o mês de julho, está programada a diminuição de 78% dos voos referentes ao ano anterior (INFRAMERICA, 2020). 

Ciente do prejuízo causado ao setor turístico pelas consequências da Covid-19, a Prefeitura apresentou um conjunto de protocolos que deverão ser seguidos pelos diversos atores do turismo, a saber: bares, restaurantes, quiosques e similares; empresas e colaboradores de eventos, meios de hospedagem, transportadoras turísticas e passeios. Com o documento, baseado em portarias nacionais, em normativas de associações de classe e pela própria Organização Mundial do Turismo, o Município empresta sua contribuição para a recuperação da atividade turística em Natal.

Como medidas básicas a serem adotadas nos meios de hospedagem, o Plano recomenda a lavagem e desinfecção das superfícies de uso comum por colaboradores e clientes; limpeza frequente dos espaços e objetos de uso comum; garantia da circulação e da qualidade do ar; disponibilização de materiais de higiene com soluções de álcool a 70% devidamente reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); disponibilização nos banheiros de papel toalha, sabonete líquido apropriado para higienização das mãos e lixeiras com tampas, pedais e sacos plásticos. Estas lixeiras devem ter seu lixo recolhido com 2/3 da capacidade. 

Além disso, o documento incentiva campanhas de prevenção e informação no ambiente de trabalho com cartazes em locais visíveis para colaboradores e hóspedes; sinalização e controle do fluxo de pessoas; uso de máscara obrigatório nos espaços comuns dos estabelecimentos; fornecimento do EPI necessário aos colaboradores; organização de fila demarcando no chão a posição de cada pessoa respeitando o distanciamento social de 1,5 metro entre as pessoas; garantia da limpeza dos filtros dos aparelhos de ar-condicionado com frequência e a limitação do número de pessoas no elevador pela metade da capacidade.

O Plano também recomenda medidas específicas a serem adotadas pelos setores hoteleiros no front office, na governança, nas unidades habitacionais, alimentos e bebidas e nas áreas de lazer, adequando o ambiente com filas, pagamento apenas com cartão de crédito ou débito, mesas e cadeiras, álcool 70% em gel ou líquido, cardápio em quadros, cartazes e monitores, ventilação e climatização, higienização de superfícies e objetos, adequação de banheiros e alimentos crus. 

Os protocolos de segurança para os serviços de alimentos e bebidas devem prever cuidados com os colaboradores. É obrigatório o uso de máscara, uniformes, comportamento e distanciamento, higienização das mãos e a saúde da equipe. Colaboradores em geral que apresentarem sintomas da Covid-19 deverão ser afastados e/ou encaminhados para atendimento médico. O hotel deve afastar a pessoa, caso confirmada a infecção, por um período de 14 dias para cumprimento de quarentena. Em casos de confirmação de infecção de alguma pessoa do grupo familiar onde o trabalhador reside, o afastamento é indicado por intermédio de confirmação por laudo médico.

Em caso de hóspede ser contaminado pela Covid-19, o protocolo recomenda que o meio de hospedagem deve assegurar que o hóspede fique dentro de sua unidade habitacional enquanto aguarda orientação/atendimento médico. Caso não seja caso de internação, o estabelecimento tem de promover o isolamento social do suspeito ou infectado por Covid-19 em seu quarto até que se complete 14 dias a partir do primeiro dia do início dos sintomas. O estabelecimento deve comunicar ao hóspede que está proibida sua saída do quarto, exceto para caso de internação hospitalar. Ocorrendo o descumprimento deste item, o estabelecimento tem a obrigação de comunicar às autoridades policiais e de saúde.

Para além desses protocolos de segurança, o Plano de Retomada do Turismo em Natal recomenda medidas de segurança sanitária em restaurantes self-service, agências de turismo receptivo e guias de turismo, transportes turísticos, bugueiros, vendedores ambulantes e eventos.

