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terça-feira, 1 de setembro de 2020

Luan Bates reflete contradições sobre religiosidade e fé em novo single

Música "Casting Out a Devil" antecipa álbum “Nothing Left to Say”, que será lançado pelo selo Nightbird Records

Expoente do cenário independente do Rio Grande do Norte, o potiguar Luan Bates prepara caminho para seu segundo álbum completo com o single “Casting Out a Devil”. A intensidade das guitarras entrega, também, o peso lírico, com o artista dialogando com as contradições de questões ligadas à religiosidade e fé cristãs.

A faixa estará em “Nothing Left to Say”, a ser lançado pelo selo Nightbird Records, e sai acompanhada de um lyric video.
Tida como um ponto central do novo disco, a música é construída em torno do diálogo entre dois homens – um, “normal”; o outro, “louco”. Ambos refletem indagações do próprio artista diante da sua relação com a fé, já que a composição surgiu após a leitura de dois livros: “Elogio à Loucura” e “Ortodoxia”. 


“Foi numa época em que alguns amigos de infância me levaram de volta à Igreja católica. Eu participei de algumas coisas novamente, mas não me sentia conectado à doutrina e enxergava algumas coisas que eram contraditórias ao que pregavam. É complicado falar de amor ao próximo e, em outro momento, dizer que ‘o homem deve amar a mulher’, isso num contexto em que só esse tipo de relação é válida, por exemplo. Então ‘Casting Out a Devil’ surgiu dessas fontes e do meu conflito interno com o catolicismo, especificamente”, contou Luan. O álbum “Nothing Left to Say” tem lançamento previsto para setembro.

Cabotagem é unanimidade entre empresários e trabalhadores do RN

Projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso abre perspectiva para o trânsito de navios entre portos brasileiros beneficie o porto de Natal, que sobrevive quase exclusivamente do escoamento da safra de frutas para a Europa

Com mais de três décadas de atraso, o projeto de lei que cria o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, enviado pelo governo federal ao Congresso na primeira quinzena do mês, provocou uma rara unanimidade entre federações patronais e representantes de trabalhadores no RN.


Também conhecido como “BR do Mar”, o texto dá aos portos brasileiros a possibilidade de se interligarem entre si, diminuindo dramaticamente a necessidade de longas viagens das cargas por caminhão, o que torna proibitiva as tarifas de frete rodoviário no País.


Hoje, o transporte aquaviário responde por apenas 11% do total de cargas movimentadas no Brasil, enquanto o rodoviário, 65%.


“Com a navegação de cabotagem (que liga os portos de um mesmo país), as mercadorias poderão ser distribuídas pelos demais terminais costeiros, cabendo aos caminhões a tarefa de leva-las ao interior, diminuindo drasticamente os trajetos”, explica Eudo Laranjeiras, presidente da Federação de Transporte do Nordeste (Fetronor).


Segundo ele, além de diminuir o valor das tarifas, o programa contribuirá para poupar as estradas de caminhões em trajetos longos, diminuindo acidentes rodoviários, aliviando a pressão sobre a malha asfáltica e com pouca diferença de tempo na entrega de mercadorias.


“Países como a Alemanha, onde existe uma vigorosa presença da malha ferroviária, não falta espaço para os caminhões, que nunca deixarão de existir”, lembra Laranjeiras.


“Mas o que não pode acontecer são os produtos percorrendo mais de 3 mil km quando saem do Centro Oeste ou Centro Sul para o Nordeste”, acrescenta.


O recém-eleito presidente do Sindicato dos Estivadores de Natal, Silvio Barros de Oliveira, concorda plenamente. Afinal, com a cabotagem, o terminal quase que completamente dependente da exportação de frutas para a Europa, ganharia uma nova dinâmica.


“Está de parabéns o governo federal se isso realmente acontecer”, afirma o sindicalista. “Trará benefícios para todos os estados que dependem muito do transporte rodoviário, como o nosso, e que paga um custo tarifário elevado por isso”, acrescenta.


Pelo programa BR do Mar, as empresas poderão operar com embarcações alugadas (afretadas) em que no modelo de contrato o afretador tem, por tempo determinado, tem a posse, o uso e o controle da embarcação estrangeira (suspensão de bandeira), podendo designar o comandante e a tripulação.


