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quinta-feira, 11 de abril de 2019

A Escolha Errada: A história do publicitário preso por tráfico de drogas em Alcaçuz



O livro A Escolha Errada é o primeiro de outros cinco escritos pelo publicitário e ex-presidiário Newton Albuquerque durante os 10 anos encarcerado por tráfico de drogas. Dois anos foram na penitenciária federal de segurança máxima de Alcaçuz. Lá, ele presenciou também a rebelião ou massacre provocado pelo conflito de facções das quais nunca integrou. Tudo está relatado no livro que será lançado neste sábado (5) no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, das 17h às 21h.
O livro de 261 páginas começou a ser escrito em pedaços de papéis emprestados por um e outro até chegar ao conhecimento de superiores que digitalizavam os manuscritos e, compadecidos, lhe presentearam com um computador para facilitar a feitura do livro, editado pela Unilivreira, do editor Aluísio Azevedo Jr.
A Escolha Errada é um texto autobiográfico e remete a problemas atuais: o crime organizado, a polícia, a justiça, a organização carcerária… ingredientes de um sistema em colapso. Tudo se traduz na violência, que tanto aflige a sociedade. Foi também a terapia do autor, para fugir daquela “caixa de concreto” e da depressão.

A TRAJETÓRIA DE NEWTON ALBUQUERQUE

A trajetória de Newton Albuquerque é relatada com extrema sinceridade, desde a infância, sempre amparado pela família, sua juventude em São Paulo, as dificuldades financeiras, os sonhos de realização. Uma pessoa comum, cercada de amigos, amorosa, aficionada por futebol e por seu time de coração, o Corinthians.
O crime organizado, centrado no tráfico de drogas, surge na trama, através de amizades. Essa aproximação com traficantes, aos poucos, vai-se firmando, transformando-se em relacionamento envolvente dos personagens. Momentos sucessivos de dificuldade financeira familiar vão minar as resistências de Newton, até que sucumba à sedução do tráfico.

A ESCOLHA ERRADA

Sua trajetória no mundo das drogas o traz a Natal, em missão de transporte. Na cidade, seria preso e adentraria em outro mundo: o carcerário. Eis uma inusitada viagem ao leitor. Entrar num presídio. Lugar também desconhecido para o narrador. O cárcere, cheio de surpresas, de medos, e assombramentos. Imperdível a narrativa de Newton; minuciosa, cuidadosa; especialmente, resultante do espanto, da perplexidade com aquilo que via e sentia.
Certamente, o leitor se surpreenderá com o livro. Eis um relato para nos fazer pensar e sentir. Muitos se emocionarão, por suas páginas. Adentrarão, com o autor, em mundos humanos, e desumanos. Não apenas lugares de afeto. Nem de fantasia. Em mundos implacáveis, de “pouca ideia”. Personagens ajuntados, lista interminável de nomes e pessoas. Desde os mais queridos e preciosos. Até estranhos companheiros e parceiros.
Intrigante mistura que a todos igualmente denomina. A pureza da palavra “amigo” vai-se desfigurar, então, para marcar a vida de Newton Albuquerque. Inconformismo. Esperança. Amor. Legados do trabalho que o Autor nos apresenta e nos conta um pouco nesta entrevista ao Papo Cultura.

ENTREVISTA – NEWTON ALBUQUERQUE

Do que trata o livro em sua essência?

Tudo o que vivi em dez anos no sistema carcerário. Foram cinco anos até a conclusão do livro. Comecei em 2010 e terminei em 2015. E em 2017 voltei à escrita para relatar o capítulo do massacre ocorrido na Penitenciária de Alcaçuz.

Por que você escreveu esse livro?

Comecei a escrever como terapia ocupacional, sem pretensões de ser escritor ou de aqueles manuscritos virarem livro. Em 2012 encontrei Dinorá Simas, ex-diretora de Alcaçuz, já falecida. Ela leu meus manuscritos, acreditou em mim, me apresentou à doutora Guiomar Veras (advogada do Tribunal de Justiça e membro da Pastoral Carcerária de Alcaçuz) e doutor Fábio Ataíde, juiz, todos que acreditaram em mim. Foi aí que o livro tomou forma.

Fale dos motivos de sua prisão.

Foi aos 30 anos (hoje Newton tem 43) por tráfico de drogas e que resultou em minha primeira prisão em 8 de outubro de 2008, quando fui pego em Genipabu. Até então nunca tinha sequer passado numa delegacia. Sempre estudei, sempre trabalhei, me formei em Publicidade em 2007. Sempre tive uma vida normal, de princípios, de valores até optar pela escolha errada. Minha vida virou de cabeça pra baixo. Minha vida como transportador de drogas, no crime, foi muito rápida. Foi dos 30 aos 32. Antes eu tinha vida normal até fazer essa escolha.