Desde os primeiros momentos da pandemia do novo coronavírus no Município, a Prefeitura de Natal vem trabalhando para promover a volta do turismo com responsabilidade e segurança, prezando pela saúde das pessoas envolvidas. O executivo municipal entende que o turismo é a principal fonte econômica da cidade, garantindo renda para milhares de natalenses. A cidade de Natal é vocacionada para o turismo e a Prefeitura vai estimular ainda mais investimentos para garantir a melhoria de vida de seus cidadãos e o conforto e a segurança dos turistas.

Prefeitura de Natal aceita pedido de pais e professores e cancela retorno das aulas

Em nota oficial divulgada na noite desta quarta-feira (29), o Executivo explicou a decisão

A Prefeitura de Natal desistiu de autorizar o retorno das aulas da rede particular de ensino, programado para o dia 10 de agosto, e da rede municipal, previsto para setembro. Em nota oficial divulgada na noite desta quarta-feira (29), o Executivo explicou a decisão:

“Em azão de solicitações que recebeu durante todo o dia de pais, professores e gestores preocupados com as possíveis consequências que a volta às aulas poderia ocasionar na saúde dos seus filhos e alunos, embora tenha tido um posicionamento, com base em dados estatísticos e epidemiológicos, a princípio favorável do comitê científico municipal, o prefeito Álvaro Dias, sensível aos apelos que lhe foram dirigidos, decidiu postergar a definição da data de retorno das aulas presenciais. Até lá, seguem em observação os dados epidemiológicos na cidade e a definição de protocolos para a volta às atividades escolares, sempre com a máxima preocupação com a preservação da vida humana, como tem sido pautada a atuação da Prefeitura no enfrentamento à Covid-19 desde o início da pandemia”.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Renato Barros, da banda Renato e Seus Blue Caps, morre aos 76 anos

O cantor teve complicações após passar por uma cirurgia de emergência no coração

Morreu nesta terça-feira, 28, o cantor e guitarrista Renato Barros, da banda Renato e Seus Blue Caps. Ele tinha 76 anos e estava internado havia 11 dias depois de passar por uma cirurgia cardíaca delicada.

Seu quadro de saúde se agravou na segunda-feira, 27, quando ele precisou ser entubado e sedado por conta de complicações pulmonares e nos rins.

Lucinha Zanetti, autora do livro “Renato Barros: Um Mito, Uma Lenda”, publicou uma mensagem em suas redes sociais lamentando a morte do artista. “Nosso amado e muito querido cantor, compositor e guitarrista não suportou tanto sofrimento e descansou”, escreveu.

Sucesso na época da Jovem Guarda

Renato Barros e sua banda despontaram na rádio e televisão na época da Jovem Guarda. O grupo de rock fazia sucesso principalmente pelas versões que gravava de músicas em inglês. As músicas de maior sucesso foram “Menina Linda”, “Não te esquecerei”, “Até o fim” e “Feche os Olhos”.

Durante décadas, a banda teve várias formações, mas sempre com Renato à frente.

Lei Aldir Blanc: prorrogado prazo de cadastro para espaços culturais de Natal

Inscrições para o pré-cadastramento serão realizadas exclusivamente em formulário online

Foi prorrogado até 7 de agosto o prazo para cadastramento de espaços culturais de Natal aptos à solicitação de apoio financeiro através da Lei Federal Aldir Blanc, que dispõe de recursos financeiros para apoio e fomento ao segmento cultural. Os formulários e documentos necessários estão disponíveis no site da Prefeitura do Natal e no Blog da Funcarte. O prazo inicial tinha previsão de encerramento em 27 de julho.

Nesta etapa de inscrições, poderão ser cadastrados apenas Espaços Culturais localizados em Natal que comprovem a realização de eventos, ações e atividades artísticas. 

