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quinta-feira, 9 de julho de 2020

MPRN, MPF-RN e MPT-RN acionam Prefeitura de Natal contra reabertura do comércio

Objetivo é que retomada de atividades não essenciais só ocorra mediante o cumprimento de critérios mínimos, para impedir que pandemia da Covid-19 se alastre
Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o Ministério Público Federal no RN (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT/RN) ingressaram com uma ação civil pública (ACP) contrária à retomada das atividades econômicas adotada pela Prefeitura do Natal no último dia 30 de junho e ampliada em 7 de julho. Na capital potiguar, já foi permitida a reabertura de vários setores não essenciais, mesmo com sistema de saúde lotado e sem perspectivas quanto ao fim da pandemia.

A ação inclui um pedido liminar e cobra que se retomem as medidas de isolamento social vigentes até 29 de junho, só devendo a prefeitura adotar o chamado Plano de Retomada Gradual da Atividade Econômica quando forem observados os seguintes critérios: ocupação abaixo de 70% dos leitos de UTI dedicados ao tratamento da covid e taxa de transmissibilidade (média de pessoas infectadas por quem possui o vírus) inferior a 1 e se mantendo em queda sustentada. Essa redução deve ser atestada pelos comitês da Fiocruz, Consórcio Nordeste e Mosaic UFRN.

A liminar requer a apresentação, no prazo de 24 horas, da justificativa técnica - “embasada em evidências científicas e análises sobre as informações estratégicas em saúde” - que subsidiou a decisão de retomada das atividades econômicas no último dia 30 e sua ampliação no dia 7. A cobrança, destaca o Ministério Público, leva em conta o direito da população à informação.

Testagem e horários 

Outro objetivo da ACP é que a Prefeitura do Natal estabeleça um protocolo adequado de testagens, priorizando os trabalhadores da área da saúde e das atividades essenciais, além dos informais e grupos de risco, com os resultados devidamente acompanhados e publicados.

MPF, MP/RN e MPT/RN exigem ainda a adoção de normas que levem as empresas, quando da reabertura, a promoverem a chamada “busca ativa de casos”, com o afastamento das atividades daqueles empregados com suspeita ou confirmação da doença e a notificação à Vigilância Epidemiológica do Estado e da Prefeitura, para o devido monitoramento.

Por último, a ACP inclui um pedido para que, quando houver condições de retomada das atividades, sejam estipulados horários distintos, “além de outras regras para reduzir a quantidade de pessoas nos transportes coletivos, como (…) critérios de aberturas de atividades comerciais por bairros”.

Situação 

As condicionantes cobradas pelo Ministério Público (situação dos leitos e taxa de transmissibilidade) integram um decreto do Governo do Estado, de 4 de junho, e não foram observadas quando da reabertura de parte do comércio da capital potiguar. Desde 30 de junho a ocupação dos leitos de UTI na Região Metropolitana se manteve acima dos 90% e a taxa próxima ou acima de 1.

Em 24 de junho, quando havia informações do possível início da reabertura, os ministérios públicos Federal, Estadual e do Trabalho expediram recomendação cobrando do Governo do Estado o respeito às condicionantes do decreto e, dos prefeitos, que não adotassem normas flexibilizando as medidas de distanciamento social.

O Governo do Estado adiou para 1º de julho o início do cronograma de reabertura das atividades econômicas, mas diante da alta ocupação dos leitos decidiu suspender a segunda etapa, prevista para 8 de julho. Já o Município de Natal, que autorizou a primeira etapa em 30 de junho, manteve a segunda, que passou a vigorar no último dia 7.

Dados 

Para os representantes do Ministério Público, essa ampliação demonstra uma total “dissonância com as recomendações sanitárias e com o mundo dos fatos”. Em sua nota à população, a Prefeitura do Natal justificou a medida, entre outros pontos, com base na aprovação de um comitê científico municipal, cujos possíveis dados e detalhes sequer integram a nota.

