Reativação do simulador de tiros, parado há três anos, foi pedida
Entidades que representam os policiais civis do Rio Grande do Norte cobram treinamento para o efetivo da polícia investigativa. As associações dos Delegados (Adepol) e dos Escrivães (Assesp), além do Sindicato dos Agentes (Sinpol) enviaram, nesta semana, ofício com a solicitação para a Secretaria da Segurança Pública. O documento foi direcionado à secretária Sheila Freitas e para a delegada-geral, Adriana Shirley.
A primeira providência solicitada no ofício é a realização de cursos permanentes com vagas para todos os policiais. No conteúdo dos cursos, haveria temas como capacitação e atualização em instruções de tiro, armamento e abordagem policial, técnicas de negociação e gerenciamento de crise, atualização das práticas investigativas e tático-operacionais, além de técnicas de sobrevivência policial.
O ofício solicita inclusive que as vagas sejam disponibilizadas àqueles que estão exercendo mandato nas associações e no sindicato. Outra providência diz respeito ao simulador de tiro inaugurado em dezembro de 2013 e que está desativado ha três anos. O equipamento foi adquirido por um milhão de reais através de um convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e segue sem uso.
O ofício revela uma grande dificuldade na capacitação habitual e permanente oferecida aos policiais. Segundo o documento, o Rio Grande do Norte é um dos poucos estados do País que não dispõe de um estande de tiros para que os policiais treinem. No documento, as associações e o sindicato solicitam que a Sesed providencie a construção urgente do equipamento.
Por fim, as entidades cobram a criação de um Gabinete de Gerenciamento de Crise composto por policiais civis coordenado por um delegado que ficará comandando ações de inteligência e diligências assim que um crime contra um agente de segurança for cometido.
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