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sexta-feira, 22 de maio de 2020

Cuidados ao receber comidas ou encomendas

Confira como evitar contaminação pelo novo coronavírus durante as entregas a domicílio
Com as pessoas seguindo recomendações para ficar em casa para se proteger do novo coronavírus, o aumento dos pedidos de comida e produtos pela internet cresceram velozmente.

No entanto, muitos ainda têm dúvidas sobre a transmissão do vírus nesses itens entregues em casa. Saiba como se proteger.

Recebimento e manipulação domiciliar

Quem recebe os produtos em casa pode contaminar o entregador e pode ser contaminado por ele. Então todos devem manter distância, não se tocar e lavar as mãos depois de tocar nos mesmos objetos. Se estiver com sintomas de gripe e resfriado, cubra o rosto com um lenço ou máscara enquanto estiver em contato com o entregador. Se possível receba as encomendas fora da porta, para que o entregador não precise entrar. Se ele precisar carregar as entregas para dentro, lembre que os sapatos são também fontes de contaminação. Coloque na entrada um pano de chão embebido com solução de água e sabão ou solução de água sanitária, e peça para limparem bem os pés antes de entrar na casa. Limpe com pano embebido em água e sabão, ou com álcool líquido 70%, as maçanetas, trincos, interfones, campainhas, chaves e objetos que forem tocados pelo entregador, e que foram tocados por você depois de pegar os produtos que ainda não foram limpos.

Desinfectar embalagens

Desinfete com álcool todas as embalagens e descarte as que não são necessárias, como as caixas que envolvem tubos de pasta de dente. Pode parecer exagero, mas tudo que tem potencial de estar contaminado e for descartado, melhor. No caso das frutas, legumes e verduras que ficam expostos em gôndolas, a forma correta de higienizar é fazendo uma solução com 1 litro de água misturada com uma colher de sopa de água sanitária. Deixe entre 10 e 15 minutos, enxague em água corrente e deixe secar naturalmente. No caso das bananas, não é indicado fazer esse procedimento, portanto, descasque a fruta da forma mais cuidadosa possível e lave as mãos antes de comer.

Entregas do correio

Um artigo, publicado pela revista New England Journal of Medicine, descobriu que o vírus pode sobreviver por até quatro horas em superfícies de cobre, e 24 horas em papelão. No caso de plástico e aço inoxidável, esse tempo é maior e pode ser de até 72 horas. Por esse motivo, tanto em entregas de comida, quanto de itens pelo correio, autoridades de saúde do mundo todo recomendam que as pessoas lavem a mão após manusear os produtos. Além de, obviamente, evitar levar as mãos aos olhos, boca e nariz antes de lavá-las.

Entregas do correio

Um artigo, publicado pela revista New England Journal of Medicine, descobriu que o vírus pode sobreviver por até quatro horas em superfícies de cobre, e 24 horas em papelão. No caso de plástico e aço inoxidável, esse tempo é maior e pode ser de até 72 horas. Por esse motivo, tanto em entregas de comida, quanto de itens pelo correio, autoridades de saúde do mundo todo recomendam que as pessoas lavem a mão após manusear os produtos. Além de, obviamente, evitar levar as mãos aos olhos, boca e nariz antes de lavá-las.

Uso do celular e máquinas de cartão

Antes da epidemia, algumas pessoas eram relutantes em emprestar seus smartphones para outras por diversas razões. Agora, essa preocupação deve ser ainda maior. Isso porque falar ao telefone gera gotículas invisíveis de saliva no ar que, se vindas de uma pessoa infectada, pode não só contaminar o aparelho, mas também o ambiente. Uma pessoa infectada pode pulverizar no ar gotículas contaminadas enquanto faz uma ligação. Além disso, devido ao material de composição de alguns aparelhos atuais – o plástico – como vimos logo acima, o vírus pode sobreviver por até 72 horas. Se a pessoa infectada entrega o telefone ou aparelho de cartão magnético para outra, a doença pode ser transferida para as pontas dos dedos do indivíduo que recebeu o aparelho. Se ele, em um momento de distração, tocar a boca, olhos ou nariz, pode contrair a doença.

Limpeza de superfícies

Se for possível, a opção de delivery é menos arriscada que uma ida ao supermercado, pois você evita os outros consumidores. Nesse caso, o risco é a possível contaminação por meio da superfície de qualquer alimento ou embalagem ou do contato com o entregador. Para eliminar qualquer medo de o vírus estar nas superfícies, o conselho é limpar superfícies com alvejante doméstico diluído, isso desativará o vírus. Alguns especialistas também aconselham não reutilizar sacolas plásticas durante a pandemia.