O documento da prefeitura aponta que a taxa de isolamento social teria permanecido acima dos 50%, porém com base tão somente “no último final de semana”. Durante os dias úteis, essa taxa tem girado em torno de 40%. A nota cita ainda um protocolo preventivo de enfrentamento à covid-19 do Conselho Regional de Medicina, sendo que tal protocolo não recomenda a retomada gradual do comércio, limitando-se apenas a fornecer orientações de manejo e tratamento dos pacientes. 

Questionado quanto aos dados que basearam o aval desse comitê, o Município do Natal se limitou a alegar que, por não ter participado da fixação das condicionantes, não seria obrigado a cumpri-las. “(...) tal entendimento permitiria a qualquer município desatender regulamentações provenientes do governo estadual, federal e até mesmo de organismos internacionais”, lamenta o Ministério Público.

Por outro lado, a recomendação mais recente do Comitê de Especialistas da Secretaria de Saúde do Estado (Sesap/RN), de 30 de junho, registra que a taxa de reprodução do vírus se mantinha superior a 1, com possibilidade de uma “segunda onda de casos ou uma reativação da primeira, ao se promover um relaxamento das medidas que restringem a circulação das pessoas”. A conclusão é semelhante à do comitê científico do chamado Consórcio Nordeste.

Riscos 

Para o Ministério Público, a prefeitura cedeu à pressão para relaxar as ações de isolamento social - “na contramão do que recomendam os especialistas da área da saúde” -, mesmo diante dos riscos à população com a possível aceleração da curva ascendente de casos, do aumento do número de óbitos e também do fato de que o prolongamento da pandemia pode resultar em prejuízos econômicos ainda maiores.

Ao menos 270 pessoas já morreram com covid na fila de internação no Rio Grande do Norte, esperando por um leito de UTI. “Autorizar essa abertura, nesse momento, é estimular a morte, o sofrimento e o contágio da população, além de sobrecarregar os profissionais da saúde que estão dando seu suor e sua própria vida para enfrentar uma doença ainda sem cura”.

Para os procuradores e promotores, “uma decisão sensata de reabertura exige a certeza quanto à estabilidade dos números relevantes para os critérios científicos indicativos, e, ainda, a previsão de um plano concreto e efetivo de testagens e medidas de vigilância epidemiológica.”

A ACP é assinada pelos procuradores da República Cibele Benevides, Caroline Maciel, Fernando Rocha, Maria Clara Lucena, Rodrigo Telles e Márcio Albuquerque; pelo procurador-geral de Justiça Eudo Rodrigues; e ainda pelo procurador Regional do Trabalho, Xisto de Medeiros Neto, e pelos procuradores do Trabalho Lilian Vilar, Luiz Fabiano Pereira e Antônio Gleydson Gadelha. Irá tramitar na 4ª Vara da Justiça Federal sob o número 0804411-96.2020.4.05.8400.

Campeonato Potiguar tem volta marcada para 1º de agosto, diz FNF

Comitê Científico do Rio Grande do Norte, órgão consultivo para as ações públicas de combate à Covid-19, divulgou as datas para a retomada as atividades do futebol em terras potiguares
Campeonato Potiguar de Futebol deve ser retomado a partir do dia 1º de agosto. A data consta em um ofício que será encaminhado nesta quarta-feira (8) pelo Comitê Científico do Rio Grande do Norte, órgão consultivo para as ações públicas estaduais de combate à Covid-19, ao Governo do Estado e à Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF). Os jogos, no entanto, serão sem a presença de torcida.

Segundo informações do Comitê Científico do Rio Grande do Norte, os clubes de futebol também poderão voltar aos treinamentos a partir do dia 15 de julho. Com isso, as oito equipes do torneio estadual terão duas semanas para recuperar o condicionamento físico dos atletas.

No entanto, de acordo com o ofício que será encaminhado à FNF, a retomada das atividades esportivas segue condicionada à evolução epidemiológica da doença no Rio Grande do Norte.

