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quarta-feira, 3 de junho de 2020

Operação Ragnarok: Styvenson sugere que houve corrupção

Operação investiga quadrilha que fraudou a venda de R$ 48,7 milhões em respiradores hospitalares para o combate à Covid-19 em estados nordestinos
Dois ofícios assinados pelos senadores Styvenson Valentim (Podemos/RN), Eduardo Girão (Podemos/CE) e Rodrigo Cunha (PSDB/AL) pedem explicações ao presidente do Consórcio Nordeste, Rui Costa, e acompanhamento por parte do Ministério da Justiça sobre a Operação Ragnarok da Polícia Federal.

“Hospitais saturados, falta de leitos, falta de respiradores, pessoas estão morrendo e em um momento de pandemia como este, empresas contratadas para fornecer equipamentos estão participando de fraudes. Mais uma vez a corrupção ceifando a vida das pessoas”, alerta o senador potiguar.

O alvo era a quadrilha que fraudou a venda de R$ 48,7 milhões em respiradores hospitalares para o combate à Covid-19 em estados nordestinos, entre eles o Rio Grande do Norte.

O grupo foi descoberto graças à denúncia do Consórcio Nordeste, que tentou adquirir 300 respiradores da empresa Hempcare para o combate ao Coronavírus. O estabelecimento se apresentava como revendedor dos produtos. De acordo com as investigações, a empresa tentou negociar de forma fraudulenta com vários estados brasileiros.

Além de nunca terem sido entregues, a polícia suspeita, ainda, que os respiradores não eram autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – ou seja, eram irregulares. Os 300 ventiladores foram comprados pelos nove estados da região para uso no enfrentamento ao novo coronavírus.

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