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sábado, 9 de junho de 2018

RN tem um policial morto a cada 10 dias em 2018

Em apenas seis meses, número de policiais assassinados no estado já supera o total registrado em 2017



O Rio Grande do Norte registra, em 2018, a morte de um policial a cada 10 dias. O caso mais recente aconteceu na tarde desta sexta-feira (8). O cabo da Polícia Militar Melqui Djalcy Rodrigues, de 41 anos, foi assassinado com tiros na cabeça na zona Norte de Natal. Ele é o 15° agente de segurança morto em apenas seis meses.
Os policiais militares são as principais vítimas das ações dos criminosos. Onze dos 15 oficiais assassinados neste ano faziam parte do patrulhamento ostensivo da Secretaria de Segurança Pública. Nenhum deles estava em serviço no momento em que veio a óbito.
O número total de vítimas já supera o quantitativo registrado no ano passado. Durante os doze meses de 2017, onze policiais foram mortos no Rio Grande do Norte. A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed) investiga as causas do aumento desses crimes.
Relembre os casos
1º caso: No dia 7 de janeiro, o cabo Carlos Alberto, de 48 anos, foi morto a tiros no bairro das Rocas, zona Leste de Natal. Ele integrava a Companhia Independente de Policiamento de Turismo (Ciptur).
2º caso: Uma semana depois – no dia 15-, o sargento André Mário Siqueira, de 40 anos, foi morto a tiros durante uma festa no Golandim, em São Gonçalo do Amarante. Ele era lotado na Companhia Independente de Policiamento de Guardas (CIPGD).
3º caso: Também em São Gonçalo do Amarante e a tiros, o terceiro foi o sargento José Ailton de Lira. O caso ocorreu no dia 26 de janeiro. Ele era lotado em Ceará-Mirim.
4º caso: Três dias depois, em 29 de janeiro, a vítima foi o sargento da reserva Itagibá Maciel de Medeiros, de 54 anos. Ele foi morto na estrada de Genipabu, em Extremoz.
5º caso: No mesmo dia, a PM perdeu mais um militar. O cabo Darlan Santa Carvalo, de 40 anos, morreu após ser baleado na cabeça em uma tentativa de assalto a uma farmácia. O crime ocorreu no bairro Planalto, na zona Oeste de Natal.
6º caso: No dia 28 de fevereiro, a vítima foi o cabo William Soares, de 40 anos. Ele acompanhava um jogo de futebol com amigos, quando criminosos tentaram realizar um assalto. Soares reagiu e acabou morto.
7º caso: Em 23 de março, o sargento da reserva Luiz Valdécio Faustino, de 57 anos, foi assassinado em Mossoró. Ele foi perseguido e morto a tiros.
8º caso: A soldado da PM de Santa Catarina, Caroline Pletsch, de 32 anos, foi morta a tiros em um assalto a uma pizzaria no conjunto Parque das Dunas, na zona Norte de Natal. Ela estava com o marido, que é sargento da PMSC. Ele sobreviveu. O caso aconteceu em 26 de março.
9º caso: Na tarde de 4 de abril, o cabo Dioclécio Ferreira de Lima Júnior foi morto a tiros em um assalto no Banco do Brasil da Av. Capitão-mor Gouveia, no bairro de Lagoa Nova, zona Sul de Natal.
10º caso: Durante a madrugada de 8 de abril, o sargento Helton Cabral da Silva, 42 anos, foi morto a tiros em São Gonçalo do Amarante. Ele estava em uma cigarreira quando os criminosos atiraram.
11º caso: Mais um sargento foi vítima de bandidos. Com 46 anos, José Edivaldo do Nascimento foi baleado por um assaltante no Alecrim. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
12º caso: Na noite de 4 de maio, no distrito de Massaranduba, em São Gonçalo do Amarante. O subtenente Raimundo Ribeiro da Silva, 65 anos, foi assassinado com características de execução. Ele estava na reserva há 10 anos.
13º caso: O Cabo Waldembergue Cruz de Lima tinha 45 anos e foi morto no dia 8 de maio. Ele estava em uma barbearia no conjunto Nova Natal, na zona Norte de Natal.
14º caso: O soldado Kelves Freitas de Brito foi morto em Parnamirim. Ele era do 3º Batalhão da PMRN.
15° caso: Mais recente caso de violência contra policiais, nesta sexta-feira (8) o PM Melqui Djalcy Rodrigues, lotado no 4° Batalhão, foi morto a tiros na zona Norte de Natal.

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