Atual campeã da mundial de Futsal Down, a seleção brasileira criou uma vaquinha virtual para tentar defender o título da modalidade este ano, na Turquia. O torneio faz parte do Trisome Games, os Jogos Olímpicos para atletas com Síndrome de Down. Sem grandes patrocinadores, a equipe tem até o dia 5 de fevereiro para arrecadar os R$ 256 mil reais necessários para cobrir as taxas de inscrição e os custos da viagem.
“Na verdade, o prazo havia se encerrado em 31 de dezembro, mas conseguimos uma prorrogação com os organizadores, que querem ter o Brasil no torneio, até por sermos os atuais campeões”, explicou o técnico da equipe, Cleiton Monteiro ao site da Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI).
O comandante disse que duas empresas estiveram perto de apoiar a seleção, mas acabaram recuando. “Duas grandes empresas se interessaram em nos apoiar, mas não bateram o martelo.” A CBF também foi procurada, mas também não contribuiu. “Estive no ano passado prestando assessoria para o Futsal Down do Peru. Em uma semana, conseguimos o apoio da Federação Peruana de Futebol, algo que não conseguimos com a CBF desde 2005”, lamentou.
Apesar da CBDI ser filiada ao CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), os recursos para o futsal são limitadores. Por não ser um esporte paralímpico, a modalidade não recebe repasses do governo Federal. “O sonho dos nossos atletas de buscar o bi-campeonato no exterior agora depende exclusivamente da solidariedade do brasileiro. O prazo é curto, mas acreditamos neste milagre”, concluiu Cleiton.
Doações para a seleção de Futsal Down podem ser feitas no site da própria modalidade, no link.
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