Como foi o processo de escrita, sua rotina dentro da prisão?

Eu passava por um momento de depressão muito forte. Eu precisava colocar pra fora tudo o que eu estava sentindo. E com a ajuda da Terapia Ocupacional do presídio eu percebi que tinha como melhorar minha situação escrevendo. E tinha que ser em pedaços de papel porque eu não tinha mais nada. Então eu pegava emprestado e meus manuscritos foram feitos assim, com canetas de diferentes cores, com papeis diferentes tamanhos. Eu ficava ali dentro da cela, com um pedaço de papel no colo, escrevendo. Foram dias, meses e anos dessa forma até que hoje estou sendo contemplado com o lançamento desse livro.

Mas você ganhou um computador para facilitar esse processo, não?

Sim. Em 2015, o juiz Fabio Ataíde, ao lado da doutora Guiomar Veras, dos Novos Rumos e outros parceiros da Pastoral Carcerária, além de outras pessoas… Foram várias mãos para que isso pudesse acontecer. Nesse ano todos eles estavam com os manuscritos sendo digitalizados. Foi quando fui presenteado com esse computador, mesmo dentro do cárcere, por parceiros como a Ong Resposta da doutora Anna Paula, o Novos Rumos, a Pastoral Carcerária… O diretor na época era Hidelbrito (?), também já falecido e que me deu essa oportunidade. Eu tinha um espaço reservado perto da direção para escrever o livro. Foi muito marcante essa transição do papel para o computador. E colaborou muito. Quando o computador chegou eu só tinha dois livros escritos, começando o terceiro. E hoje são seis livros, sendo cinco prontos e outro em andamento. Foi muito gratificante mesmo. E é preciso falar isso porque a sociedade precisa saber que existem pessoas que acreditam no ser humano; anjos que me ajudaram e ajudam outros.

Quais os temas dos outros livros?

O Pequeno Gênio, que fala de um garoto que quer ser jogador de futebol, mas a família é torcedora fanática de um time, e o moleque depois brilha em outro time e é uma historinha para o público jovem para ser trabalhado nas escolas, que fala de educação, de amor à família. Depois desse escrevi Anjos do Parque, um romance. Em seguida, Playboys do Crime, uma trama policial, escrita a partir de manuscritos que eu mesmo distribuía entre os presos e que narra um pouco da história deles, que gostaram muito. O outro livro foi o Quatro Estações, também um romance dramático, com dois personagens inspirados em Natal. E por fim, Transformação Individual, que é 100% auto ajuda, totalmente endereçado ao público encarcerado.

Sobre a rotina na prisão?

Era a rotina normal de um preso. Durante cinco anos eu transitava entre os pavilhões, que são bem sinistros. É uma coisa bem pesada. Depois disso eu procurei trabalho na prisão. Então eu comecei a acordar às duas horas da manhã e ia até as duas da tarde trabalhando na cozinha. Quando eu chegava, tomava um banho, descansava e ia escrever dentro da minha cela. Essa era minha rotina de escrita. Às vezes mesmo quando ia dormir vinha algo à cabeça, eu levantava e escrevia. Nunca deixei de escrever, nem um dia sequer durante esse período no cárcere. Era minha terapia; um jeito de sair um pouco daquela realidade. Afora os livros que lia e viajei neles para esquecer aquele sofrimento.

Quais livros gostou mais?

Comecei a gostar mais de ler dentro do cárcere. No sistema federal não existe nada. É só uma caixa de concreto e a única coisa que se pode fazer ou é ler ou escrever. Entre esse livros gostei muito de O Segredo (livro de autoajuda de Rhonda Byrne), de A Cabana (de Willian P. Young), depois Machado de Assis… Foram experiências incríveis. O Silêncio das Montanhas (de Khaled Hosseini), que gostei demais. Foi um mundo que se abriu. Entrei como traficante e hoje saio como escritor, como exemplo

Como você era visto pelos outros presos?