Inscrição online, informações e dúvidas

www.natal.rn.gov.br e  www.blogdafuncarte.com.br
Whatsapp: (84) 98704.4417
Telefone: (84) 3232.4959
E-mail: aldirblancnatal@gmail.com

Quem pode participar

Poderão participar Pessoas Jurídicas – Espaços Culturais Formais:  Microempresas, pequenas empresas, Organizações Culturais, Cooperativas e Instituições Culturais (com CNPJ) e Pessoas Físicas – Espaços Culturais Informais: salões comunitários e/ou residências que sirvam de sedes de ateliês artísticos ou grupos, coletivos ou bandas, de comprovada realização de atividades (cursos, oficinas, ensaios) e eventos, representados por Pessoa Física, devidamente comprovado (Com CPF e documentação pessoal do Representante do Espaço), devidamente cadastradas no Cadastro Municipal de Entidades Culturais – CMEC (Clique aqui para acesso ao formulário do CMEC) 

Quais são os espaços previstos na lei?

Pontos e Pontões de Cultura; Teatros Independentes; Escolas de música, de capoeira e de artes e estúdios, companhias e escolas de dança; Circos; Cineclubes;  Centros culturais, casas de cultura e centros de tradição regionais; museus comunitários, centros de memória e patrimônio; bibliotecas comunitárias; Espaços culturais em comunidades indígenas; Centros artísticos e culturais afro-brasileiros; Comunidades quilombolas; Espaços de povos e comunidades tradicionais; Festas populares, inclusive o carnaval e o São João, e outras de caráter regional; Teatro de rua e demais expressões artísticas e culturais realizadas em espaços públicos; Livrarias, editoras e sebos; Empresas de diversão e produção de espetáculos; Estúdios de fotografia; Produtoras de cinema e audiovisual; ateliês de pintura, moda, design e artesanato; Galerias de arte e de artesanato; Espaços de apresentação musical; Espaços de literatura, poesia e literatura de cordel; Espaços e centros de cultura alimentar de base comunitária, agroecológica e de culturas originárias, tradicionais e populares; Outros espaços e atividades artísticos e culturais validados em cadastros culturais existentes (Art. 7º). 

Importante

O apoio financeiro destina-se ao Espaço Cultural, isto compreende um local físico, com estrutura, onde se desenvolvem atividades, ações e/ou eventos, sejam espetáculos, apresentações, ensaios, atividades de formação artística, entre outras. Todas comprovadas e que indiquem a participação da população de comunidades, bairros, territórios e/ou localidades outras. Serão considerados Espaços Itinerantes àqueles que desenvolverem ações, atividades e eventos, em estrutura tangível, móvel que se deslocam entre diferentes lugares (exemplo: circos, parques, espaços móveis de apresentações de espetáculos e afins). 

Apenas online

As inscrições para o pré-cadastramento serão realizadas exclusivamente em formulário online, disponível no endereço eletrônico do Blog da Funcarte (www.blogdafuncarte.com.br) e no Portal da Prefeitura do Natal (natal.rn.gov.br), (clique aqui para acessar o formulário de inscrição)

Curta Caicó: produção e identidade cultural no Seridó

Festival de curtas-metragens promove lazer e arte para os caicoenses desde 2018. Neste ano, a edição do Curta Caicó será online, entre 8 e 16 de agosto, com mostras e oficinas

Um caicoense cinéfilo, tão apaixonado pelo cinema quanto pela própria cidade. Raildon Lucena teve a ideia de criar um festival para promover as obras audiovisuais entre os amantes da sétima arte em 2017, depois de entrar em contato com vários artistas e produtores. “Conhecia os grandes festivais, como o de Gramado (RS). Mas percebi que faltava algo voltado para filmes aqui na região, já que não temos salas de cinema”, afirmou.

Um ano depois, o sonho se tornou realidade e a primeira edição do Curta Caicó foi realizada no Centro Cultural Adjuto Dias. “Foram mais de 400 inscrições de trabalhos e houve uma participação popular significativa durante os dias de festival. Além da exibição de curtas-metragens, nós também oferecemos oficinas relacionadas ao cinema para a população mais carente”.