Advogado que pediu impeachment de Fátima já foi candidato e teve contas reprovadas

TRE concluiu que o então candidato cometeu irregularidade ao não apresentar extratos bancários referentes a todo o período da campanha
advogado Rilyonaldo Marques, que ingressou no início da semana com um pedido de impeachment na Assembleia Legislativa contra a governadora Fátima Bezerra, foi candidato a deputado federal nas eleições de 2014 e teve a prestação de contas reprovada pela Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Rilyonaldo foi candidato pelo PTC e obteve 294 votos. No julgamento da prestação de contas, os juízes da Corte concluíram que o então candidato cometeu irregularidade ao não apresentar extratos bancários referentes a todo o período da campanha.

“Verifica-se que o candidato não juntou os extratos bancários abrangente de todo o período da campanha eleitoral, limitando-se a juntar apenas uma folha de extrato, a qual não reflete a totalidade da movimentação financeira do candidato, faltando, inclusive, o registro do depósito bancário no valor de R$ 400,00”, escreveu na época o juiz Sérgio Maia, que era relator do caso.

Segundo o juiz-relator, o caso tem jurisprudência no TRE. No processo, o magistrado resgatou uma decisão de 2014 do tribunal que concluiu que “a juntada de extratos bancários incompletos, que não compreendem todo o período da campanha, ou sem valor igual, equivalem a sua não apresentação, impedindo a aferição da movimentação financeira da campanha”.

Sem apresentação de recurso, o caso foi aprovado.

A reprovação das contas não impediu o advogado de ser candidato na eleição seguinte. Em 2016, novamente pelo PTC, ele foi candidato a vereador no município de São José de Mipibu, na Grande Natal, e obteve só 23 votos. A prestação de contas foi aprovada com ressalvas pela juíza Miriam Jácome de Carvalho Simões. Não houve recurso, e o processo foi arquivado.

O IMPEACHMENT

O pedido de impeachment de Rilyonaldo Marques foi apresentado na última terça-feira (19) na Assembleia Legislativa contra a governadora Fátima Bezerra, o vice Antenor Roberto e o secretário estadual de Saúde Pública, Cipriano Maia. O advogado acusa os três de crimes de responsabilidade e também de crimes comuns.

De acordo com o advogado, Fátima cometeu crime de responsabilidade ao não cumprir uma suposta decisão judicial que teria determinado ao Governo do Estado o pagamento de reajustes para pensionistas ligados ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O autor do pedido afirma que os pensionistas teriam direito a um aumento acumulado de 121% - que a governadora teria ignorado.

Perguntado pela reportagem do Agora RN sobre que decisão judicial seria essa e quem a proferiu, o advogado não respondeu. Ele também disse que não poderia disponibilizar a íntegra do pedido de impeachment por “questão ética”. Ele afirmou que só vai entregar o documento para a imprensa após Fátima Bezerra e a Assembleia Legislativa se pronunciarem sobre o assunto.

A governadora do Rio Grande do Norte também é acusada de falsidade ideológica pelo advogado. Segundo Rilyonaldo Marques, Fátima Bezerra teria determinado a médicos que atuam no Estado que emitissem atestados de óbito com informações erradas para inflar dados sobre a pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, que não apresentou provas para a reportagem, mortes provocadas por outros motivos estão entrando para a estatística como óbitos causados pela Covid-19 por deliberação da governadora.

Ainda segundo Rilyonaldo Marques, Fátima comete crime de responsabilidade por supostamente não explicar como tem aplicado recursos recebidos do governo federal para combate à pandemia do novo coronavírus. O advogado afirma que o governo estadual recebeu R$ 61 milhões da União recentemente, mas que não deu publicidade aos gastos. Ele cobra também explicações para a aplicação de testes rápidos para a Covid-19 recebidos pelo Rio Grande do Norte.

Contudo, em publicação nas redes sociais na segunda-feira (18), Fátima esclareceu o assunto. De acordo com a governadora, o Rio Grande do Norte recebeu do governo federal quase 69 mil testes rápidos para a Covid-19 – que medem se o paciente desenvolveu anticorpos para a doença. Desse total, segundo Fátima, 51,5 mil foram enviados para as prefeituras e outros 2,2 mil testes estão sendo usados em unidades da rede estadual de saúde.

