Veterana da cena musical natalense, a banda Taxímetro toca em eventos e bares na capital potiguar desde 2006, já tendo conquistado muitos admiradores fiéis. “Através de todas as diferentes influências e gêneros que consumimos, buscamos levar uma nova abordagem para covers dos clássicos do rock, com uma pitada de sotaque nordestino”, disse ao Agora RN o vocalista Luiz Carlos, mais conhecido como Cinho.
A história do avô de Cinho, que trabalhava como taxista, motivou a escolha do nome da banda. “Ele foi uma inspiração para mim, assim como o meu tio que era compositor. Vivo em um ambiente artístico e cresci ouvindo os grandes representantes da jovem guarda”. A sonoridade da Taxímetro é eclética e leva em consideração as preferências de Júnior Sammy (bateria), Gabriel Câmara (guitarra), Ítalo Oliveira (contrabaixo) e Thiago Varela (guitarra).
“Nós temos como referências nacionais o grupo Barão Vermelho, Legião Urbana, Cazuza e Raul Seixas. Além disso, escutamos bastante os Beatles, The Rolling Stones e The Doors. São bandas clássicas e importantes para a formação do nosso repertório”, afirmou. Atualmente produzindo apenas as releituras, Cinho almeja começar um trabalho autoral.
“Temos uma demo gravada com algumas canções próprias, mas agora queremos focar mais nesse quesito tão relevante para a nossa identidade. Lá no início, apostamos nos covers porque parecia ser um caminho mais fácil para ser apreciado na cidade. Consideramos que a cena local é complicada na hora de apoiar quem quer viver de arte”, revelou o cantor.
Segundo ele, a pandemia da Covid-19 atrapalhou os planos do grupo acerca das ações programadas para este ano. “Todos os shows que estavam marcados foram cancelados e isso afetou bastante a nossa rotina, estamos sem ensaiar desde março. No sábado passado, conseguimos promover uma live no YouTube em homenagem a Raul Seixas, que morreu em agosto de 1989, deixando para nós um legado incrível”.
Para o futuro, Cinho acredita que a valorização da música será maior tanto no cenário local quanto no global. “Em momentos difíceis, reconhecemos o que realmente importa. Estamos sentindo a falta da vibração das pessoas nas apresentações. Por enquanto, estamos compondo sobre as lembranças que essas experiências deixaram”.
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