Profissionais explicam como reduzir o desperdício de materiais em construções
Um dos setores de atividades humanas que mais consomem recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva é o meio da construção civil, segundo o Conselho Internacional da Construção – CIB. Analisando sob tal óptica, os profissionais que exprimem trabalhos na área têm procurado desenvolver projetos favoráveis ao progresso sustentável e, em paralelo, que reflitam em menos desperdício de materiais, por conseguinte, evitar, os prejuízos financeiros.
Estudos apresentados pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – USP expõem que a perda de material durante construções chega a mais de 8%, acarretando em dano financeiro de até 30%, incluindo as de custos de retrabalhos. Tal desperdício pode ser detectado no que diz respeito a geração de Resíduos de Construção e Demolição – RCD, usualmente nominado de entulho. E, mais do que isso, o conceito de desperdício abrange o consumo exagerado ou incorreto de qualquer recurso utilizado durante a obra, o que gera descumprimento das condicionantes legais dispostas tanto na Resolução nº 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, quanto na Lei nº 12.304/2010.
O engenheiro civil, Geraldo Filho, comenta “para enfrentar essa questão é preciso buscar melhorias constantes na qualidade da obra, investindo em tecnologias, de forma a tornar as construções mais enxutas, o que, consequentemente, impactará na redução da quantidade de resíduos gerados. Uma das soluções está em contratar uma equipe qualificada e acompanhar de perto o trabalho”. Geraldo ainda acrescenta “fazer reciclagem dentro da própria obra é uma questão, também, de destinação do material. Saber para aonde vai, se a empresa responsável por coletar é regularizada, se eles já transformam esses resíduos em matéria-prima… Tem parte do entulho que pode ser reutilizado no lugar da brita, ou seja, já vai causar menos impacto no meio ambiente, com a não extração da brita, do minério”, explica o engenheiro.
E a arquiteta e urbanista Nadiedja Melo, há 20 anos no mercado elaborando projetos diversos, entre eles, de arquitetura predial, corporativa e de interiores residencial e comercial expressa que o especialista de arquitetura é fundamental em qualquer obra, uma vez que ele busca o melhor traçado para a planta e encontra soluções estéticas ideais para uma edificação que funcione em sintonia com o programa de necessidades, refletindo no aperfeiçoamento da construção em tempo e custo. “Por meio de um projeto bem pensado, contribuímos com a otimização do processo construtivo da obra, através da propositura de acabamentos mais apropriados, visando o melhor aproveitamento dos materiais”, explana a profissional.
Mediante quesitos, vale apresentar alguns dos principais problemas decorrentes da ausência de um expert da área: a falta de funcionalidade entre os ambientes é um deles, pois esses precisam ser estudados para garantir uma boa circulação e conecta-los entre si, além de tamanhos corretos, iluminação e ventilação propícia à convivência; o custo da obra, o retrabalho nas paredes, nos pontos elétricos, nas pinturas, todos esses fatores recorrentes desencadeiam em desperdício; e, projetos esteticamente comprometidos cujas expectativas não são correspondidas, levam a frustração e ao adiamento da efetivação de um sonho – do proprietário e/ou empresário.
Com isso, dentre as formas de evitar o desperdício, a arquiteta menciona, como exemplo, a modulação da dimensão dos pisos e a padronização do tamanho das esquadrias, “além de economizar material ainda ajuda no tempo de execução, o que implica também em custo. Projetar as instalações hidrossanitárias próximas é outra forma de diminuir gastos, e contratar um arquiteto é exigência legal, cujo descumprimento é passível de multa e interdição da obra”, conclui Nadiedja Melo. No fim, o benefício se expande a todos e atende tanto as necessidades ambientais e profissionais, extensivas aos contratados e contratantes, gerando edificações seguras e menos prejudiciais ao meio.
Um dos setores de atividades humanas que mais consomem recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva é o meio da construção civil, segundo o Conselho Internacional da Construção – CIB. Analisando sob tal óptica, os profissionais que exprimem trabalhos na área têm procurado desenvolver projetos favoráveis ao progresso sustentável e, em paralelo, que reflitam em menos desperdício de materiais, por conseguinte, evitar, os prejuízos financeiros.
Estudos apresentados pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – USP expõem que a perda de material durante construções chega a mais de 8%, acarretando em dano financeiro de até 30%, incluindo as de custos de retrabalhos. Tal desperdício pode ser detectado no que diz respeito a geração de Resíduos de Construção e Demolição – RCD, usualmente nominado de entulho. E, mais do que isso, o conceito de desperdício abrange o consumo exagerado ou incorreto de qualquer recurso utilizado durante a obra, o que gera descumprimento das condicionantes legais dispostas tanto na Resolução nº 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, quanto na Lei nº 12.304/2010.
O engenheiro civil, Geraldo Filho, comenta “para enfrentar essa questão é preciso buscar melhorias constantes na qualidade da obra, investindo em tecnologias, de forma a tornar as construções mais enxutas, o que, consequentemente, impactará na redução da quantidade de resíduos gerados. Uma das soluções está em contratar uma equipe qualificada e acompanhar de perto o trabalho”. Geraldo ainda acrescenta “fazer reciclagem dentro da própria obra é uma questão, também, de destinação do material. Saber para aonde vai, se a empresa responsável por coletar é regularizada, se eles já transformam esses resíduos em matéria-prima… Tem parte do entulho que pode ser reutilizado no lugar da brita, ou seja, já vai causar menos impacto no meio ambiente, com a não extração da brita, do minério”, explica o engenheiro.
E a arquiteta e urbanista Nadiedja Melo, há 20 anos no mercado elaborando projetos diversos, entre eles, de arquitetura predial, corporativa e de interiores residencial e comercial expressa que o especialista de arquitetura é fundamental em qualquer obra, uma vez que ele busca o melhor traçado para a planta e encontra soluções estéticas ideais para uma edificação que funcione em sintonia com o programa de necessidades, refletindo no aperfeiçoamento da construção em tempo e custo. “Por meio de um projeto bem pensado, contribuímos com a otimização do processo construtivo da obra, através da propositura de acabamentos mais apropriados, visando o melhor aproveitamento dos materiais”, explana a profissional.
Mediante quesitos, vale apresentar alguns dos principais problemas decorrentes da ausência de um expert da área: a falta de funcionalidade entre os ambientes é um deles, pois esses precisam ser estudados para garantir uma boa circulação e conecta-los entre si, além de tamanhos corretos, iluminação e ventilação propícia à convivência; o custo da obra, o retrabalho nas paredes, nos pontos elétricos, nas pinturas, todos esses fatores recorrentes desencadeiam em desperdício; e, projetos esteticamente comprometidos cujas expectativas não são correspondidas, levam a frustração e ao adiamento da efetivação de um sonho – do proprietário e/ou empresário.
Com isso, dentre as formas de evitar o desperdício, a arquiteta menciona, como exemplo, a modulação da dimensão dos pisos e a padronização do tamanho das esquadrias, “além de economizar material ainda ajuda no tempo de execução, o que implica também em custo. Projetar as instalações hidrossanitárias próximas é outra forma de diminuir gastos, e contratar um arquiteto é exigência legal, cujo descumprimento é passível de multa e interdição da obra”, conclui Nadiedja Melo. No fim, o benefício se expande a todos e atende tanto as necessidades ambientais e profissionais, extensivas aos contratados e contratantes, gerando edificações seguras e menos prejudiciais ao meio.
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