Sobre os recursos financeiros, Fátima tem destacado em publicações nas redes sociais que o Governo do RN tem investido na ampliação de leitos de UTI para atender pacientes com a Covid-19 em estado crítico. Na semana passada, ela divulgou que a gestão estadual trabalha na aquisição de 187 novos respiradores – fundamentais para a assistência às pessoas com o coronavírus – e tem montado novos leitos críticos em hospitais de Natal e Mossoró, principalmente, que são as cidades com o maior número de casos da Covid-19 no Estado.

Também segundo o advogado, a governadora cometeu crime de responsabilidade ao autorizar a contratação de leitos no Hospital da Liga Norte-rio-grandense Contra o Câncer acima do preço de mercado. Ele se baseia na constatação de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que apontou nesta terça que os leitos adquiridos pelo Estado têm preço acima do que é normalmente praticado.

Por fim, o advogado Rilyonaldo Marques afirma que Fátima Bezerra e o secretário Cipriano Maia infringiram a lei quando o Governo do Estado divulgou em abril uma projeção que apontava que, em um cenário “otimista”, o Estado chegaria a meados de maio com cerca de 11 mil mortes provocadas pelo novo coronavírus. Na última quarta-feira (20), o governo divulgou que são 170 mortes confirmadas até agora.

Os supostos crimes cometidos pelo vice-governador Antenor Roberto não foram detalhados à reportagem pelo autor do pedido.

GOVERNO E ASSEMBLEIA

O Governo do Rio Grande do Norte disse que ainda não foi notificado sobre o pedido de impeachment e que, por isso, não vai comentar.

Em nota, a Assembleia Legislativa explicou que o documento foi encaminhado para análise pelo departamento jurídico. De acordo com a Casa, se o pedido de impeachment possuir “requisitos formais e legais”, tramitará segundo as regras do Regimento Interno.

Com base no parecer jurídico, a Mesa Diretora da Assembleia decide se acata ou não o pedido. De acordo com o artigo 302 do Regimento Interno da Assembleia, para ser efetivamente aceito, o processo precisa do apoio de 15 dos 24 deputados estaduais. A abertura do processo significaria o afastamento da governadora Fátima Bezerra.

América Latina e Caribe devem ter pior retração econômica desde 1930

Espera-se um aumento na taxa de desemprego na região que alcançará 11,5% da população
As previsões econômicas pós-pandemia de Covid-19 são desalentadoras. Na América Latina e no Caribe, a região mostrava crescimento muito baixo há sete anos,antes do surto do novo coronavírus. Com previsão de queda de 5,3% este ano, estima-se para os países latino-americanos e caribenhos a pior retração econômica desde 1930, quando a queda foi de 5%.

Para a secretária executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, no entanto, estas são cifras otimistas.

Nesta quinta-feira (21), foi apresentado um relatório conjunto da Cepal com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em uma entrevista coletiva virtual. O relatório é intitulado Conjuntura trabalhista na América Latina e no Caribe. O trabalho em tempos de pandemia: desafios contra a doença de coronavírus.

Na entrevista, o diretor regional da OIT para a região, Vinícius Pinheiro, dividiu com Alicia a apresentação dos resultados.

Segundo os especialistas, espera-se um aumento na taxa de desemprego na região que alcançará, muito provavelmente, 11,5% da população. "Passaremos de 8,1%, em 2019, a 11,5% em 2020. E isso significa que teremos 37,7 milhões de desempregados, ou seja, 11,5 milhões a mais do que em 2019", disse Alicia .

A queda do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens produzidos por um país), aliada ao aumento do desemprego, gerará um impacto muito forte na pobreza e na pobreza extrema. Conforme as estimativas, a região passará de 30,3% de pessoas em situação de pobreza, em 2019, para 34,7%, em 2020, caso não sejam tomadas medidas econômicas de redução dos danos. "Ou seja, passaremos de 186 milhões de pessoas para quase 215 milhões de pessoas na pobreza."

Vinícius Pinheiro lembrou que, mesmo antes da pandemia, o cenário na região já era de grande instabilidade, com diversos países em convulsão social. Para ele, os próximos tempos serão de muitas incertezas, uma vez que, além dos problemas sociais, como a desigualdade, as pessoas terão ficado sem emprego e perdido entes queridos por Covid-19, entre outros problemas.

