Incêndio acionou fogos de artifício que estavam armazenados dentro galpão
O inquérito realizado pela Polícia Civil para investigar a explosão do galpão que armazenava fogos de artifício no fim do ano passado, em Parnamirim, já possui uma conclusão. O proprietário do estabelecimento irá responder pelos crimes de homicídio, danos, incêndio e lesão corporal grave. A conclusão do inquérito foi confirmada pela Polícia Civil nesta terça-feira (21).
"Apesar de ter mais de 20 anos no ramo, o empresário desrespeitou todas as regras e normas, correndo o risco (do acidente). Sabemos que devido ao local ser totalmente inadequado, aqueles fogos jamais poderiam ter sido armazenados naquele galpão", disse o delegado Luiz Gonzaga Lucena em entrevista à TV Ponta Negra. Além das más condições do galpão, Gonzaga também afirmou que a quantidade de pessoas presentes no local no momento da explosão (que era de nove pessoas) era desnecessária.
Relembre o caso
A explosão do galpão, localizado no bairro de Passagem de Areia, ocorreu na tarde do dia 28 de dezembro. O material armazenado seria entregue pela Campina Shows Pirotécnicos à Prefeitura de Parnamirim para o Réveillon da cidade. Cinco pessoas ficaram feridas, e destas, duas morreram.
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do RN, o local não era apropriado para armazenar os fogos de artifício por não possuir alvará de funcionamento ou Auto de Vistoria (AVCB) da corporação. A TRIBUNA DO NORTE apurou também, na época, que não havia nenhum licenciamento na Junta Comercial do Estado (Jucern) para o armazenamento dos fogos no galpão.
Fonte: BLOG DO PKD
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