Profissionais mantém as piscinas adequadas, limpas e tratadas
Segundo estimativas, há mais de 2,5 milhão de piscinas no Brasil, de todos os tipos, sejam públicas ou particulares. Um dos profissionais mais importantes do nosso setor é o piscineiro. Em uma atividade que tem a necessidade de ser desenvolvida cada vez mais com cursos e aprimoramento, este trabalhador tem sido muito valorizado e requisitado para tornar a água das piscinas saudável, cristalina e adequada, possibilitando que os banhistas tirem dela o maior proveito possível, seja em diversão, lazer, esporte ou hidroterapias.
“O piscineiro é o trabalhador que lida com o tratamento da água e na limpeza de piscinas. Com o seu trabalho, ele garante água saudável e cristalina que proporcionam o bem estar das pessoas, para sua diversão e lazer. descreve Angela Levy, do departamento de Marketing da Nautilus.
“É um profissional que normalmente atua como um autônomo, mas às vezes na condição de funcionário de empresas que prestam serviço nessa área. É comum esse profissional ter origem em outras profissões, não necessariamente com formação técnica/química, mas com muita vontade de aprender e se aperfeiçoar. Eles trabalham com amor e que, com sua experiência, capacitam novos ajudantes que um dia também terão seu próprio negócio”, afirma Angela, ressaltando que o princípio deste ofício, nada mais é do que a confiança, pois, muitas vezes, o piscineiro realiza seu trabalho na ausência do cliente. “Um especialista ético e caprichoso sempre terá seu lugar na mente e no coração de quem o requisita”, diz. Além de deixar a piscina limpa e tratada, própria para o banho e diversão de quem o contrata, ele também auxilia na indicação das necessidades de compra de produtos (químicos e equipamentos), executa pequenos reparos e indica procedimentos necessários para a manutenção de equipamentos. “Quem melhor que o piscineiro para dizer ao cliente o que está funcionando perfeitamente ou deve ser ajustado?”, questiona a marqueteira.
De acordo com ela, normalmente, eles visitam a mesma piscina duas vezes por semana, mas também atuam em casos emergenciais. Sobre o perfil atual deste trabalhador, Angela diz que há uma mudança grande no comportamento deles nos últimos anos. A busca por informação e aperfeiçoamento está cada vez maior, e o compromisso em entregar ao cliente novidades e um serviço com excelência tem sido prioridade para eles. Um número ainda pequeno de profissionais, mas com tendência de crescimento, vem buscando formação técnica, e ampliando seus conhecimentos na área química para exercer seu trabalho de forma diferenciada. O perfil empreendedor faz com que muitos se formalizem e abram suas próprias empresas, o que aquece o mercado de trabalho e acaba trazendo novas pessoas para o exercício dessa atividade. Capacitar e reciclar o conhecimento dos trabalhadores deste ramo é papel de toda a cadeia de produtos para piscina. “Dessa forma, teremos piscineiros felizes e orgulhosos de sua profissão, atualizados com todas as novidades e tendências e preparados para atender e superar as expectativas de seus clientes”, raciocina.
Segundo Flávio Araujo, da Pooltec Indústria e Comércio de Acessórios para Piscinas, um operador de piscinas, tem que cuidar de todos os aspectos físicos químicos da água, limpeza de bordas, paredes, fundos e casa de máquinas. Também é de sua responsabilidade a limpeza em torno da piscina, do pré-filtro, skimmer, bordas, peneiração da superfície, aspiração e retrolavagem do filtro e a colocação de capa de proteção. No tratamento químico, é sua função a medição e correção de PH, alcalinidade, dureza cáustica, clarificação e desinfecção (cloração). Já na manutenção, ele é responsável pelas motobombas, filtros e acessórios.
A respeito da importância deste trabalho, Angela conta que o tratamento químico e físico (limpar as bordas, aspiração do fundo, manuseio do filtro e a adição dos produtos) passa pelo piscineiro, além de guardar em lugar arejado os produtos de limpeza e com o cuidado da separação dos produtos para que não ocorra risco de incompatibilidade química. “Essa é uma questão de segurança e saúde para o profissional e também o para seu cliente”, diz Angela. A manipulação dos produtos químicos utilizados no tratamento da água de piscinas requer cuidados especiais, que normalmente fazem parte das recomendações de seus fabricantes. O bom especialista sabe e faz disso uma maneira de atuar seguramente.
Já segundo Flávio, normalmente o piscineiro faz a limpeza de 2 a 3 vezes por semana, dependendo do tamanho da piscina, frequência de uso e árvores em torno dela, explica. “É muito importante o profissional saber o tipo de produto que usa e onde guarda-lo. O produto químico nunca pode ser misturado com outra fórmula, mesmo que ambos sejam cloro, e o armazenamento sempre deve ser em locais protegidos, arejados, sem umidade e fora do alcance de crianças”, recomenda.
Muitas empresas associadas a ANAPP oferecem cursos gratuitos para piscineiros. Entre em contato com a loja onde você compra produtos para sua piscina e conheça a programação de cursos na sua região, ou acesse ao website do fabricante do produto que você utiliza. Informações sobre empresas do setor também estão disponíveis em www.anapp.org.br
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