Com oito partidas e quatro datas pendentes válidas pelo segundo turno do campeonato, que foi suspenso desde 17 de março, a FNF também duas semanas para planejar a retomada. A expectativa é de que a entidade responsável por administrar o futebol potiguar oficialize nesta quarta-feira as datas de retomada do futebol.

Há previsão de que todo o segundo turno seja feito em Natal, com jogos na Arena das Dunas. Caso o ABC, campeão do primeiro turno, vença também o segundo, o alvinegro será o vencedor do campeonato.

Na semana passada, sem previsão por partes das autoridades de retornar às atividades em Natal, o América fechou uma parceria para reiniciar atividades no Centro de Treinamentos do Retrô, de Pernambuco. O clube disponibilizou as instalações do centro de treinamento, localizado em Camaragibe, para hospedar a equipe potiguar até 10 de julho.

O ABC, no entanto, ficou em Natal. O clube iniciou na semana passada a testagem dos atletas. Na quinta-feira (02), a direção anunciou que dois membros da comissão técnica testaram positivo e foram isolados e colocados em período de quarentena. Na última segunda-feira (06), atletas foram flagrados no gramado do Estádio Frasqueirão.

MP investiga despejo irregular de esgoto em rio no Oeste do RN

Inquérito foi instaurado para apurar o caso de poluição ambiental no Rio do Carmo, em Upanema
Ministério Público do Rio Grande do Norte investiga a Prefeitura de Upanema, que fica no Oeste potiguar, por conta de um possível despejo irregular de esgoto em um rio do município.

De acordo com o MP, um inquérito civil foi instaurado para apurar um caso de poluição ambiental no Rio do Carmo. A portaria foi assinada pela promotora Janayna de Araújo.

Imagens registradas por Renato Medeiros, do blog Contexto Upanemense, mostram o lugar com rastros do esgoto investigado pelo MP.


Operação do MP mira fundador da Ricardo Eletro por sonegação

Empresários são investigados por sonegar, por mais de cinco anos, cerca de R$ 400 milhões em impostos
gentes da Polícia Civil, do Ministério Público Estadual e da Receita Estadual cumprem, na manhã desta quarta-feira (8), três mandados de prisão e 14 de busca e apreensão contra empresários do setor de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Entre os suspeitos, está o fundador da rede de varejo Ricardo Eletro, Ricardo Nunes. Os empresários são investigados por sonegar, por mais de cinco anos, cerca de R$ 400 milhões em impostos devidos ao estado de Minas Gerais.

Os alvos da Operação Direto com o Dono estão localizados em Minas Gerais (Belo Horizonte, Contagem e Nova Lima) e São Paulo (capital e Santo André).

A investigação ganhou força após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em novembro de 2019, que definiu como crime a apropriação de ICMS cobrado de consumidores em geral e não repassados ao estado.

Como funcionava o esquema

Segundo o Ministério Público, as empresas da rede de varejo cobravam o imposto dos consumidores, embutido no preço dos produtos. No entanto, os investigados não faziam o repasse e se apropriavam desse dinheiro. O montante da sonegação chega a R$ 400 milhões. O mesmo grupo tem dívidas em praticamente todos os estados onde possui filiais.

Neste momento, a empresa está em situação de recuperação extrajudicial, quando se diz sem condições de arcar com suas dívidas. Já fechou diversas unidades e demitiu dezenas de trabalhadores. O principal dono do negócio possui dezenas de imóveis, participações em shoppings na região metropolitana de Belo Horizonte e fazendas.

Os imóveis não estão registrados em nome do investigado, mas de suas filhas, mãe e um irmão, que também são alvos da operação desta quarta.

O crescimento do patrimônio individual do principal sócio ocorreu na mesma época em que os crimes tributários eram praticados, o que caracteriza, segundo a força-tarefa, crime de lavagem de dinheiro.
Além dos mandados de prisão, a Justiça já determinou o sequestro de imóveis do dono da companhia, avaliados em cerca de R$ 60 milhões, com a finalidade de ressarcir o dano causado ao estado de Minas Gerais.

