O Conselho realizou vistoria na estrutura e afirma que estudo inicial ainda não pode precisar se a ponte corre risco de desabamento.
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte constatou problemas estruturais na Ponte Presidente Costa e Silva, conhecida por Ponte de Igapó, que passa por cima do Rio Potengi e dá acesso à Zona Norte de Natal. O Crea realizou uma vistoria e identificou a corrosão das vigas de sustentação da estrutura, e uma ferrugem acentuada.
De toda maneira, segundo a presidente do Conselho, Ana Adalgisa, ainda não é possível precisar se a ponte corre risco de desabar. Ela diz que é necessário um estudo mais aprofundado para que se tenha essa informação, porém destaca que a vistoria serve de alerta de que são necessários reparos na estrutura. Foi a terceira avaliação feita em sete anos, e os engenheiros puderam observar que a situação se agravou.
Com 606 metros de extensão e 12 metros e meio de largura, a Ponte de Igapó recebe, diariamente, cerca de 80 mil veículos, 37 linhas de ônibus e 13 viagens de VLT. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a última manutenção na Ponte de Igapó foi realizada em 1990. De lá pra cá, os moradores não têm conhecimento de nenhum reparo feito na estrutura.
E, por enquanto, ainda não há previsão para uma reforma na ponte. De acordo com Alexandre Pereira, chefe do Serviço de Planejamento e Projetos do Dnit, existe um projeto para recuperação e reforço da estrutura, que ainda está sendo atualizado.
Esse projeto deve contemplar o reforço das fundações e recuperação dos pilares, contudo não há data para o início da licitação. O Dnit afirma ainda que já foram feitas duas licitações anteriormente, sem sucesso. A primeira deu deserta e, na segunda, as empresas não atenderam às regras apresentadas no edital.
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