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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Polícia Civil ouve feridos de incêndio em galpão; delegado diz que será difícil definir como e onde começou incêndio Fonte: BLOG DO PKD

 


Os trabalhadores feridos em incêndio em um galpão na cidade de Parnamirim, na Grande Natal, prestaram depoimento à Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (11). Os três funcionários que sobreviveram às queimaduras saíram da Paraíba e foram à Delegacia de Parnamirim, onde é conduzida a investigação. Segundo o delegado Luiz Lucena, eles não souberam informar o que teria provocado o início das chamas.

"Todos alegam que não sabem onde foi que começou o incêndio, não sabem o que foi que causou essas explosões e não sabem nem como foi que começou. Dizem apenas que quando começou as explosões houve uma fumaça muito grande e eles ficaram meio atordoados. Os dois que morreram, segundo um deles, foi porque não haviam para onde correr porque estavam quase no final do galpão e não tinham como sair pela frente", relatou o delegado, que é um dos responsáveis pelo caso.

Nos depoimentos, os trabalhadores alegaram que dos nove que estavam no local no momento do incêndio, dois eram fumantes, mas que nenhum deles estava fumando na ocasião. A mesma informação foi repassada pelos outros quatro funcionários que saíram ilesos e já tinham prestado depoimento.

Com o incêndio, quatro pessoas estavam próximas à entrada e conseguiram sair rapidamente do galpão. De acordo com os depoimentos, inicialmente três funcionários se trancaram dentro de um banheiro e os outros dois ficaram expostos às explosões por um tempo, até que foram puxados pelos outros para dentro do cômodo. Na sequência, conforme os relatos, quem estava do lado de fora teve a ideia de quebrar a parede para resgatar os colegas. 

"A dificuldade da Polícia Civil e que acho que também será da polícia técnica é de a gente definir como e onde começou esse incêndio, porque todos dizem que escutaram a primeira explosão e começaram a correr: 'é fogo, é fogo'. E começaram a correr atordoados", disse o delegado.

A Polícia Civil afirmou que vai ouvir testemunhas do ocorrido para atestar se as informações passadas pelos trabalhadores se confirmam.

Fonte: BLOG DO PKD


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