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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
Indústrias de embalagens plásticas temem alto custo de matéria-prima no RN
Ao todo, 75% das indústrias de transformação no país enfrentaram dificuldades para conseguir matéria-prima para suas produções, segundo um levantamento da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), publicado no último dia 28 de janeiro. A escassez e o aumento no preço de insumos sentidos pelas indústrias de todo o país também se refletem no Rio Grande do Norte. Na sondagem do último trimestre de 2020, a Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN) indicou que o custo da matéria-prima, para indústrias de transformação, aumentou 22,5 pontos em comparação ao mesmo período de 2019. Saindo de 56,8 pontos para 79,3 pontos. Ainda segundo o relatório, 65% das indústrias, de grande e pequeno porte, consideram esse o principal problema enfrentado pelo setor no ano. Para A&D Embalagens, indústria de plástico reciclado localizada em Natal e Macaíba, a oferta de matéria-prima caiu cerca de 40% após os dois primeiros meses de pandemia. A matéria-prima utilizada é o polietileno de baixa densidade – um tipo de plástico resistente muito comumente usado para selar e embalar fardos de produtos, como latas de cervejas ou garrafas pet. Para ter a sua matéria-prima, a A&D depende do descarte desses plásticos em supermercados e distribuidoras da cidade. “No início da pandemia a quantidade desses plásticos disponíveis nos nossos fornecedores até aumentou, porque acredito que quando o pessoal começou a receber a ajuda do governo deu um estouro no consumo, mas só nos dois primeiros meses, entre abril e maio. Depois disso começou a diminuir e a oferta de matéria-prima no mercado caiu em torno de 40% e isso ainda não se estabilizou”, afirmou Aníbal Guerreiro, sócio-diretor da A&D Embalagens. Ainda segundo o diretor, a falta de matéria-prima leva, consequentemente, ao aumento do preço desses insumos. O quilo do plástico comprado pela A&D sofreu um aumento de cerca de 16% desde março. “Um produto que eu comprava a R$1,80 o quilo, agora eu pago R$2,10. O mercado da reciclagem é um mercado que varia muito, depende de quanto o meu fornecedor pagou também por aquele material. Se o custo para fabricá-lo pela primeira vez foi um custo alto, esse valor chega até o supermercado e distribuidores, chega até nós da reciclagem e também chegará aos consumidores comuns”, completou. Já a Implast, primeira indústria de transformação de Parnamirim, sentiu um aumento de 40% no custo de suas matérias-primas. Segundo a proprietária Rebeca Estefan, a empresa está sofrendo com a falta dos insumos pois além de chegar com valor mais alto até eles, estão ocorrendo atrasos nas entregas por parte dos fornecedores e isso, inevitavelmente, chega também até os consumidores finais. “Nós temos apenas um fornecedor no Brasil, e eles afirmam que estão com dificuldade na produção e na logística. Então o material chega aqui pra gente com atraso e com o valor 40% mais alto que o comum”, explicou. O que causou o problema? O Indicador de Custos Industriais ainda mostra que os resultados problemáticos de aumentos exacerbantes estão relacionados à taxa de câmbio, pois grande parte dos insumos importados e também os domésticos são transacionados e precificados com base no mercado internacional; à recuperação econômica mais rápida que o previsto, o que esvaziou os estoques da indústria; e ao benefício dado pelo Governo Federal, que gerou um aumento do poder de compra, acentuando o desequilíbrio em relação à oferta e demanda.
