A atriz fez um tour de cerca de 2 horas pelo prédio da Secretaria Especial de Cultura, onde conheceu os secretários e foi “tietada” por funcionários
A atriz foi convidada na última sexta-feira (17) para assumir o comando da cultura no governo Bolsonaro. Ela pode ocupar a vaga que era do dramaturgo Roberto Alvim, demitido, na mesma data do convite, por parafrasear num discurso o nazista Joseph Goebbels.
O convite a Regina abriu discussões no governo sobre recriar o Ministério da Cultura, o que ela apoia, segundo pessoas que acompanham as discussões, ou subordinar a pasta ao Palácio do Planalto.
Perguntada ao desembarcar sobre como o “noivado” pode virar um “casamento” com o governo, Regina disse que a questão é “complicada”. “Difícil”, emendou. Ela evitou comentar sobre eventual mudança no status da Secretaria de Cultura. “Não sei, mas não acho importante falar disso neste momento”, avaliou a atriz. A pasta hoje está sob o guarda-chuva do Ministério do Turismo.
Regina disse ainda ter “uma porção de coisa” para ajustar na área cultural, sem detalhar.
A atriz foi direto do aeroporto ao Palácio do Planalto, onde almoçou com o presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o jornalista Alexandre Garcia. Regina também se encontrou no Planalto com os ministros Jorge Oliveira (Secretaria-Geral), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo).
A atriz participou, junto dos ministros, de uma reunião para ser apresentada ao organograma da Secretaria de Cultura. Após a passagem dela pelo Planalto, o presidente publicou nas redes sociais uma foto abraçado a atriz e escreveu: “O noivado continua”, sinalizando que ainda não está definida a entrada de Regina no governo.
A atriz seguiu do Planalto para a Secretaria Especial de Cultura, um “puxadinho” no quarto andar do prédio que também abriga parte dos ministério do Meio Ambiente e da Cidadania. Ela entrou no edifício pela garagem, despistando a imprensa, acompanhada do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Regina fez um tour de cerca de 2h pelo prédio da Cultura, onde conheceu os secretários e foi “tietada” por funcionários. Ela não teria comentado sobre ações que deseja levar à frente na cultura, caso aceite entrar no governo, mas marcou reuniões já para quinta-feira (23), segundo pessoas que acompanharam a visita.
A assessoria de Regina e o governo não informam quais devem ser as próximas agendas da atriz em Brasília. No primeiro dia de “teste” no governo, ela entrou e deixou os edifícios por saídas alternativas, sem falar com a imprensa.
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