O texto autoriza inicialmente o afretamento de apenas uma embarcação estrangeira a casco nu. Esse limite, no entanto, é ampliado para duas embarcações em janeiro de 2021 e para três embarcações em janeiro de 2022. Após janeiro de 2023, o número de embarcações afretadas passa a ser livre.


Segundo o texto, as empresas brasileiras de navegação que já operam no mercado de cabotagem também terão menos barreiras para operar por meio do afretamento da frota das suas subsidiárias integrais no exterior.


O afretamento, nesse caso, poderá ocorrer para ampliar a capacidade de carga de embarcações próprias e para substituir embarcações já adquiridas pela empresa e que ainda se encontram em construção no Brasil ou no exterior.


O Ministério da Infraestrutura, que coordenou a elaboração do projeto, diz que a ideia é ampliar em 40% a frota marítima destinada à cabotagem nos próximos três anos, excluindo embarcações petroleiras.


A meta é, em 2022, passar a transportar 2 milhões de TEUs – unidade equivalente a um contêiner de 20 pés –, o que representaria um aumento de 66,6% em relação ao volume transportado em 2019 (1,2 milhão de TEUs).
Nesta segunda-feira, o presidente da Federação da Agricultura do RN, José Vieira, lembrou que a navegação de cabotagem ainda é um modal de transporte pouco explorado no Brasil, apesar de apresentar pequenos e sucessivos incrementos nos últimos anos.


Sobre o projeto de lei enviado ao Congresso, disse que o programa, disse que a iniciativa é muito bem-vinda, “pois somente com a redução de custos operacionais e uma cabotagem mais barata, poderemos pensar em ter maior número de contêineres com produtos do RN para outros mercados”.
Vieira diz que “seria muito bom por exemplo, se o barateamento desse tipo de transporte viabilizasse o envio do nosso coco verde para ser consumido nas barracas de praia de grandes centros como Rio de Janeiro e Santos, em São Paulo”.


Em outras palavras, resume ele, “a cabotagem mais barata pode melhorar nossa competitividade”, mas adverte ser necessário também que “outros custos vinculados também sejam otimizados, como dos alugueis de contêineres, das operações portuárias e dos outros modais, como o rodoviário, para sair do porto e chegar ao distribuidor”.


Já o presidente da Federação do Comércio do RN, Marcelo Queiroz não economizou elogios ao programa federal.

“O ‘BR do Mar’ merece nosso aplauso e apoio entusiasmado, até porque é um pleito antigo do setor produtivo potiguar”, afirmou.

Lembrou que só a Fecomércio, desde 2009, discute avidamente o tema na medida em que “o estímulo à cabotagem tende a reduzir custos e facilitar enormemente a logística de vários tipos de carga para o nosso comércio, tanto varejista quanto atacadista, além de beneficiar outros segmentos produtivos, como a indústria e a construção civil”.

Segundo ele, hoje, comerciantes que recebem cargas da China, que entram no Brasil via porto de Santos, pagam mais caro para fazer esta carga chegar a Natal do que para trazê-la da Ásia até o Brasil.

“É inadmissível que, com as dimensões de nossa costa e com toda a nossa infraestrutura portuária, não consigamos nos valer desta característica geográfica para melhorar nossa logística e corrigir distorções como esta”.

domingo, 30 de agosto de 2020

Jovem procura ex-namorado na internet e descobre que ele é um serial killer

Rafael fez uma viagem para Londres aos 19 anos e conheceu um homem via site de relacionamento. Depois decidiu “stalkear” o rapaz e descobriu que seu ex-namorado foi condenado a prisão perpétua por assassinar quatro jovens gays.

O programa Que História é Essa, Porchat?, apresentado pelo humorista Fábio Porchat na GNT, divulgou uma história bem bizarra e maluca no programa dessa terça-feira, 25.

Rafael, um dos participantes do programa, contou que fez uma viagem para Londres aos 19 anos e conheceu um homem via site de relacionamento. Ele foi morar com o homem durante um mês, mas acabou voltando ao Brasil.

Um bom tempo depois, já em outro relacionamento, Rafael decidiu “stalkear” o rapaz. Até aí, tudo bem. Quem nunca, né?! Acontece que o rapaz descobriu que seu ex-namorado foi condenado a prisão perpétua por assassinar quatro jovens gays.