Vulnerabilidade

Alicia Bárcena ressaltou que o trabalho informal afeta 54% dos trabalhadores da América Latina e do Caribe, principalmente os mais vulneráveis, como as mulheres, jovens, pessoas sem ensino formal e os que vivem em zonas rurais.

Em comparação com os homens, as mulheres têm maior probabilidade de serem informais, além de sofrerem mais com a desocupação. A taxa de desemprego entre as mulheres é 2,5 pontos percentuais maior do que a dos homens (9,6% mulheres e 7,1% homens, dados de 2019).

As mulheres têm enorme participação no setor de saúde, onde representam cerca de 70% dos profissionais. "Elas são afetadas por longas jornadas de trabalho, maior exposição ao vírus e menores probabilidades de realizar teletrabalho, porque não têm o mesmo acesso à tecnologia que os homens. Há também a sobrecarga de trabalho, por serem responsáveis pelo cuidado com os filhos e a casa, e, agora responsáveis também pela teleducação, pois são as mulheres que apoiam as crianças que estão fora da escola. Existe ainda o aumento de casos de violência doméstica", enumerou Alicia.

Ainda sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus, Vinícius Pinheiro afirmou que o mundo do trabalho não será mais o mesmo, assim como as medidas de segurança do trabalho. "A segurança e a saúde do trabalho serão a chave da reativação econômica. Isso terá que ser feito por todos os setores, de forma gradual, e terá que ser negociado com os governos pois é uma responsabilidade coletiva."

Entre os efeitos negativos no mercado de trabalho formal, os especialistas destacaram a redução de horas e de salários e as demissões. No mercado informal, são motivos de preocupação a queda do emprego por causa do distanciamento social, a proibição de circulação dasessoas e o menor acesso a compensações de renda .

Muito afetados foram os setores intensivos de mão de obra, sobretudo turismo, comércio, manufatura e entretenimento, com um forte impacto nas micro e pequenas empresas, que concentram 46,6% do total do emprego na região, e que estão, inclusive, sob risco de falência.

Alternativa

Como alternativa para o enfrentamento da doença, a Cepal propôs, na semana passada, a criação de uma renda básica de emergência para as populações mais vulneráveis. A renda básica emergencial (ingresso básico emergencial - IBE) seria oferecida durante seis meses para 215 milhões de pessoas em situação de pobreza. A ajuda consistiria em US$ 143, alcançando 34,7% da população da região.

Alicia Bárcena disse acreditar que "os países estão analisando com cuidado essa renda básica de emergência para ver como implementar e qual parcela da população poderão abarcar". Segundo a Cepal, o investimento necessário para garantir tal renda custaria aos países um aporte de 3,4% do PIB. Atualmente, os governos vêm injetado o equivalente a 0,7% do PIB em ajudas e apoio às populações mais vulneráveis.

As medidas tomadas pelo Brasil, como o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais, foram citadas como uma importante ação na proteção social. "Acho que o que aconteceu no Brasil foi muito interessante, pois foi o Congresso justamente que indicou isso [o pagamento da renda emergencial] e deu viabilidade a uma proposta antiga do ex-senador Eduardo Suplicy, que foi muito importante. É uma mostra de que, sim, se pode", afirmou a secretária executiva da Cepal.


“Pode ser latrocínio”, diz delegado sobre morte de arquiteto em Natal; um suspeito foi preso

Um suspeito já foi preso, segundo o delegado Júlio Costa. Eliedson foi assassinado dentro do apartamento onde morava nesta quarta (20) na Zona Sul de Natal
delegado responsável pela investigação inicial do assassinato do arquiteto Eliedson Vinícius Marcelino de Menezes, de 39 anos, acredita que o crime trata-se de um latrocínio -- roubo seguido de morte. Júlio Costa, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que o carro da vítima ainda não foi encontrado.

arquiteto foi encontrado morto nesta quarta-feira (20) dentro do apartamento onde morava na Zona Sul de Natal. O imóvel estava revirado e o carro de Eliedson foi levado.

De acordo com o delegado, a polícia passou mais de 4 horas no apartamento coletando vestígios para a investigação. "Vamos esclarecer esse crime", disse em entrevista à rádio Agora FM (97,9) nesta quinta-feira (21).

Ainda segundo Júlio Costa, duas pessoas participaram do crime. "Já identificamos os suspeitos, um deles tinha contato constante com a vítima. Um já foi preso", revelou.

Tortura

O delegado ainda afirmou que o assassinato foi bárbaro. "É possível que ele tenha levado, no mínimo, oito facadas. Há sinais de tortura, requintes de crueldade".

