À medida que o veganismo se torna algo cada vez mais comum dentro da sociedade, mais este estilo de vida começa a ganhar espaço em áreas e atividades que, até pouco tempo atrás, não o consideravam uma opção viável. Quer um exemplo? O futebol.
Você já ouviu falar de algum time vegano? Se a sua resposta foi negativa, prepara-se para conhecer, pois eles existem (sim, no plural). O primeiro foi o Forest Green Rovers, recém-promovido da quarta para a terceira divisão da Inglaterra. E a bola da vez, agora, é do Brasil.
Rio Grande do Norte será o Estado a receber o primeiro clube de futebol profissional vegano das Américas, e apenas o segundo do mundo inteiro: o Clube Laguna, que, apesar de ainda dar os seus primeiros passos, pretende chegar à Série A em dez anos.
"Abrimos a empresa em abril desse ano, e será a primeira SAF do Rio Grande do Norte", conta Gustavo Nabinger, de 38 anos, ex-jogador, técnico profissional e sócio fundador do Laguna. A estreia está próxima.
"Vamos jogar a Segunda Divisão agora no segundo semestre", diz ele, que também quer implementar ações sustentáveis —como montar um gramado 100% orgânico.
Mas talvez você esteja se perguntando: como funciona um time vegano? Quem for contratado não pode ser visto comendo carne? Haverá uma fiscalização? Calma, não é bem assim e não é nada radical.
Os jogadores não precisam ser veganos, nem mesmo os funcionários. Simplesmente não haverá carne ou qualquer alimento ou produtos de origem animal no dia a dia do clube, seja nas refeições ou no vestuário, por exemplo.
Fonte: Blog do Pkd
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