Acessibilidade: conduta de motoristas da Guanabara é alvo de investigação em Natal
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) abriu um inquérito para investigar a possível falta de instrução e capacitação no atendimento às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida por parte dos motoristas de transporte público da empresa Guanabara. O órgão deu à empresa um prazo de 10 dias para se explicar acerca da conduta dos motoristas, do atendimento, da forma como é feito o embarque dos usuários com deficiência e mobilidade reduzida, se há algum treinamento e capacitação para utilizar os equipamentos de acessibilidade. O Agora RN conversou com o atleta nadador Jhon de Souza, uma pessoa com deficiência que usa cadeira de rodas e que utiliza o transporte público de Natal diariamente. Para sair da Redinha, onde reside, até o SESI em Lagoa Nova, onde faz natação, o jovem enfrenta dificuldades e precisa pegar quatro ônibus: dois para ir e dois para voltar. À reportagem, ele relatou que já passou por muitas situações desagradáveis nos últimos anos por falta de preparo dos motoristas, que muitas vezes não param perto da calçada o suficiente para que a pessoa na cadeira de rodas possa embarcar, e, algumas vezes, nem mesmo sabem como operar o elevador presente nos veículos. “A maioria dos motoristas não têm esse preparo, não teve as instruções que era para ter, pra gente ser atendido com respeito. As empresas não dão muita atenção para isso. Muitas vezes a gente fica até constrangido porque eles não sabem nem operar os elevadores, eu mesmo já operei o elevador sozinho, porque o motorista não sabia”, disse. Além do despreparo dos motoristas, o atleta elenca outros problemas como a falta de uma cortina na janela do espaço para pessoas com deficiência e a péssima qualidade dos elevadores dos ônibus. “Antes de sair da garagem tinha que averiguar se estava funcionando o elevador, mas a gente sabe que a maioria dos motoristas não olha. Então na hora que a gente está precisando do transporte, o elevador está quebrado. Já aconteceu de três ônibus seguidos, num dia só, quebrarem. É uma falta de respeito”, contou o nadador. Questionado se realmente há alguma capacitação para os motoristas do transporte público da capital potiguar, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros (Seturn) afirmou que todos os condutores dos ônibus da Guanabara receberam treinamento para atendimento às pessoas com mobilidade reduzida, e continuam sendo orientados sobre isso. Acessibilidade A adaptação de ônibus para o acesso a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida está prevista nos artigos 227 e 244 da Constituição Federal de 1988. Ela foi regulamentada somente em 2000, por meio da Lei n° 10.098 e, posteriormente, pelo Decreto n° 5.296, de 2004 que estabeleceu, em seu Art. 38, que “a frota de veículos de transporte coletivo rodoviário e a infraestrutura dos serviços deste transporte” deveriam estar totalmente acessíveis até dezembro de 2014. A Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, também chamada Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ou Estatuto da Pessoa com Deficiência, determina que não apenas o veículo, mas que o serviço também precisa ser acessível. A determinação passa pelo comprometimento contínuo do prestador de serviço de transporte coletivo, como a empresa de ônibus, mas também do poder concedente, afinal calçadas, acessos para estações e paradas de ônibus são, em geral, de responsabilidade do poder público.
Alunos denunciam fala racista de professora de História da UFRN
O Centro Acadêmico de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) denunciou uma fala considerada racista de uma professora durante aula nesta terça-feira 2. O Centro publicou uma nota de repúdio no perfil do Instagram contando detalhes do ocorrido. Segundo o CA, a docente, que leciona a disciplina de Historiografia Brasileira, deu a entender que existe culpa dos povos negros pela sua própria escravidão nas colônias americanas. Na ocasião, uma aluna questionou a fala da professora e como resposta a docente teria acusado a estudante de persegui-la por ser “branca, intelectual e de classe média”. Ainda segundo a publicação, a professora teria dito que a aluna havia praticado “racismo reverso”. De acordo com o CA, a professora disse ainda que não é racista “já que se casou com um homem negro”. “Racismo reverso” é um termo usado para descrever supostos atos de discriminação e preconceito perpetrados por minorias raciais ou grupos étnicos historicamente oprimidos contra indivíduos pertencentes à maioria racial ou grupos étnicos historicamente dominantes. No entanto, segundo historiadores, o termo seria uma contradição porque seria preciso que a população branca tivesse sido submetida ao mesmo período de privações