Pagamento de gratificação a profissionais de saúde de Natal é aprovado

Segundo a matéria, o valor da gratificação varia de 10 a 40%, de acordo com a função exercida durante a pandemia
Durante o trabalho de combate e enfrentamento à pandemia da Covid-19, os profissionais da saúde municipal que estão exercendo suas atividades terão direito a uma gratificação transitória como forma de estímulo e valorização no desempenho de suas funções neste momento de calamidade pública. O projeto, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado nesta quinta-feira (21) em regime de urgência pelos vereadores da capital potiguar e segue para sanção do prefeito de Natal, Álvaro Dias.

De acordo com a matéria, o valor da gratificação varia de 10 a 40%, de acordo com a função exercida, mas o benefício é estendido aos servidores ativos, comissionados e temporários que estiverem exercendo suas atividades durante o enfrentamento da grave crise na saúde pública em virtude da Covid-19.

De acordo com a Secretaria Municipal de Administração (Semad), como a folha referente aos salários do mês de maio já foi fechada, o pagamento dessa gratificação será feito em uma folha complementar até o dia 12 de junho.  

"Essa é mais uma iniciativa de valorização e reconhecimento de todo o trabalho desempenhado pelos profissionais da saúde municipal durante essa crise da Covid-19. Nada mais justo do que recompensá-los pelo esforço e dedicação. Enviamos o projeto à Câmara Municipal, solicitamos o regime de urgência na votação e o parlamento municipal mostrou muita sensibilidade e aprovou a matéria. Vamos sancionar o mais rápido possível para que a gratificação seja implementada o quanto antes", disse o prefeito.

Polícia apreende carros adulterados e prende sete homens no interior do RN

Ação teve como objetivo combater os crimes de tráfico de drogas; homicídio e adulteração de veículos nos municípios de Lajes e Bom Jesus
Policiais civis da 1ª Delegacia Regional (DRP) de São Paulo do Potengi e da Delegacia Municipal de Lajes, com apoio da Delegacia Municipal de São Tomé, Delegacia Municipal de São Paulo do Potengi, Delegacia Municipal de Bom Jesus, da 10ª Delegacia Regional (DRP) de João Câmara e do Batalhão de Choque da Polícia Militar com o CPCÃES, deflagraram a operação “Novos Rumos” nesta quinta-feira (21).

A operação resultou na prisão de sete homens, sendo seis deles presos em flagrante e outro por meio de um mandado de prisão temporária. A ação teve como objetivo combater os crimes de tráfico de drogas; homicídio e adulteração de veículos nos municípios de Lajes e Bom Jesus.

No município de Lajes, foram presos pelo crime de tráfico de drogas James Rodrigo da Silva Vieira, 28 anos, Alysson Augusto de Souza Santos, 25 anos, Paulo Junior Ferreira, 31 anos e Gabriel Henrique Ferreira Braz, 21 anos.

Já em Bom Jesus, Francisco Medeiros Delgado Neto, 48 anos, e José Nilson Américo Lima, 39 anos, foram presos pelo crime de receptação. Gabriel Rocha Nascimento, 19 anos, foi detido por meio de um mandado de prisão temporária pela suspeita da prática do crime de homicídio. De acordo com investigações o crime teria ocorrido em fevereiro de 2019.

Durante as diligências, foram apreendidos porções de maconha e cocaína, dois veículos que estavam adulterados, uma balança de precisão, um tablete de “Crack”, uma quantia em dinheiro fracionado e aparelhos celulares.

Todos os suspeitos foram conduzidos até a delegacia e encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça. A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.



No RN, maior imagem católica do mundo recebe máscara de prevenção ao coronavírus

Ação é da Prefeitura de Santa Cruz para conscientizar a população sobre o uso da máscara
maior imagem católica do mundo, que fica no Santuário de Santa Rita de Cássia, no município de Santa Cruz, recebeu simbolicamente uma máscara para conscientizar ainda mais a população da importância da utilização do equipamento de proteção individual, durante a pandemia do coronavírus.

A ação é da Prefeitura da cidade e visa intensificar a utilização das máscaras por parte da população para que minimize a chance de contágio da Covid-19 no município.

A máscara foi colocada nesta quinta-feira (21), na véspera do Dia de Santa Rita de Cássia, dia 22 de maio, data em que a cidade de Santa Cruz acolheria cerca de 100 mil pessoas para participam da procissão da padroeira, um dos momentos de fé de maior repercussão no estado.

