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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Especialistas recomendam restringir venda de álcool durante pandemia

Estudos mostram que o consumo de álcool tem influência negativa no sistema imune, tornando o organismo mais vulnerável a infecções por bactérias e vírus
Um levantamento realizado por um grupo internacional de pesquisadores mostra que situações de pandemia podem desencadear um aumento nos índices de alcoolismo. Ainda que, no curto prazo, a diminuição da renda ou as restrições na venda possam contribuir para uma redução no consumo de álcool, no médio e longo prazo o estresse causado por eventos como esse pode gerar um aumento do uso de bebidas alcoólicas. No Brasil, exceto pelo fechamento de bares, não há políticas de restrição de vendas durante a pandemia, o que pode tornar o quadro ainda mais preocupante.

O estudo foi publicado na revista Alcohol and Drug Review por pesquisadores do Brasil, Canadá, Estados Unidos e África do Sul, e de órgãos como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

O grupo de autores esteve reunido em uma das maiores conferências mundiais de políticas públicas sobre álcool, em março, pouco antes de vários aeroportos da Europa fecharem por conta da pandemia.

“Foi quando começamos a discutir a necessidade de prever a tendência de consumo de álcool durante o surto do novo coronavírus”, diz Zila Sanchez, professora da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), apoiada pela FAPESP e coautora do artigo.

“À medida que o novo coronavírus espalhou-se, os países foram lançando políticas de combate à doença. Ficou claro que seria interessante mostrar como estavam agindo de maneira diferente à venda de álcool durante a pandemia. É sabido que a regulamentação da comercialização é o que mais influencia o consumo de bebidas alcoólicas pelas populações”, explica a pesquisadora.

Atualmente, Sanchez coordena um projeto apoiado pela FAPESP, que trata da questão do uso de álcool sob a ótica da prevenção escolar e se prepara para conduzir outro estudo sobre o consumo de álcool durante a pandemia com pesquisadores internacionais.

Políticas restritivas

O levantamento aponta diversos exemplos no mundo de políticas sobre álcool específicas para a pandemia do novo coronavírus. A África do Sul é tida como um dos casos mais restritivos. Como parte da estratégia nacional de gestão da crise da COVID-19, ainda no dia 18 de março, foi estabelecido no país um número máximo de pessoas em bares e limitação no horário de funcionamento desses estabelecimentos e de lojas que vendem bebidas alcoólicas para consumo em casa.

Uma semana depois, porém, com a decretação do lockdown de 21 dias, as medidas se tornaram ainda mais duras. Bebidas alcoólicas não foram incluídas na lista de itens essenciais que poderiam ser comercializados em bares e mesmo as seções de bebidas dos supermercados foram fechadas. As autoridades sul-africanas justificaram que a esperada queda na ocorrência de acidentes e na violência por conta da redução do consumo de álcool deixaria disponíveis mais leitos em hospitais, essenciais durante a crise.

“Esse é um exemplo de política bastante restritiva, também adotada na Groenlândia e no Panamá. Em alguns lugares dos Estados Unidos, por exemplo, foi proibida a venda de álcool apenas pela internet. No Brasil, vamos na contramão, com inúmeros descontos em aplicativos de venda e artistas fazendo lives [apresentações virtuais] patrocinadas por fabricantes de cerveja”, diz Sanchez.

No dia 13 de maio, o Piauí foi o primeiro estado brasileiro a instituir lei seca, que a princípio só valeria para o fim de semana seguinte, entre 15 e 17 de maio. A prefeitura de Palmas (TO) decretou lei seca no município, sem prazo para revogação. Em outros estados, os bares foram fechados, mas os que vendem comida e bebida alcoólica por entrega podem permanecer abertos.

Álcool e estresse

Estudos mostram que o consumo de álcool tem influência negativa no sistema imune, tornando o organismo mais vulnerável a infecções por bactérias e vírus. Além disso, o álcool colabora para a ocorrência de depressão, ansiedade e violência doméstica, que podem ser mais frequentes durante o confinamento imposto pela crise atual.

Uma pesquisa realizada após a epidemia de SARS, causada por outro coronavírus em 2003, mostrou que, entre 800 moradores de Hong Kong, 4,7% dos homens e 14,8% das mulheres tinham aumentado o consumo de álcool um ano depois.

Entre profissionais da saúde chineses que ficaram em quarentena ou trabalharam em alas hospitalares com alto risco de contaminação, as chances de reportarem sintomas de abuso de álcool foi uma vez e meia maior do que entre os que não foram expostos ao risco de contaminação.

Da mesma forma, desastres naturais, guerras e atentados terroristas também estão ligados ao aumento do alcoolismo por conta do estresse causado.