A Operação Direto com o Dono é mais uma desenvolvida no âmbito do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA), que busca coibir a prática de sonegação fiscal e recuperar os valores desviados do estado.

Caio Fernandes: Juros baixos vão alavancar setor imobiliário

Um dos principais nomes do mercado imobiliário local, empresário afirma que, apesar da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, segmento terá crescimento por causa da taxa Selic reduzida e da maior procura por imóveis
Banco Central reduziu em junho, pela oitava vez consecutiva, a Selic (a taxa básica de juros). Em decisão unânime, os dirigentes cortaram a taxa em 0,75 ponto porcentual, de 3,00% para 2,25% ao ano. Este é o menor juro básico já registrado no Brasil.

Ao mesmo tempo, a instituição sinalizou que, no próximo encontro, marcado para o início de agosto, pode manter a taxa no atual patamar ou efetuar novo corte, mas de menor intensidade.

Na avaliação do empresário Caio Fernandes, este cenário, aliado ao aumento da procura, pode alavancar o segmento imobiliário, apesar da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

Nesta entrevista exclusiva ao Agora RN, o empresário – fundador da imobiliária homônima, fala sobre os impactos da crise no setor e comenta ainda prováveis tendências de mercado no pós-pandemia. Confira:

AGORA RN – Compra e venda de imóveis. Qual o horizonte desse mercado com a pandemia do coronavírus?

CAIO FERNANDES – Possibilidades infinitas, sem dúvidas. Temos atualmente a menor taxa Selic da história, o que afeta diretamente os investimentos financeiros. Como consequência, há uma redução das taxas de juros de financiamentos, facilitando e barateando a compra do imóvel. Somo a isso a necessidade crescente de morar bem, já que a tendência é que fiquemos muito mais tempo em nossos lares. Sou convicto de que imóvel sempre foi um grande investimento, mas, dentro da nossa realidade atual, é imbatível.

AGORA – O senhor já viveu do céu ao inferno no mercado imobiliário nessas últimas décadas. O senhor considera que o mercado tem lições a tirar desse momento?

CF – Sempre temos lições para tirar de todos os acontecimentos, sobretudo quando tratamos dos difíceis. Acredito que o mercado imobiliário ganha com a capacitação dos profissionais e com a qualidade do atendimento e da consultoria prestada. Quem é bom ficará melhor. Quem não é provavelmente não ficará no nosso mercado.

AGORA – Houve um tempo em que o mercado só queria imóveis grandes. Depois, só buscava imóveis pequenos. Com o home office, o senhor acredita em novas mudanças agora?

CF – Já vínhamos notando um crescimento na procura pelos imóveis de médio e alto padrão na imobiliária Caio Fernandes. Acho que, agora, há uma tendência natural de se morar cada vez melhor, com mais conforto e qualidade de vida.

AGORA – Em poucas palavras, o que o senhor diria às pessoas neste momento tão delicado?

CF – Os bons e maus momentos sempre passarão, mas é fundamental que cresçamos e saiamos melhor disso. Estamos dando mais valor à vida e às pequenas coisas, então espero que isso não se perca novamente no nosso dia a dia. Encontrar propósito no que fazemos e viver intensamente.

Banheiros da orla de Ponta Negra são utilizados como depósito; VEJA VÍDEO

Para utilizar o banheiro, em meio a cadeiras e mesas, ou o chuveiro é cobrado uma taxa de R$ 2,00
https://youtu.be/NXsoPBpNt-k

O Agora RN recebeu uma denúncia anônima de que pelo menos dois banheiros públicos instalados na orla da Praia de Ponta Negra, na zona Sul de Natal, estão interditados para uso, pois o responsável pelo local utiliza o espaço como depósito para guardar materiais pessoais e de colegas, como guarda-sol, lonas, cadeiras e mesas.