Rafael contou que ele tinha a mesma idade que os jovens mortos por Stephen Port, nome do ex-namorado, na época em que morou com ele. “A gente morou juntos em 2012 e o primeiro assassinato dele foi em 2014”, explicou o rapaz ao humorista.

“Ele tinha uma tara doentia de ter relações sexuais com pessoas desacordadas. Então ele drogava essas pessoas novas e abusava delas. Mas os assassinatos que ele cometeu foi por overdose, ele deu droga para a pessoa e plantava droga no bolso das pessoas para acreditar que eles tinham se drogado”, finalizou Rafael.

O caso

Segundo informações do portal Daily Record, Stephen Port, agora com 45 anos, drogou e estuprou quatro jovens gays e jogou seus corpos perto de sua casa em Barking, leste de Londres, entre 2014 e 2015.

Port procurava suas vítimas em sites de namoro. Ele foi condenado a prisão perpétua pelos assassinatos do estudante de moda Anthony Walgate, de 23 anos, Gabriel Kovari, de 22, o chef Daniel Whitworth, de 21, e Jack Taylor, de 25, motorista de caminhão empilhadeira de Dagenham.

Wesley Safadão só soube que estava infectado quando iria ao Faustão

No lugar de Safadão, o Domingão terá um quadro de reserva sobre brega, como já houve em relação a axé e sertanejo. Safadão, no entanto, chegou a ser anunciado como a grande atração do programa deste domingo

O cancelamento da presença de Wesley Safadão na próxima edição do Domingão do Faustão ocorreu horas antes da gravação do programa, nesta sexta-feira, 28, quando ele recebeu o resultado do teste de Covid-19 com resultado positivo. O caso foi o primeiro alerta concreto do risco que representa a retomada das gravações na emissora.

Ao mesmo tempo, a realização de testes para profissionais e convidados mostrou que a empresa vem agindo com cautela para a retomada.No lugar de Safadão, o Domingão terá um quadro de reserva sobre brega, como já houve em relação a axé e sertanejo.

Safadão, no entanto, chegou a ser anunciado como a grande atração do programa deste domingo. Na ausência dele, a atração mais esperada para o dia será o anúncio dos primeiros nomes do elenco da próxima rodada da Dança dos Famosos.

Ao menos 40 golfinhos são encontrados mortos após derramamento de óleo no oceano

Número de animais mortos pode aumentar. Caso aconteceu nas Ilhas Maurício, país da África localizado no Oceano Índico

Pelo menos 40 golfinhos foram encontrados mortos nas Ilhas Maurício, país da África localizado no Oceano Índico, desde segunda-feira 27, numa área afetada por um derramamento de óleo após um navio japonês naufragado quebrar e começar a despejar a substância no final do mês de julho. 

O número de animais mortos pode aumentar. Yasfeer Heenaye, um pescador local de 31 anos, disse à Reuters disse que viu quase 200 golfinhos dentro de um recife na manhã de sexta-feira 28 e, aproximadamente, 30 deles estavam mortos. 

“Dentro do recife há derramamento de óleo na água – se eles ficarem dentro talvez todos morram – mas se saírem talvez sobrevivam. Estávamos tentando empurrar os golfinhos para fora do recife, fazendo barulho no barco para fazer com que os eles saíssem do local”, disse ele.

Os resultados da autópsia de 25 golfinhos, que chegaram à costa na última semana, são esperados nos próximos dias, disse Jasvin Sok Appadu, do ministério da pesca das Ilhas Maurício.

Até agora, os veterinários examinaram apenas dois deles, que apresentavam sinais de ferimentos, mas nenhum traço de hidrocarbonetos foi encontrado em seus corpos, de acordo com os resultados da autópsia preliminar. 

Na última quinta-feira, o Greenpeace pediu ao governo das Ilhas Maurício para abrir uma “investigação urgente, a fim de apurar a causa das mortes e quaisquer ligações com o derramamento de óleo de Wakashio”.

Furacão Laura deixa 14 mortos no sul dos EUA

“Podemos ficar aliviados”, disse o governador de Louisiana, John Bel Edwards enfatizando que seu estado não sofreu as “devastações catastróficas” anunciadas

Um dos mais violentos a atingir o estado de Louisiana em mais de 150 anos, o furacão deixou pelo menos 14 mortos no sul dos Estados Unidos, mas causou menos danos do que se antecipava.