e condições que os negros para defender a existência de um suposto “racismo reverso”. O Centro pediu que os alunos denunciem os casos na Ouvidoria da UFRN. Casos de injúria racial praticados pela professora são recorrentes, segundo alunos que comentaram a publicação feita pelo CA. “Gente, essa pessoa já deveria tá fora da academia desde 2007… Tive uma péssima experiência no curso de ciências sociais quando ela ‘confundiu’ crianças negras com animais ao analisar as pinturas do Debret”, comentou um deles. “Recorrente o comportamento horrível dela, não só diversos comentários racistas como também humilhação de alunos e cometer erros e não assumir a culpa, mas transferir pros alunos” escreveu outro aluno. “Pessoalmente já presenciei outro caso de assédio por parte da professora citada durante um seminário da mesma disciplina, onde dois colegas de turma (2017.1) foram humilhados após a apresentação. Falta de profissionalismo, bom senso e comprometimento na formação de novos historiadores!”, relatou um estudante. Vereadora de Natal comenta caso A vereadora Brisa Bracchi (PT) comentou o caso em seu perfil do Twitter dizendo que estava revoltada com o caso. “Revoltante o que ocorreu ontem numa turma do curso de História da UFRN! A professora relativizou o modo de produção escravista e acusou uma aluna negra de praticar “racismo reverso” por ter discordado dela. A professora ainda disse que não era racista por ter casado com um negro. Até quando?”, escreveu.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
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domingo, 31 de janeiro de 2021
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sábado, 30 de janeiro de 2021
Incêndio atinge área interna da Arena Castelão em Fortaleza; VEJA VÍDEOS
Uma cabine de transmissão de rádio da Arena Castelão, em Fortaleza, foi atingida pelas chamas na manhã deste sábado, 30. A causa do incêndio ainda não foi confirmada e também não há informações sobre se houve algum ferido. Equipes do Corpo de Bombeiros do Ceará estão no local e tentam controlar as chamas.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram uma nuvem de fumaça preta saindo da parte interna do estádio. Os bombeiros foram acionados depois que o incêndio foi relatado à Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). Uma equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também está no local.
https://youtu.be/LPZTjGVSVA8VIDEO ARENA CASTELÃO
Depois de rodar o Brasil, goleiro Wellington retorna ao ABC após 10 anos
Após rodar o Brasil e o mundo defendendo clubes dos mais diversos ao longo dos últimos 10 anos, o goleiro Wellington retornou este ano aos gramados potiguares para defender o ABC, o clube que o lançou para o futebol. Em casa, no Frasqueirão, o filho pródigo abecedista quer voltar a ganhar títulos, bem como retirar o time da incômoda quarta divisão do futebol nacional. De títulos, pelo menos, ele entende. Wellington de Lima Gomes, nome de batismo do atleta, foi o goleiro do principal título da história do clube e do futebol potiguar: a conquista do Campeonato Brasileiro da Série C 2010. Além disso, foi bicampeão potiguar em 2010 e 2011 e vice-campeão do Nordeste 2010. “Eu tenho um carinho pelo ABC, foi o clube que me lançou no futebol, espero repetir nele algum título nesta nova fase, como fizemos em 2010. Espero fazer meu papel da melhor forma possível passando confiança para os meus colegas e para a torcida”, expressou. Com a proximidade das competições a diretoria abecedista ainda está trabalhando na montagem do elenco para a temporada 2021. O novo elenco do ABC deve estrear, no dia 24 de fevereiro, início da disputa do Campeonato Potiguar 2021 e assim como nas duas últimas temporadas, o time jogará contra o Globo. “São competições muito importantes para a gente, como a Copa do Nordeste e a do Brasil que trazem valores para o time, estamos nos preparando para chegar o mais longe possível” disse o goleiro Wellington. Pelas redes sociais a torcida alvinegra comemorou a volta de Wellington. O goleiro agradeceu o carinho. “Eu aproveito para agradecer o carinho da torcida por me receber de braços abertos, pelo carinho e reconhecimento que conquistamos em 2010”, disse. Segundo a Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), a tabela da competição completa e detalhada deve seguir o mesmo modelo do ano passado, com pequenos ajustes em decorrência da participação do ABC e América na Copa do Nordeste e Copa do Brasil. Estes campeonatos possuem preferência de datas no calendário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Avião de pequeno porte desaparece após decolar de Alenquer com destino a garimpo no Pará
De acordo com informações preliminares, o avião era pilotado pelo santareno Antônio Sena, conhecido entre os amigos como 'Toninho Sena'.
