Ícone modernista, o arquiteto Marconi Grevi estava internado em Natal para tratamento de câncer. Não mais resistiu aos efeitos da doença e partiu hoje (23). Completaria 77 anos no dia 5 de abril.
Entre os seus mais famosos projetos, como define o produtor Heraldo Palmeira, estão o “sagrado e o profano: a Catedral Metropolitana e a Apple Discothèque, além de inúmeras outras ao longo de 50 anos de trabalho”.
Professor aposentado do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRN, Grevi também se destacou pela forma revolucionária da arquitetura do seu escritório, próximo ao Natal Shopping. Seus mais ousados traços foram da Catedral Metropolitana de Natal, inaugurada em 1988 depois de 15 anos de construção.
Instalada numa área de 10 mil m2, no Tirol, foi projetada com uma nave principal de 2,5 mil m2, para acolher um público de 3 mil fiéis.
Das várias entrevistas que concedeu, Grevi explicou que a ideia central foi construir um teto em curvas parabólicas, que sobre o acesso principal se inicia a seis metros e culmina sobre o altar com 30 metros de altura. “Era como se começasse no homem e terminasse na direção de Deus”, declarou.
Sua história
Em 1963, Marconi Grevi deixou a capital-potengi para cursar faculdade no Recife (PE) e concluiu o curso 1969 com um ousado trabalho em que projetou um shopping center.
Na capital pernambucana abriu um escritório, e também em Natal, onde ele veio morar novamente.
Seu talento foi além dos traços arquitetônico. Foi pintor, escultor e tapeceiro.
Ainda não foi informado sobre velório e sepultamento.
A Catedral de Natal
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