“Vários estudos mostram que, depois de um evento como esse, há um aumento de dependentes de álcool na população. As pessoas podem estar consumindo mais álcool agora para lidar com o estresse da situação, mas isso claramente pode seguir como uma dependência após a pandemia. Precisamos considerar a falta de regulamentação na venda de álcool hoje, porque vamos pagar a conta lá na frente”, diz a pesquisadora.

Pela 1ª vez em 260 anos, Festa de Sant’Ana é cancelada no RN

Para evitar aglomerações devido à pandemia do novo coronavírus, comemorações serão virtuais
Festa de Sant’Ana foi cancelada em Currais Novos e Caicó, cidades do Seridó potiguar, como medida de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus. As comemorações à santa padroeira da região vão ocorrer online, através de redes sociais.

Considerada um dos maiores eventos religiosos do estado, esta é a primeira vez em 260 anos que a festa não vai acontecer.

Em Caicó, a festividade seria entre 22 de julho e 2 de agosto. Já em Currais Novos, Sant’Anna seria festejada entre 16 e 26 de julho.

Azul reabre base de operações em Natal com voos para o Recife

Capital potiguar terá cinco ligações semanais para o principal centro de conexões da Azul no Nordeste a partir do próximo mês
Cumprindo todos os protocolos de higiene e oferecendo alternativas a quem precisa continuar se locomovendo, a Azul vai adicionar novos voos diretos e retomará a operação em cinco cidades do país no próximo mês. Natal será uma dessas cidades, com voos diretos e diários para o Recife, principal centro de conexões da Azul no Nordeste, a partir de 15 de junho. Com essas e outras ampliações, a Azul deve chegar a 168 decolagens em dia-pico no mês de junho. As passagens já estão disponíveis em todos os canais oficiais da companhia.   

Saindo da capital do Rio Grande do Norte, os voos da companhia acontecerão todos os dias, com exceção das terças e quintas-feiras, e serão cumpridos com as aeronaves modelo ATR 72-600, com capacidade para até 70 Clientes. No Recife, os Clientes terão a possibilidade de conexão para Congonhas (SP), Campinas, Brasília, Belém, Fortaleza, Salvador, Aracaju, Petrolina e Juazeiro do Norte. Com as inclusões e a retomada da assistência pelo modal aéreo, mais cidades do país voltam a ser conectadas com a malha doméstica e internacional da Azul, o que contribui para o transporte de cargas importantes, como as de medicamentos e equipamentos de proteção individual, assim como de Clientes que necessitem viajar e profissionais de saúde.

“Existe um tráfego de pessoas que precisam do transporte aéreo para se locomover, principalmente de médicos, agentes públicos e outras categorias também. A necessidade de logística é muito necessária neste momento, principalmente porque muitas cidades ainda estão desconectadas pelo modal rodoviário. Adotando os protocolos sanitários e garantindo a segurança de nossos Clientes, estamos ampliando a quantidade de voos e cidades de nossa malha conforme a necessidade”, pontua André Mercadante, gerente geral de planejamento de malha da Azul.

Limpeza reforçada e medidas de higiene a bordo


Desde o início da pandemia, a Azul reforçou a limpeza de suas aeronaves a cada voo e à noite, seguindo os protocolos sugeridos pela IATA. A companhia também foi a primeira do país a tornar obrigatório o uso de máscaras por Tripulantes e Clientes, tanto a bordo quanto em solo. Em outra iniciativa pioneira, a Azul passou a medir a temperatura dos Tripulantes a cada início de turno, aumentando a confiança em solo e a bordo e preservando a vida e a segurança de todos.

Kits com luvas, álcool em gel e lenço umedecido abastecem os aviões a cada novo voo e estão à disposição para uso dos Clientes e dos Tripulantes da Azul quando necessário. A companhia também tem utilizado descontaminantes bactericidas que contam com um princípio ativo que elimina o vírus da COVID-19 em 99,99% dos casos. Com o produto e a limpeza dupla nos assentos, mesinhas, bolsão, banheiros, encosto de cabeça, cinto de segurança, janela, paredes e compartimentos superiores, a Azul vem atendendo todas as normas de procedimento de limpeza e desinfecção sugeridas pela Anvisa. 

Segue, abaixo, a malha prevista:

Arquiteto é morto a facadas dentro de apartamento na Zona Sul de Natal

Vítima, de 39 anos, estava sozinho no próprio imóvel quando foi morto. Polícia vai analisar imagens de câmeras de segurança
Um arquiteto de 39 anos foi morto a facadas dentro do próprio apartamento na manhã desta quarta-feira (20) em Natal. De acordo com a Polícia Civil, o imóvel foi invadido antes do crime.

O caso aconteceu no bairro de Candelária, na Zona Sul da capital potiguar. Segundo o delegado Júlio Costa, da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Eli Marcelino estava sozinho no apartamento quando foi assassinado. O imóvel estava revirado, de acordo com os familiares da vítima.