“Podemos ficar aliviados”, disse o governador de Louisiana, John Bel Edwards, em entrevista coletiva, enfatizando que seu estado não sofreu as “devastações catastróficas” anunciadas.

“Embora tenhamos sofrido muitos danos”, frisou, referindo-se à “vida despedaçada” de milhares de habitantes.

Em seu caminho pelo Caribe, Laura já havia causado grandes enchentes há uma semana no Haiti e na República Dominicana. Pelo menos 31 pessoas morreram no primeiro, e quatro, no segundo.

Transformando-se em uma tempestade tropical na tarde de quinta-feira, Laura se fortaleceu novamente antes de atingir os Estados Unidos como um furacão de categoria 4 (de uma escala máxima de 5), por volta da 1h local (3h de sexta em Brasília).

Chegou pela cidade costeira de Cameron, perto da fronteira com o Texas, no Golfo do México, com ventos de 240 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês).

Laura é o furacão mais potente a atingir Louisiana em um século e meio, conforme dados coletados pelo pesquisador da Universidade do Colorado e especialista em furacões Philip Klotzbach.

A passagem do furacão deixou pelo menos dez mortos neste estado, e quatro, no vizinho Texas. A maioria faleceu pela inalação de monóxido de carbono emitido por geradores elétricos portáteis usados em ambientes fechados, devido aos cortes de energia.

Outras quatro pessoas perderam a vida em Louisiana, devido à queda de árvores sobre suas casas. Uma outra vítima morreu afogada, no naufrágio de seu barco provocado pelos fortes ventos.

Na sexta-feira, havia 464.813 usuários sem eletricidade em Louisiana, de acordo com o site Poweroutage.us.

A violência do vento quebrou as janelas de um grande prédio em Lake Charles, uma cidade da Louisiana conhecida por suas refinarias de petróleo, a principal fonte econômica da região.

Na mesma localidade, foi registrado o incêndio em uma fábrica de produtos químicos. A ocorrência gerou uma nuvem tóxica gigantesca que obrigou os moradores a se refugiarem em suas casas.

– De furação a tormenta tropical –

Os meteorologistas alertaram sobre o risco de inundações no norte da Louisiana e no sul do Arkansas. O presidente Donald Trump anunciou que visitará Texas e Louisiana “sábado, ou domingo”.

Quinze anos após o furacão Katrina, que devastou Nova Orleans e afetou profundamente os habitantes de Louisiana, as autoridades locais aconselharam a população a ter cautela.

Técnica que se demitiu após goleiro Bruno ser contratado faz revelações

Rose Costa diz que pediu desligamento ao saber da contratação, recebeu apoio de suas jogadores, mas não conseguiu mais trabalhar após o episódio

Se antigamente os espaços no campo profissional eram mais restritos para as mulheres, hoje há uma defesa da sociedade mais igualitária. As desigualdades ainda persistem, mas a luta pelo respeito à representatividade feminina ganha força a mais de 3 mil quilômetros do Ceará. A voz de Rose Costa alertou para um problema vivenciado todos os dias pela nossa sociedade: o feminicídio.

Rose é ex-técnica da equipe feminina do Rio Branco/AC e recebeu a missão do presidente do time, Valdemar Neto, de reerguer o elenco feminino que tinha uma história tradicional em competições nacionais.

O trabalho de Rose começou no início do ano, mas por conta da pandemia de Covid-19, as atividades foram paralisadas. No entanto, em julho, a educadora física pediu desligamento do cargo, após saber da contratação do goleiro Bruno, condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, além do sequestro e cárcere privado do filho que teve com a modelo, atualmente com 10 anos.

O goleiro teve progressão de pena e está em regime semiaberto desde julho do ano passado.”Eu fiquei sabendo pela imprensa da contratação do goleiro Bruno e, imediatamente, conversei com o dirigente do clube e expus a minha indignação. Rio Branco é um time renomado na nossa cidade, um clube preocupado com a capacidade de formação, cidadania do atleta e coloca como a estrela do time um feminicida”, expõe Rose.

A ex-técnica ainda tentou conversar com os dirigentes, mas a decisão não teria volta. Após a repercussão negativa sobre o desligamento, alguns dirigentes disseram que Rose não tinha vínculo algum com o time. “O presidente chegou até a negar que eu estivesse à frente da equipe feminina. Acho que foi uma forma de tentar que o nome do goleiro fosse abraçado pela cidade”.

