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sexta-feira, 8 de abril de 2022

Projeto de requalificação da Ribeira é discutido com Iphan

O tradicional bairro da Ribeira, palco da boemia natalense, foi tema de reunião na tarde desta quinta-feira (7), no Palácio Felipe Camarão. O prefeito de Natal, Álvaro Dias, se reuniu com representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), para apresentar o projeto de requalificação do bairro, que se encontra em condição de abandono. 


A obra de requalificação prevê a recuperação do entorno da Praça Augusto Severo (Largo do Teatro Alberto Maranhão), e das principais vias de acessos, como as ruas Tavares de Lira, Chile, avenida do Contorno, além da Pedra do Rosário.

"Em nossa cidade temos um lindo pôr do sol localizado na Pedra do Rosário, considerado um dos mais bonitos do Brasil. E hoje destacamos justamente isso na reunião, a importância de valorizar aquele local. A nossa intenção é resgatar a Ribeira como sendo mais uma opção de polo turístico da cidade. Para isso queremos realizar mudanças, trazendo mais qualidade de vida e fazendo com que o próprio povo da cidade volte a frequentar aquela região”, afirmou o prefeito.

De acordo com o diretor de Planejamento da STTU, engenheiro Newton Filho, o objetivo da reunião foi apresentar ao Iphan o conjunto de intervenções no Centro Histórico que serão divididas em cinco lotes. "Apresentamos ao Iphan a proposta que já se encontra em fase final de projetos executivos, orçamentação e obtenção de licença, e uma das etapas é a licença e as autorizações do Iphan, por se tratar de Centro Histórico. O projeto também cumpre integralmente as normas de acessibilidade, voltadas para conforto e segurança da população", disse Newton Filho.

Para a superintendente do Iphan, Ilana de Castro Lima, a obra de requalificação está sendo desenvolvida e avaliada conforme a legislação. "Estamos alinhando tudo de acordo com a legislação para que possamos trabalhar em parceria e conciliar a proteção do patrimônio com as obras, por se tratar de uma região de um bem tombado. Já recebemos alguns lotes que estão em análise pelos técnicos do Iphan. Deste modo, tanto se garante a necessidade de mobilidade da população, quanto se conserva esse importante registro do patrimônio histórico cultural de Natal”, enfatizou Ilana.



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