"Iremos analisar as imagens de câmeras de segurança para elucidar o assassinato", informou o delegado ao Agora RN.

CDL Natal quer reabertura de lojas de roupas e calçados

De acordo com a CDL, os segmentos têm as piores quedas em volume de vendas durante a pandemia, totalizando 42% de redução
Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) solicitou nesta quarta-feira (20) ao prefeito Álvaro Dias autorização para reabertura de lojas de vestuário e calçados. De acordo com a CDL, os segmentos têm as piores quedas em volume de vendas durante a pandemia, totalizando 42% de redução.

Para o funcionamento, a CDL garante que as lojas seguirão protocolos sanitários determinados para cada uma das atividades econômicas, conforme foi feito por exemplo, para as atividades bancárias -- que especificou o quantitativo de pessoas por metro quadrado para evitar aglomerações.

O pedido da CDL Natal busca minimizar os impactos da Covid-19. As lojas estão há 60 dias fechadas, com prejuízos que ameaçam a manutenção dos CNPJs das empresas. "Estamos buscando dar condições de funcionamento a esses estabelecimentos comerciais. A situação é crítica para lojistas e colaboradores. Se não tomarmos uma atitude agora, os danos serão irreparáveis”, disse o presidente da Câmara José Lucena.

A Entidade solicitou também à prefeitura adaptação nos processos e liberação de licenças por parte da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb). Em documento enviado a secretaria, que leva em consideração o fechamento do comércio, redução de atividades, e necessidade de manutenção do isolamento social, foi pedido a regulamentação da licença unificada aos estabelecimentos e que, em quanto não for possível, que as licenças urbanísticas e ambientais, para os empreendimentos de baixo risco A, B e médio Risco, sejam simplificadas e automatizadas, exigido a autodeclararão e o Termo de Responsabilidade Técnica do profissional. Foi pedido ainda que não seja exigido a CLCB ou AVCB do Corpo de Bombeiro, como condicionante para emissão de Licenças Ambientais e Urbanísticas.

O presidente da CDL Natal reforça que o momento é de adaptação e não é de restrição para quem empreende. “Estamos buscando o diálogo com o setor público. No novo contexto que vivenciamos, é preciso se adaptar e as leis devem ser inclusas nesse processo, para que todos possam dar andamento em seus negócios”, destacou Lucena.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Câmara aprova uso obrigatório de máscara em locais públicos em todo o país

Quem descumprir a medida pode ser multado em até R$ 300, dependendo das normas estaduais
Câmara aprovou nesta quarta-feira (13) o texto-base de um projeto de lei que obriga o uso de máscaras em locais públicos e privados acessíveis à população enquanto durar a emergência de saúde pública causada pelo novo coronavírus.

As informações são do portal G1. A obrigatoriedade se estende também a vias e transportes públicos. Quem descumprir a medida pode ser multado em até R$ 300 ou em dobro, em casos de reincidência.

A sanção nesse valor será aplicada somente se não houver normas estaduais ou municipais que estabeleçam multa igual ou semelhante.

A multa deve ser regulamentada por governadores ou prefeitos, que devem estabelecer quais autoridades serão responsáveis pela fiscalização no uso do equipamento e pelo recolhimento do valor.

Hospital Giselda Trigueiro fecha pronto-socorro e transfere pacientes

Para a mudança dos pacientes, uma operação logística foi feita com a participação de diversos hospitais públicos de Natal
Hospital Giselda Trigueiro, unidade de referência para casos da Covid-19 no Rio Grande do Norte, fechou nesta terça-feira (19) o atendimento do pronto-socorro. A partir de agora, o serviço de urgência da unidade passa a funcionar no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL).

Além disso, 21 paciente que estavam internados no Giselda Trigueiro que se tratavam de outras outras enfermidades também foram transferidos para o HUOL.

Para a mudança dos pacientes, uma operação logística foi feita com a participação de diversos hospitais públicos de Natal. As unidades cederam ambulâncias para o serviço de transferência.

Até segunda-feira (18), os 25 leitos de UTI e 11 leitos clínicos do Giselda Trigueiro estavam ocupados. Com isso, a unidade fechou o pronto-socorro e só abrirá leitos a partir da demanda feita pela regulação de leitos no Rio Grande do Norte.

Ainda nesta segunda, a taxa de ocupação de leitos Covid-19 na rede pública estadual do RN chegou a 97% dos leitos críticos adultos na região Oeste, 91% região metropolitana de Natal e 61% na região Seridó. Em Pau dos Ferros não há internações.

“Estamos muito próximos do colapso, que acontece quando o paciente necessita de respiradores e não há disponíveis”, afirmou Petrônio Spinelli, secretário adjunto de Saúde do Estado.