Se de um lado houve apoio da diretoria para que o goleiro fosse “abraçado” pelo time, por outro, houve também uma onda de solidariedade em apoio à decisão da técnica Rose Costa. As atletas que eram comandadas por ela se sentiram desrespeitadas e se posicionaram.

Sexto clube

O Rio Branco/AC é 6º time brasileiro que busca o goleiro Bruno para compor o elenco. Antes, Operário/MT, Fluminense/BA, Poços de Caldas/MG, Barbalha e Boa Esporte chegaram a acertar detalhes da contratação, mas desistiram após a repercussão negativa do anúncio.

Rose acredita que é preciso que haja uma ressocialização. Ela diz que não é contra que o goleiro se reintegre à sociedade, mas ela ressalta que, como Bruno foi condenado, deveria cumprir toda a pena na cadeia, longe do posto de ídolo.

“Ele está com tornozeleira eletrônica, como vai atuar no fim de semana? As crianças da categoria de base não sabem da história e já idolatram o goleiro. Como será esse processo, um criminoso envolvido numa morte de uma mulher, esconde o filho e é ídolo?”, questiona Rose.

Desrespeito

Até hoje, Rose está desempregada após a decisão de deixar o Rio Branco. “Nossa sociedade ainda é extremamente machista. Esse machismo não vem só dos homens, mas está velado também com algumas mulheres. Algumas mulheres na cidade fizeram questão de se colocar a favor dele ou achando que o que ele fez já foi pago. Meu entendimento é que as leis foram muito brandas. Ele tá tendo as oportunidades e qual oportunidade que Eliza teve?”, pontuou.

Cães são treinados para atuar como salva-vidas em praias da Itália

Duas raças diferentes estão sendo treinadas por um grupo de mulheres, em uma praia no oeste do país, a 80 quilômetros de Roma

Apesar da pandemia, muita gente tem aproveitado para voltar às praias no verão europeu. Na Itália, uma novidade tem chamado a atenção. Um grupo de salva-vidas diferente vem garantindo a segurança dos banhistas: é a unidade canina de salvamento.

Duas raças diferentes estão sendo treinadas por um grupo de mulheres, em uma praia no oeste do país, a 80 quilômetros de Roma. Labradores e golden retrievers atuam por todo o litoral italiano no auxílio às salva-vidas nos resgates aquáticos.

Embora pareça divertido, o assunto é sério. O grupo salva, em média, 40 vidas por ano, e o treinamento para os cachorros é intenso. Eles se preparam por 1 ano antes de poder entrar em ação.

O que é o câncer de cólon, doença contra a qual lutava Chadwick Boseman, o “Pantera Negra”

Tumor que atinge o intestino grosso é a segunda maior causa de morte por câncer nos Estados Unidos

Estrela do filme Pantera Negra, o ator Chadwick Boseman morreu, na noite de sexta-feira (28), depois de passar quase quatro anos lutando contra um câncer de cólon. Segunda maior causa de morte por câncer nos Estados Unidos, a doença que atinge o intestino grosso é comum, mas pode ser evitada com bons hábitos e, quando diagnosticada precocemente, tem até 90% de chances de cura. 

Boa parte desses tumores se desenvolve a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do órgão. O câncer de intestino pode ter diversas origens, incluindo mutações genéticas associadas a certos comportamentos. São considerados fatores de risco o consumo frequente de carne vermelha e alimentos ultraprocessados, além da obesidade. Sua incidência também está ligada a fatores hereditários. 

 —  Esse é um tipo de câncer bem comum, principalmente entre os homens, e particularmente no Ocidente, onde hábitos como o consumo de carne vermelha e embutidos e a pouca ingestão de fibras é grande  —  explica o oncologista Edson Paganotto. 

Segundo o especialista, esse tipo de tumor, de um modo geral, acomete pacientes com idade a partir dos 60 anos. Casos como o Boseman, diagnosticado aos 39 anos, são raros, e geralmente estão associados a síndromes hereditárias. 

Por atingir um órgão de grande extensão, a doença pode se desenvolver de forma silenciosa, sem sintomas. Quando os tumores estão perto do ânus, pode haver episódios de diarreia, constipação e dor abdominal. Já nos casos em que a doença se desenvolve em pontos mais distantes, é possível que o paciente apresente anemia, fraqueza e perda de peso. 

