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sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Seca grave aumenta e atinge 52% da área do Rio Grande do Norte

O Rio Grande do Norte teve um agravamento da seca com o aumento significativo da área com seca grave, que subiu de 38% para 52% do estado, entre o mês de julho e agosto. O percentual atingido coloca o território potiguar com a pior condição dentre os estados nordestinos. Os dados são do Monitor de Secas, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Esta é a maior área com seca grave no Rio Grande do Norte desde setembro de 2018, quando o índice chegou a 54% do território. Além disso, a condição verificada em agosto foi a mais severa no estado desde janeiro de 2019, quando 12% do RN passaram por seca extrema. 

Desde dezembro do ano passado, toda a área do estado registra algum nível seca.

Nordeste

Dos nove estados nordestinos, cinco estão com toda a área comprometida pela seca. Por severidade, o Sergipe (31,82%) vem depois do Rio Grande do Norte no referencial de área de seca considerada grave.

Evolução da seca na região Nordeste, entre os meses de julho e agosto


Os quatro estados que têm áreas sem seca são Alagoas (43,54%), Maranhão (30,17%), Piauí (14,89%) e Pernambuco (12,49%).

Monitor de Secas

O Monitor de Secas realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos sãoÁrea dos estados analisados atingida pela seca em agosto


Com uma presença cada vez mais nacional, o Monitor abrange as cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste, os três do Sul, os quatro do Sudeste, os três do Centro-Oeste com o Distrito Federal, além de Tocantins. O processo de expansão continuará até alcançar todas as 27 unidades da Federação.

A metodologia, em operação desde 2014, foi baseada no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica a ausência do fenômeno ou uma seca relativa, significando que as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região. de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

Área dos estados analisados atingida pela seca em agosto


Com uma presença cada vez mais nacional, o Monitor abrange as cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste, os três do Sul, os quatro do Sudeste, os três do Centro-Oeste com o Distrito Federal, além de Tocantins. O processo de expansão continuará até alcançar todas as 27 unidades da Federação.

A metodologia, em operação desde 2014, foi baseada no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica a ausência do fenômeno  ou uma seca relativa, significando que as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.

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