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quarta-feira, 6 de junho de 2018

Dentista Solon Galvão Filho morre aos 90 anos

A odontologia potiguar está de luto.
Morreu nesta quarta-feira (6) o renomado dentista Solon Galvão Filho, aos 90 anos. O velório e sepultamento foi no Morada da Paz, em Emaús.

Nascido em Natal, a relação de Solon com a odontologia começou cedo. Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Recife, em 1949, ele iniciou a carreira como estagiário protético – ao lado do pai e do irmão.

Sem se acomodar, partiu para os Estados Unidos. Lá, Solon Galvão Filho estudou prótese parcial removível e estagiou na Universidade de Michigan.

Em seu retorno para a terra natal, o dentista virou professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Mas, novamente, partiu para fora do país. Desta vez, o destino era a Europa. Mais precisamente a Escandinávia. Na Suécia e na Dinamarca, foi estagiário nas faculdades de Copenhague, Aarhus, Estocolmo, Malmo e Gotemburgo.

Em mais um retorno a Natal, inspirado pelo o que viu em solo europeu, ele trouxe novidades para a Odontologia da UFRN. Além disso, mais recentemente, sua dedicação rendeu o título de doutor honoris causa pela Universidade Potiguar (UnP), em 2002.

Em 1972, Solon coordenou os atendimentos durante a estada do navio-hospital norte-americano SS Hope, em Natal.

A vida do protesista ainda reservava mais capítulos na Europa. Entre 1980 e 1982, foi professor visitante na Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa. Ele foi responsável por revolucionar a área em Portugal, recebendo o título de doutor honoris causa pela Universidade de Lisboa, em 1999.

Um ano antes, Solon Galvão Filho havia publicado o “Dicionário Odonto-Médico Inglês/Português”. A obra conta com 975 páginas e 32.467 verbetes.

Solon deixa cinco filhos, 11 netos e seis bisnetos.


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