Por incrível que pareça, o cárcere é um mundo à parte. São pessoas que cometerem seus crimes, mas lá dentro não deixa de ser uma sociedade. E eles ajudam sim. É incrível como muitos são bem altruístas. E quando percebem que uma pessoa quer mesmo mudar, que aquele sentimento é real, eles ajudam mesmo, de todas as formas. Eu ganhava resmas, canetas… Tenho que agradecer aos companheiros de cela que me incentivaram e aqui estou servindo de exemplo para eles, para mostrar que é possível. No livro deixo bem claro as tentações do dinheiro fácil, das armadilhas do crime, da farsa, da ilusão. O livro é uma ferramenta motivacional para ser trabalhada no sistema prisional e para a sociedade acreditar e perceber a necessidade do apoio, do incentivo a esses presos, por mais surreal que seja dentro de um sistema tão arcaico, mas precisamos de gente como Aluísio (Azevedo, editor do livro) e outros que citei, que acreditam no ser humano. É possível mudar.

O que você viu e relatou da rebelião de Alcaçuz?

É algo que me marcou profundamente. Em dez anos de cárcere foi a única vez que achei que podia perder minha vida. Aquele cenário mostrava pra mim que aquilo era mesmo um inferno, que poderia tirar minha vida a qualquer momento. Então eu relato nesse livro todo o meu sentimento, o meu medo de morrer. Até porque era briga de facções local e outra de São Paulo. Eu nunca participei de nenhuma facção e eles sabiam disso, mas eu era de São Paulo e estava alojado dentro da facção do RN. Então muitos que eu não conhecia olhavam pra mim com armas, com facas e… só Deus. Foi Deus que me livrou porque eu senti o cheiro da morte por diversas vezes durante aqueles dias. Pra ser sincero é algo que eu nem gosto de lembrar. Foi terrível demais.

Quando recebeu a liberdade e como você vive hoje?

Entrei em liberdade no último 18 de agosto. E minha vida hoje é maravilhosa. Estou focado nos livros, nos estudos. Mas estou sem trabalho ainda. Fica a dica. Sou publicitário, empreendedor, capaz para muita coisa. Se a oportunidade aparecer eu abraço, com certeza. Até porque é uma vida nova, um recomeço. E hoje conto com meus amigos, minha família, com essas pessoas que me ajudam. Hoje é só sucesso.

ADENDO: Quando este editor ligou horas depois desta entrevista, feito por telefone, para pedir uma foto, Newton relatou o seguinte:

“Queria lhe contar em primeira mão um episódio que aconteceu agora comigo. Vim em Santa Rita, depois da Redinha, para relembrar o primeiro lugar que fiquei, lá atrás, e de repente me passa um cidadão numa moto, me reconheceu, parou e pediu para tirar foto. Foi diferente e incrível isso que me aconteceu. Eu estava com um livro na minha pasta, o presenteei com um livro, ele se emocionou. Poxa, fui reconhecido por uma coisa boa e estou dividindo agora com você isso que aconteceu comigo.”

PM fecha cerco, entra em confronto, três suspeitos morrem e arma de sargento morto é recuperada

Três foram presos e PM continua buscas por outros

Uma operação da Polícia Militar iniciada na tarde desta quarta-feira (10) resultou na morte de três criminosos na comunidade de Guajiru, em São Gonçalo do Amarante. Além dos óbitos, a ação policial recuperou ainda arma do sargento Gilmar, que foi assassinado nessa terça-feira, em Natal.
De acordo com a PM, além das mortes em confronto, quatro pistolas foram apreendidas e pelo menos outros três criminosos foram presos.
A corporação destacou ainda que uma investigação vai identificar a relação dos suspeitos mortos e dos presos com a execução do sargento Gilmar.

