Além dessas consideradas as punições mais severas, o STJD ainda puniu o atleta Evaldo com quatro jogos de suspensão e multa de R$ 100; o preparador físico Igor Tenório recebeu quatro partidas e multa de R$100 e o fisiologista Lawrence Borba em seis partidas e multa de R$ 100, todos por ofensa contra a arbitragem. Já o assistente técnico Altair Coimbra foi punido com duas partidas por desrespeitar a arbitragem. A decisão foi proferida por maioria dos votos em sessão realizada nesta quinta, dia 10 de fevereiro.
Como o processo correu em última instância, a diretoria abecedista terá pouca margem de manobra. Restará ao departamento jurídico do clube potiguar apenas a alternativa de tentar reduzir a pena aplicada ao atacante Wallyson, mas o jogador terá de cumprir metade da pena de seis partidas para depois o ABC ingressar com uma solicitação no STJD, na busca de converter a outra parte das seis partidas em pagamento de cestas básicas.
A Procuradoria denunciou todas as ocorrências na partida entre ABC e Sousa. Na súmula, o árbitro narrou as condutas dos atletas e integrantes do ABC, além da conduta de torcedores. Wallyson foi denunciado por ofender e ameaçar a arbitragem, enquanto o colega Evaldo por desrespeitar e ameaçar a arbitragem. Os demais integrantes do clube, preparador físico, fisiologista e assistente técnico foram enquadrados por ofender a arbitragem. As infrações foram cometidas após o apito final.
Já o ABC foi enquadrado pela ação de alguns torcedores em três momentos distintos durante a partida. O árbitro informou que a partida precisou ser paralisada aos 38 minutos do primeiro tempo para solicitar reforço do policiamento atrás do gol, pois a torcida do ABC estava lançando gelo no goleiro adversário. Aos 13 minutos do segundo tempo houve nova paralisação após torcedores da equipe do ABC arremessarem gelo, líquidos e também uma lata de cerveja amassada contra o assistente nº 2 Eleutério Felipe Marques Junior. Após o apito final a arbitragem informou que necessitou ser escoltada até o hotel pela equipe da polícia militar devido às ameaças feitas pelos atletas e membros da equipe que foram expulsos.
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