O denunciante revela, ainda, que para utilizar o banheiro é necessário pagar R$ 2,00. A cobrança também é aplicada ao chuveiro, que em algum pontos da orla são bem comum. Ou seja: pode ser utilizado por todos sem cobranças.

A denúncia reforça que a maioria dos turistas que visitam a praia mais famosa do Rio Grande do Norte reclamam da taxa de uso, bem como das condições do local. O banheiro não é higienizado com frequência e costuma ter ausência de sabonete líquido e papel higiênico.

Tal comportamento é um agravante para saúde pública, visto que lavar as mãos e utilizar itens individuais são algumas das medidas de prevenção ao novo coronavírus, causador da maior pandemia do século 21.

À noite, o banheiro é utilizado para consumo de drogas. No vídeo acima é possível identificar uma faca e um isqueiro sobre a pia de mármore.

A cobrança é empregada antes mesmo da pandemia. Segundo o denunciante, que optou não se identificar por trabalhar no local, a Praia de Ponta Negra está com um movimento alto no final de semana.

O responsável por zelar pelo banheiro é, supostamente, contratado pela Prefeitura de Natal.

Agora RN não conseguiu contato com a Prefeitura até o fechamento desta matéria.

Facebook derruba rede de fake news ligada ao PSL e à família Bolsonaro

Rede social afirma que identificou 35 contas, 14 páginas, 1 grupo e 38 contas no Instagram ligados a políticos que mantinham comportamento 'inautêntico'
Facebook anunciou nesta quarta (8), que derrubou uma rede de fake news e perfis falsos ligadas ao PSL e a funcionários dos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e dos deputados estaduais pelo PSL do Rio de Janeiro Anderson Moraes e Alana Passos. O anúncio foi feito numa ligação com jornalistas de diferentes países, incluindo do Brasil - o Estadão participou do evento.  

Foram identificadas 35 contas, 14 páginas, 1 grupo e 38 contas no Instagram. As páginas no Facebook tinham 883 mil seguidores, enquanto as contas no Instagram tinham 917 mil seguidores. 350 pessoas estavam no grupo. Veja o documento publicado pela rede social.  

No material postado estavam conteúdos relacionados às eleições, memes políticos, críticas à oposição, empresas de mídia e jornalistas, além de material relacionado ao coronavírus. Segundo a rede social, parte do conteúdo dessa rede já havia sido removido da plataforma por violar os padrões de comunidade. Entre as violações estavam conteúdo de discurso de ódio. Os detalhes de toda a operação brasileira foram postados no site do Atlantic Council’s Digital Forensic Research Lab, instuição que realize análise independente de remoções do Facebook por comportamento inautêntico coordenado.

O anúncio faz parte de uma remoção de redes de desinformação que operavam em quatro territórios postando conteúdo relacionado a assuntos políticos domésticos. Além do Brasil, foram derrubadas redes nos EUA, na Ucrânia e na América Latina, incluindo países como El Salvador, Argentina, Uruguai, Venezuela, Equador e Chile. No caso brasileiro, as investigações e remoções ocorreram a partir de notícias na imprensa brasileira e referências feitas ao assunto no Congresso durante a CPMI das fake news. 

Nathaniel Gleicher, diretor de Cibersegurança do Facebook, foi cauteloso em apontar o envolvimento direto ou o conhecimento dos políticos na campanha, inclusive na coordenação das postagens. "Não podemos afirmar a ligação direta das pessoas citadas, mas podemos afirmar que pessoas associadas a eles e a seus escritórios se envolveram em comportamento inautêntico na plataforma". O Facebook, porém, identificou que um membro da rede é conectado ao vereador Carlos Bolsonaro e outro é contratado do deputado estadual pelo PSL de São Paulo Coronel Nishikawa.