Nove suspeitos de atirar contra músico têm prisão preventiva decretada

Músico foi baleado na frente da família dentro do carro

A 1ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar converteu hoje (10) em prisão preventiva as prisões em flagrante de nove dos 10 militares detidos por atirar contra o carro onde estava o músico Evaldo Rosa dos Santos, no último domingo. Baleado na ação, Evaldo morreu e foi enterrado na manhã de hoje, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio.
Apenas o soldado Leonardo Delfino Costa recebeu liberdade, porque foi o único que relatou não ter atirado contra o veículo. Os 10 foram presos em flagrante por descumprir as regras de engajamento, mas o Ministério Público Militar pediu que apenas nove continuassem presos. As regras de engajamento orientam a atuação dos militares, com restrições como só atirar em oponentes claramente identificados e mirar membros inferiores.
A juíza federal Mariana Queiroz Aquino Campos decretou as prisões preventivas pelo desrespeito à hierarquia na quebra dessas regras e ressaltou que a audiência de custódia não julga o mérito dos casos. Ao pedir a prisão preventiva, o Ministério Público Militar se manifestou também pela inclusão dos artigos de homicídio doloso e de tentativa de homicídio nas prisões.
Audiência
O procurador Luciano Moreira Gorrilhas, do Ministério Público Militar, disse na audiência que é “inafastável” que os fatos tratam, em tese, de homicídio doloso e tentativa de homicídio. Além de Evaldo, os disparos feriram Sérgio Gonçalves e Luciano Macedo. O procurador afirmou que os nove militares presos preventivamente confessaram que atiraram e confirmou que o número de disparos chegou a 80.
Segundo o procurador, o grupo relatou que, horas antes, foi atacado por criminosos que usavam um carro igual ao que estavam Evaldo e sua família. Os criminosos conseguiram fugir e, ao encontrarem o veículo de Evaldo, parado e com as portas abertas, os militares contam terem ouvido um tiro. O procurador diz ainda que o oficial que estava à frente do grupo afirmou que não deu ordem para atirar, mas contou ter atirado junto com os praças.
Na audiência, os presos informaram à juíza que não sofreram maus tratos, tortura, abuso de autoridade ou qualquer tipo de dano à integridade física. Todos afirmaram que puderam contatar a família e a defesa e que fizeram exame de corpo de delito.
Investigados
Estão sendo investigados e foram presos em flagrante o 2º tenente do Exército Ítalo da Silva Nunes Romualdo, o 3º sargento do Exército Fábio Henrique Souza Braz da Silva e os soldados Gabriel Christian Honorato, Matheus Santanna Claudino, Leonardo Delfino Costa, Marlon Conceição da Silva, João Lucas da Costa Gonçalo, Leonardo Oliveira de Souza, Gabriel da Silva de Barros Lins e Vitor Borges de Oliveira.
Além deles, são investigados o cabo Paulo Henrique Araújo Leite e o soldado Wilian Patrick Pinto Nascimento, que não foram presos em flagrante.
Defesa
A defesa informou que vai pedir o habeas corpus dos investigados e afirmou que considera a prisão ilegal. Segundo o advogado Paulo Henrique Pinto de Mello, os militares foram presos em flagrante por um crime que prevê até seis meses de detenção, que é a inobservância às regras de engajamento.
“A defesa enxerga uma clara injustiça e uma decisão claramente adotada com base no clamor popular”, disse o advogado, que argumenta que o auto da prisão em flagrante não inclui o crime de homicídio entre as suspeitas.


América bate Potiguar, é campeão do 2º turno e Estadual terá clássico-rei na decisão

Time de Natal venceu o jogo por 2 a 0 e levou a taça

ABC e América vão decidir o Campeonato Potiguar 2019. Na noite desta quarta-feira (10), o Alvirrubro superou o Potiguar de Mossoró por 2 a 0 e ficou com o título da Copa Rio Grande do Norte, segundo turno do Estadual.
Os gols do título foram marcados por Adriano Pardal e Luisinho, ambos na segunda etapa da partida disputada no estádio Nogueirão, em Mossoró. A vitória era o único resultado que interessava ao América para ficar com a taça.
O Campeonato Potiguar pode começar a ser decidido no próximo domingo (14). O primeiro clássico-rei será no estádio Frasqueirão. A volta será na Arena das Dunas, possivelmente no dia 21. No entanto, a FNF ainda vai definir as datas e horários.
Confusão
Aos 40 minutos, as equipes iniciaram uma confusão após Lucas Santos, do Potiguar, chutar Luisinho, do América. Até a polícia entrou em campo para separar os jogadores.
Após o atrito, o árbitro Caio Max expulsou Lucas Santos e também Rafael Copetti, goleiro reserva do América.

Soldado expulso da PM é preso com balança de precisão e carga de R$ 40 mil

Jansen Herço foi condenado pela Justiça pelo crime de roubo

A Polícia Civil prendeu, nessa quarta-feira, 10, Jansen Herço, soldado expulso da Polícia Militar em 2012. Ele foi condenado pelo crime de roubo. A prisão, em São Gonçalo do Amarante, se deu em cumprimento a um mandado judicial.
O homem estava armado com uma pistola calibre 380. Uma balança de precisão também foi encontrada com ele. Além desse material, uma carga de cera automotiva, avaliada em aproximadamente R$ 40 mil foi apreendida.
Jansen Herço foi expulso da Polícia Militar após ser condenado pelo juízo da Comarca de Macaíba a uma pena de seis anos e cinco meses e à perda da função.