O exame mais comum para diagnosticar a doença é a colonoscopia. Através dela, é possível detectar a presença dos pólipos e, se for o caso, realizar a sua retirada antes que se tornem malignos. 

Em razão da alta incidência da doença, é recomendado que os pacientes façam o exame de forma preventiva a partir dos 45 anos, repetindo a cada cinco anos. Quando há histórico da doença na família, a orientação é de que os exames comecem a ser realizados, pelo menos, 10 anos antes da idade em que o familiar recebeu o diagnóstico. 

Entre os tratamentos mais comuns quando a doença é diagnosticada estão a cirurgia e a quimioterapia. A radioterapia é reservada, na maioria das vezes, para tumores do reto.

O tamanho do problema

O Brasil deve registrar cerca de 625 mil novos casos de câncer por ano de 2020 a 2022, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O câncer de cólon deve ser o quarto mais incidente, com 41 mil casos (atrás do câncer de pele, do câncer de mama e do câncer de próstata).

Um em cada três casos de câncer poderiam, segundo o Inca, ser evitados pela redução ou a eliminação de fatores de risco como, por exemplo, tabagismo e obesidade. Atividades físicas, cuidados com a exposição ao sol e alimentação saudável com frutas, vegetais e hortaliças frescos, evitando alimentos ultraprocessados, também podem ajudar a evitar a doença. 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Sair de graça? Barcelona pede 700 milhões de euros por Messi

Times, como o Inter de Milão, veem no jogador possibilidades para transformar a equipe de novo em uma força europeia

Quando o Barcelona confirmou ter recebido um pedido dos advogados de Lionel Messi informando que o argentino quer encerrar um dos relacionamentos mais duradouros do futebol, dirigentes dos maiores clubes da Europa esfregaram as mãos.

É como se a Mona Lisa de repente se tornasse disponível no mercado de arte, tal é o status de Messi no futebol, apesar de o jogador ter 33 anos e de sua magia estar suscetível a desaparecer em breve.

Alguns clubes já estão sendo apontados como próximo destino de Messi, sendo o mais provável, de acordo com casas de apostas, um reencontro com seu ex-técnico Pep Guardiola no Manchester City.

Fala-se também de Messi unir forças na Juventus com Cristiano Ronaldo, seu rival de longa data na disputa pelo título de melhor jogador do mundo, ou jogar novamente com Neymar no Paris Saint-Germain, numa tentativa do clube francês de buscar o título inédito da Liga dos Campeões.

Os proprietários chineses da Inter de Milão também veem Messi como o jogador para transformar a equipe de novo em uma força europeia.

Canais de esportes na TV e mídias sociais estavam fervilhando, nesta quarta-feira, com a decisão bombástica de Messi de deixar o Barça.

Divergências em cláusulas

No entanto, apesar da comoção inevitável, não é certo de que Messi terá várias opções, caso a saída do argentino do gigante catalão, onde chegou na adolescência em 2001, seja mesmo confirmada.

Messi insiste que uma cláusula em seu contrato permite que ele saia de graça — um cenário que atrairia um frenesi de pretendentes.

O Barcelona, porém, afirma que a cláusula expirou, e qualquer interessado precisaria pagar uma rescisão de 700 milhões de euros (cerca de R$ 4,6 bilhões) para levar Messi.

Se o Barcelona se mantiver firme, isso tirará a maioria dos compradores em potencial do jogo, especialmente com a demanda salarial de 1 milhão de euros (R$ 6,6 milhões) por semana de Messi.

Os homens de marketing apontarão para uma avalanche de vendas de camisetas e merchandising que Messi garantiria, sem falar que seus fãs ao redor do mundo aumentariam a base de torcedores do clube.

Finanças à parte, há um ponto de interrogação ainda maior pairando sobre Messi. Ele estaria em decadência?

Parece rude sugerir isso de um jogador que continua sendo o coração de um dos maiores clubes da Europa, o qual ajudou a ganhar mais de 30 troféus, mas nenhum na última temporada.

No entanto, seus 31 gols em todas as competições na última temporada, impressionantes para os padrões comuns, não foram excepcionais. Afinal, é um jogador que detém o recorde de 444 gols no Campeonato Espanhol. Ele já marcou 79 gols em um calendário anual e é o único jogador a marcar mais de 40 gols por seu clube em 10 temporadas consecutivas.