Segundo o executivo, não há indícios de que uma empresa foi contratada para realizar o trabalho, como aconteceu com a operação nos outros países latinos. A operação brasileira, porém, gastou US$ 1,5 mil em anúncios no Facebook e foram pagos em reais (cerca de R$ 8,03 mil na cotação desta quarta,8). 

Segundo a Atlantic Council, o envolvimento de funcionários de gabinetes pode indicar que a operação usou recursos públicos, pois as postagens eram feitas durante o horário regular de expediente.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

bares e restaurantes permanecem fechados em Ponta Negra

Confira fotos feitas por José Aldenir/Agora RN
Os bares e restaurantes de Ponta Negra, zona Sul de Natal, permanecem fechados. O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Norte (Abrasel RN) confirmou ao Agora RN a abertura de restaurantes, lanchonetes e food parks de até 300 m² a partir desta terça-feira (7) em Natal, e na quarta-feira (8) em todo Estado. Medida não contempla bares, que permanecem fechados.

A reabertura da economia no Rio Grande do Norte começou desde o último dia 1º. A decisão foi tomada pela governadora Fátima Bezerra (PT). Em Natal o retorno da atividade econômica começou no dia 30 de junho, após autorização do prefeito Álvaro Dias (PSDB).

Confira fotos feitas em Ponta Negra por José Aldenir/Agora RN:


Bombeiros homenageiam subtenente morto pelo coronavírus; VEJA VÍDEO

Subtenente da reserva morreu nesta segunda-feira (6)
https://youtu.be/F9vaBQBAX1Q

Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte homenageou na manhã desta terça-feira (7) o subtenente Marcelo Nascimento da Silva, de 58 anos, morto pelo coronavírus nesta segunda (6).

Na corporação há mais de 25 anos, Marcelo já estava no quadro de militares da reserva, mas ficou marcado pelos trabalhos no Primeiro Grupamento de Bombeiros e no Centro de Gerenciamento de Emergência e Defesa Civil.

O comandante-geral do CBM, coronel Monteiro Júnior, lamentou a perda do colega de profissão e prestou condolências aos familiares do militar.

“Nosso pesar e nossa continência ao subtenente Marcelo, que por mais de 25 anos vestiu e honrou a farda do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Nosso abraço e conforto à toda família deste guerreiro e combatente que cumpriu sua nobre missão de salvar vidas”, disse.

Presidente da Câmara de Ielmo Marinho vai a júri popular por tentativa de homicídio contra PM

Filiado ao PL e aliado do pré-candidato a prefeito Fernando de Canto de Moça, Junior do Mercadinho é apontado pela Justiça como autor de disparos contra PM em junho de 2012
presidente da Câmara Municipal de Ielmo Marinho, Junior do Mercadinho, vai a julgamento em júri popular pela tentativa de homicídio contra um policial militar. Junior, que é filiado ao Partido Liberal e aliado do pré-candidato a prefeito Fernando de Canto de Moça, é acusado de efetuar disparos contra o PM Mário Heverton Pereira da Silva, após uma discussão e briga por conta de uma denúncia de perturbação por som alto.

O crime aconteceu no dia 17 de junho de 2012, no distrito de Canto de Moça, zona rural de Ielmo Marinho, cidade da Grande Natal.

De acordo com a sentença proferida pelo juiz Felipe Luiz Machado Barros – titular da 3ª Vara da Comarca de Macaíba – os envolvidos têm até essa terça-feira (7) para apresentarem as testemunhas que irão depor em plenário, em número máximo de até cinco pessoas. O júri popular ainda será marcado.

O crime

Segundo relatos, devido a uma denúncia de som alto, provocada pelo irmão de Junior, conhecido como Damião, os dois se envolveram em uma discussão, com voz de prisão do policial e, em seguida, culminando em uma briga corporal.

O desfecho terminou com os disparos de arma de Junior contra o policial militar, que atingiram os carregadores da pistola as quais eram portadas pelo agente público, na linha da cintura.