Parnamirim quer criar Centro Cultural da 2ª Guerra Mundial

Projeto utilizaria diferentes equipamentos e espaços sobre a participação da cidade no conflito

Em viagem à Brasília, o prefeito Rosano Taveira, acompanhado de seu secretariado visitou o Comando da Aeronáutica em Brasília para uma reunião com o chefe do Estado Maior, Tenente Brigadeiro Amaral para apresentar o projeto do Centro Cultural Trampolim da Vitória, que vai contar a participação do município de Parnamirim durante a 2ª Guerra Mundial.
Seguindo com a agenda de compromissos em Brasília, o chefe do Poder Executivo Municipal também foi recebido na Embaixada Americana e na Embaixada Francesa, ocasião em que também foi apresentado o projeto.
“Estamos propondo uma união de esforços para o resgate de um espaço que além de alavancar o turismo em Parnamirim, fomenta o desenvolvimento em nossa cidade”, destacou Taveira.
O secretário Municipal de Finanças, Planejamento, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Giovane Júnior, que também acompanhou a visita, explica que o projeto conta com a parceria do Sebrae/RN, que há mais de 3 anos desenvolve a ideia daquilo que virá a ser um circuito histórico e cultural com a utilização de diferentes equipamentos e espaços, em Natal e em Parnamirim, diretamente ligados com esse período.
“Parnamirim terá seu capítulo contado, dentro dessa história, através do resgate de três espaços considerados ícones, que são os prédios onde funcionavam o teatro, o hospital e o comando geral, no período da segunda guerra”, explicou.
O titular da SEPLAF, diz que a proposta foi muito bem recebida pelo brigadeiro Medeiros, comandante da Ala 10, unidade da Força Aérea Brasileira, sediada em Parnamirim. “Dois parceiros também muito importantes, que são o Sebrae e a Fecomércio se mostraram muito receptivos às ideias apresentadas”, adiantou.


Motociclista foge da PM e dá de cara com poste

Moto era roubada; suspeito de vários assaltos estava armado

Uma perseguição policial a um motociclista terminou com o homem colidindo contra um poste em Barro Vermelho, bairro de Natal. Suspeito de vários assaltos, ele estava armado e foi preso pela Polícia Militar. A moto era roubada.
Com ferimentos leves, Isaías Nascimento de Lima, de 23 anos, foi levado à Unidade de Pronto Atendimento de Cidade da Esperança.
Além da moto roubada e do revólver, o homem estava com quatro celulares. Todo o material foi apreendido.

Mulher torturava filhos e filmava para chantagear ex-marido em Natal

Ela foi presa ontem em Natal. Crime tem pena de dois a oito anos

Policiais civis da Delegacia Especializada em Defesa da Criança e do Adolescente (DCA) prenderam, na noite de ontem (10), uma mulher, de 36 anos, pela prática do crime de tortura contra os dois filhos, de 3 e 4 anos.
A prisão aconteceu após denúncias sobre a veiculação de vídeos em que uma mãe agredia os dois filhos para chantagear o pai das crianças, devido à separação.
A mulher foi presa na residência dela, no bairro de Neópolis, e atuada por submeter os filhos, que estavam sob sua guarda, a intenso sofrimento físico e mental, com emprego de violência, como forma de aplicar castigo pessoal. O crime tem pena de dois a oito anos.

Idoso capota na ‘Ponte Nova’ e fica preso nas ferragens

Trânsito ficou congestionado na via

Na manhã desta quinta-feira (11), um homem com cerca de 60 anos capotou o carro que dirigia na Ponte Newton Navarro, no sentido Zona Norte e ficou preso nas ferragens do veículo.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Estadual, o homem já foi retirado e encaminhado para o hospital, onde está sendo acompanhado. Uma equipe com viatura do PRE está na ponte para normalizar o trânsito, que ficou congestionado por diversos minutos após o acidente.

Mulher e amante tramaram morte de servidor da Caern para ficar com seus bens, diz Polícia

Marcos Antônio foi sequestrado e morto a tiros no ano passado

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte revela que desvendou o assassinato de Marcos Antonio Braga Ponte, 60 anos, que era funcionário da Companhia de Águas e Esgotos do Estado (Caern), em setembro passado. Segundo investigações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a companheira dele, Brena Katuana da Silva, 32 anos, planejou o crime junto com seu amante Ivan Vicente Ferreira Junior, 32 anos, conhecido por “Junior Cabeça”, 32 anos, para ficar com os bens da vítima. Pessoas próximas a Júnior também ajudaram.


A elucidação do crime é resultado da Operação Aleivosia que conseguiu prender, nesta quinta-feira (11), Júnior Cabeça e Tomás Jorge da Silva Emiliano. Aleivosia é sinônimo de traição e deslealdade. Além dos mandados de prisão dos dois, cumpridos em Natal e Parnamirim, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas casas dos suspeitos, entre estes, na casa de Bruna, onde encontraram papelotes de cocaína e balança de precisão.