Segundo ele, há duas pessoas aguardando leito de UTI com urgência, dez do tipo prioridade 2 (casos graves que precisam de leitos críticos) e 42 pacientes com prioridade 3, que precisam leitos de enfermaria e estabilização.

Nos leitos disponíveis para Covid-19 nas redes pública e privada de hospitais estão internadas hoje 352 pessoas - metade, 176, em leitos críticos e a outra metade, 176, em leitos de enfermaria e estabilização.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) confirma 148 óbitos e 59 mortes ainda estão em investigação.

Reis Magos de Natal recebem máscaras contra coronavírus e acidentes de trânsito

Máscaras foram instaladas nesta terça-feira (19) e fazem alusão à pandemia e ao Maio Amarelo
Os três Reis Magos, que ficam na entrada de Natal (BR 101 Sul), receberam nesta terça-feira (19) máscaras em alusão ao coronavírus, além de relembrar a prudência no trânsito para evitar acidentes, dentro do Maio Amarelo.

O Pórtico ganhou também iluminação especial na cor amarela, para alertar para a prevenção às mortes provocadas pelos acidentes fatais no trânsito.

O tema deste ano é: Perceba o risco. Proteja a vida! “Diante desta orientação, resolvemos unir as duas campanhas em uma só para conscientizar as pessoas como forma de potencializar a mensagem que é preciso salvar vidas”, destacou a secretária da STTU, Elequicina Maria dos Santos.

A ação, fruto da parceria entre as secretarias de Comunicação Social, Mobilidade Urbana e Serviços Urbanos, tem projeto assinado pelo filósofo clínico e educador, Guto Castro, e pelo programador visual, Hamilton Rangel – ambos funcionários de carreira da Prefeitura e finalistas da edição do Desafio Publicitário Maio Amarelo 2018.

De acordo com Guto, “a ideia foi unir as duas campanhas numa única ação de conscientização composta por quatro eixos focados no objetivo de informar, prevenir, proteger e cuidar das pessoas. O filósofo destaca, ainda, que o Pórtico dos Reis Magos é um dos símbolos máximos da cidade e que, portanto, trata-se de uma representação de grande valia no processo de comunicação desta mensagem junto aos cidadãos natalenses e todas as pessoas que chegam à cidade”.

Polícia prende homem que matou ex-companheira em Caiçara do Rio dos Ventos

Crime aconteceu em 2008 quando o homem matou a ex-esposa com facadas
Policiais civis da Delegacia Especializada de Capturas (DECAP) prenderam, na manhã desta terça-feira (19), Heleno Moreira da Silva, conhecido como "Leno", 40 anos. Ele foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, expedido pela Vara Única da Comarca de Extremoz, pela suspeita da prática do crime de homicídio.

De acordo com investigações, no ano de 2008, Heleno Moreira teria assassinado a ex-companheira, utilizando uma arma branca, após uma discussão. Ele estava foragido da Justiça e foi capturado na Serra da Gameleira, localizada no município de Caiçara do Rio do Vento.

Heleno Moreira foi conduzido até a delegacia e encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima por meio do telefone da Decap 3232-786, 981356174 ou pelo Disque-Denúncia 181.

Juiz rejeita pedido de sindicato para “lockdown” na Grande Natal

Magistrado decidiu que Sindicato dos Trabalhadores da Saúde não tem legitimidade para apresentar ação sobre o tema
juiz Luiz Alberto Dantas Filho, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal, negou na noite desta segunda-feira (18) o pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde) para que fosse decretado “lockdown” na Região Metropolitana de Natal.

O bloqueio total --- que tem sido adotado em algumas cidades brasileiras --- tem o objetivo de restringir ainda mais a circulação de pessoas, como estratégia para conter o avanço do novo coronavírus.

No processo, protocolado no último dia 12, o Sindsaúde pedia a decretação de lockdown na Grande Natal por 15 dias. Para justificar, argumentou que o Estado “tem o pior índice de cumprimento do isolamento social entre os estados do Nordeste”.

“Para evitar mais mortes, não há outra medida no momento que não seja a paralisação imediata de todos os setores não essenciais. Sem uma quarentena de verdade, vai ocorrer um genocídio”, declarou Flávio Gomes, diretor do Sindsaúde RN.

O magistrado ordenou o arquivamento do processo sem sequer julgar o mérito. Seguiu a opinião da Prefeitura do Natal e do Governo do Estado, que haviam apontado em suas manifestações ilegitimidade do sindicato para fazer o pedido.

“A jurisprudência (…) converge para o posicionamento de que o Sindicato não tem legitimidade para intentar ação civil pública que não seja exclusivamente para defesa dos interesses da categoria profissional à qual estão vinculados os seus associados”, escreveu.