O festival já é compromisso consolidado entre o cenário independente. “Admitimos vídeos de todo o Brasil e sempre temos uma programação diversificada. Nas duas primeiras edições, que foram presenciais, recebemos cineastas de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Paraíba, além de representantes locais, como Titina Medeiros”, contou Raildon.

Pela pandemia da Covid-19, o Curta Caicó foi remarcado para o período entre 8 e 16 de agosto, sendo realizado de maneira online para evitar aglomerações. “Quando o festival acontecia no Adjuto Dias, muitos ambulantes e artesãos trabalhavam na frente do centro – algo importante, pois movimentava a economia criativa na cidade. Agora, teremos o obstáculo virtual para enfrentar, mas esperamos a adesão de todos”, relembrou o idealizador.

Considerada resistência cultural, a mostra tem o objetivo de fomentar a produção audiovisual em todo o Rio Grande do Norte, como uma janela de exibição em pleno semiárido potiguar. “Queremos motivar os profissionais da área a produzir, incentivar os talentos, também desejamos que os caicoenses aproveitem momentos de lazer, mas com bagagem histórica e artística”, assegurou Raildon, que pretende ajudar a resgatar e a manter a identidade de Caicó.

Para tanto, o filme que será exibido na abertura do festival é o “Boi de Prata”, clássico gravado em Caicó na década de 1970, feito por Augusto Ribeiro Jr. com uma abordagem sobre os significados do sertão nordestino, em relação ao folclore, paisagem e população. “Além disso, teremos 10 categorias de curtas, entre nacionais, nordestinos, potiguares e seridoenses”, revelou Raildon. A programação completa deve ser divulgada no dia 30 de julho nas redes sociais (@curtacaico).

O Curta Caicó conta com o apoio do Centro Técnico Audiovisual, através do prêmio CTAv, que corresponde ao serviço de mixagem de 20 horas da Mostra Potiguar. O diretor e idealizador Raildon Lucena, através da Referência Comunicação, promove eventos culturais na cidade do Seridó há anos.

Também conta com o patrocínio do Governo do Estado, Fundação José Augusto, Programa Cultural Câmara Cascudo, Eletrocenter, Rende Gás, Slup. Apoio do Sesc, Sebrae, Morada da Paz, Inplarn, Replac e Místika, Elo Company, Prefeitura de Caicó, IFRN e UERN.

Vereadores de Natal discutem por causa de Bolsonaro e Lula: “‘Bandido’, ‘fuleiro’”

Parlamentares discutiram por causa de um desentendimento quanto à gestão do governo atual no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus

Os vereadores Cícero Martins (Progressistas) e Fernando Lucena (PT) trocaram xingamentos durante a sessão desta terça-feira (28) da Câmara Municipal de Natal.

Apoiadores, respectivamente, do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os dois discutiram por causa de um desentendimento quanto à gestão do governo atual no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

A discussão começou quando Lucena, durante um discurso, enumerou o que ele classificou como “mentiras” do governo Bolsonaro. “Mentira é a marca registrada do governo Bolsonaro. A facada é mentira, o corona é mentira… ele pegou lá atrás, quando foi bajular o anu-branco americano (referência ao presidente americano, Donald Trump). Ele foi beijar a bandeira americana. Isso é ser patriota? É um presidente fuleiro, isso que Bolsonaro é”, afirmou Lucena.

Interrompendo o colega, Cícero Martins pediu respeito ao presidente da República. “Respeite o presidente. Fuleiro é o seu (presidente), aquele bandido, aquele marginal”, afirmou o vereador do Progressistas. “Fuleiro é ele e seus seguidores. Aquele genocida. Bolsonarista não tem moral para falar de ninguém neste País”, respondeu Lucena.

Por causa do bate-boca, o microfone dos dois foi cortado pela presidente em exercício da Casa, a vereadora Nina Souza (PDT), que depois restabeleceu a palavra para Lucena.