Um avião monomotor Cessna 210, prefixo PT-IRJ desapareceu após decolar do município de Alenquer, oeste do Pará, na quinta-feira (28) com destino ao garimpo Califórnia, localizado na região de Itaituba, no sudoeste paraense.
De acordo com informações preliminares, o avião era pilotado pelo santareno Antônio Sena, conhecido entre os amigos como "Toninho Sena". O avião está registrado em nome de Edwaldo Cesar Caldeira da Silva.
Ao menos uma pessoa, que seria o proprietário da aeronave estaria em companhia do piloto. Outra aeronave que decolou pouco tempo depois chegou ao garimpo e quando o piloto viu que a aeronave pilotada por Toninho Sá não havia chegado ao destino enviou mensagens a outros pilotos que voam na região informando sobre o desaparecimento e pedindo informações. O Serviço de Busca e Salvamento foi acionado para buscas na região.Buscas
Ao G1, o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico (ARCC-AZ), unidade da Força Aérea Brasileira responsável por coordenar as operações de buscas aéreas na região, foi notificado sobre o desaparecimento da aeronave de prefixo PT-IRJ, que decolou de Alenquer (PA).
"Conforme estabelecido nas normas internacionais de busca e salvamento, o Centro de Coordenação realiza, desde a notificação do desaparecimento, o levantamento de dados sobre a aeronave e a apuração sobre a possível trajetória da aeronave no intuito de estabelecer as novas fases da operação e de comunicar as autoridades responsáveis", diz a nota.
Uma aeronave SC-105 Amazonas SAR decolou na manhã desta sexta-feira com destino à área delimitada para as buscas.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Cidade do RN registra chuva de 130 milímetros e rio transborda
Rio Alexandria, que corta a cidade, chegou a transbordar e atingir uma ponte, segundo a prefeitura do município, mas sem causar transtornos.
O município de Alexandria, na Região do Alto Oeste Potiguar, registrou na noite desta quinta-feira (28) chuva que chegou a atingir até 130 milímetros em um trecho da zona rural da cidade. A informação foi confirmada pela prefeitura.
O Rio Alexandria, que corta o município, teve o seu volume aumentado e chegou a transbordar, chegando em uma ponte na zona urbana. Apesar disso, não houve transtorno, segundo a prefeitura. O momento foi registrado em vídeo (veja abaixo) por um morador da cidade.
De acordo com a prefeitura, na zona urbana os pluviômetros registraram 70 mm de chuva. Na zona rural, cinco comunidades registraram mais de 100 mm: Malhada (130 mm), Sítio Serrota (114 mm), Maniçoba (110 mm), Bananeiras (110 mm) e Cume (101 mm).
https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/video/municipio-de-alexandria-no-interior-do-rn-registra-chuva-de-mais-de-100-mm-9222101.ghtmlVeja vídeo
Segundo Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte S/A (Emparn), até a manhã da quinta-feira (28), Alexandria só tinha registrado 13,4 mm de chuva no acumulado do ano.
O boletim diário de chuvas da Emparn aponta que, além de Alexandria, outros 20 municípios do Rio Grande do Norte registraram chuvas nas últimas 24 horas - todos na Região Oeste (veja lista abaixo).
Os maiores registros foram em Pilões (60 mm), Paraná (45 mm), Riacho de Santana (43 mm), Doutor Severiano (41 mm) e Francisco Dantas (40 mm).
Chuvas por município
- Pilões - 60 mm
- Paraná - 45 mm
- Riacho de Santana - 43 mm
- Paraná - 43 mm
- Doutor Severiano - 41 mm
- Francisco Dantas - 40 mm
- Tenente Ananias - 38 mm
- Major Sales - 34,5 mm
- Rafael Fernandes - 34,4 mm
- Coronel João Pessoa - 33,9 mm
- José da Penha - 32 mm
- Água Nova - 22,5 mm
- São Rafael - 12 mm
- São Francisco do Oeste - 11,4 mm
- Pau dos Ferros - 9 mm
- Serrinha dos Pintos 7,5 mm
- Umarizal - 7,1 mm
- Antônio Martins - 6 mm
- Portalegre - 4,6 mm
- Martins - 4,3 mm
Apesar de apelo feito por Bolsonaro, sindicatos confirmam greve de caminhoneiros
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