Com a pandemia de Coronavírus, a festa de Santa Rita acontece de forma online, organizada pela Paróquia de Santa Rita de Cássia.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Especialistas recomendam restringir venda de álcool durante pandemia

Estudos mostram que o consumo de álcool tem influência negativa no sistema imune, tornando o organismo mais vulnerável a infecções por bactérias e vírus
Um levantamento realizado por um grupo internacional de pesquisadores mostra que situações de pandemia podem desencadear um aumento nos índices de alcoolismo. Ainda que, no curto prazo, a diminuição da renda ou as restrições na venda possam contribuir para uma redução no consumo de álcool, no médio e longo prazo o estresse causado por eventos como esse pode gerar um aumento do uso de bebidas alcoólicas. No Brasil, exceto pelo fechamento de bares, não há políticas de restrição de vendas durante a pandemia, o que pode tornar o quadro ainda mais preocupante.

O estudo foi publicado na revista Alcohol and Drug Review por pesquisadores do Brasil, Canadá, Estados Unidos e África do Sul, e de órgãos como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

O grupo de autores esteve reunido em uma das maiores conferências mundiais de políticas públicas sobre álcool, em março, pouco antes de vários aeroportos da Europa fecharem por conta da pandemia.

“Foi quando começamos a discutir a necessidade de prever a tendência de consumo de álcool durante o surto do novo coronavírus”, diz Zila Sanchez, professora da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), apoiada pela FAPESP e coautora do artigo.

“À medida que o novo coronavírus espalhou-se, os países foram lançando políticas de combate à doença. Ficou claro que seria interessante mostrar como estavam agindo de maneira diferente à venda de álcool durante a pandemia. É sabido que a regulamentação da comercialização é o que mais influencia o consumo de bebidas alcoólicas pelas populações”, explica a pesquisadora.

Atualmente, Sanchez coordena um projeto apoiado pela FAPESP, que trata da questão do uso de álcool sob a ótica da prevenção escolar e se prepara para conduzir outro estudo sobre o consumo de álcool durante a pandemia com pesquisadores internacionais.

Políticas restritivas

O levantamento aponta diversos exemplos no mundo de políticas sobre álcool específicas para a pandemia do novo coronavírus. A África do Sul é tida como um dos casos mais restritivos. Como parte da estratégia nacional de gestão da crise da COVID-19, ainda no dia 18 de março, foi estabelecido no país um número máximo de pessoas em bares e limitação no horário de funcionamento desses estabelecimentos e de lojas que vendem bebidas alcoólicas para consumo em casa.

Uma semana depois, porém, com a decretação do lockdown de 21 dias, as medidas se tornaram ainda mais duras. Bebidas alcoólicas não foram incluídas na lista de itens essenciais que poderiam ser comercializados em bares e mesmo as seções de bebidas dos supermercados foram fechadas. As autoridades sul-africanas justificaram que a esperada queda na ocorrência de acidentes e na violência por conta da redução do consumo de álcool deixaria disponíveis mais leitos em hospitais, essenciais durante a crise.

“Esse é um exemplo de política bastante restritiva, também adotada na Groenlândia e no Panamá. Em alguns lugares dos Estados Unidos, por exemplo, foi proibida a venda de álcool apenas pela internet. No Brasil, vamos na contramão, com inúmeros descontos em aplicativos de venda e artistas fazendo lives [apresentações virtuais] patrocinadas por fabricantes de cerveja”, diz Sanchez.

No dia 13 de maio, o Piauí foi o primeiro estado brasileiro a instituir lei seca, que a princípio só valeria para o fim de semana seguinte, entre 15 e 17 de maio. A prefeitura de Palmas (TO) decretou lei seca no município, sem prazo para revogação. Em outros estados, os bares foram fechados, mas os que vendem comida e bebida alcoólica por entrega podem permanecer abertos.

Álcool e estresse

Estudos mostram que o consumo de álcool tem influência negativa no sistema imune, tornando o organismo mais vulnerável a infecções por bactérias e vírus. Além disso, o álcool colabora para a ocorrência de depressão, ansiedade e violência doméstica, que podem ser mais frequentes durante o confinamento imposto pela crise atual.

Uma pesquisa realizada após a epidemia de SARS, causada por outro coronavírus em 2003, mostrou que, entre 800 moradores de Hong Kong, 4,7% dos homens e 14,8% das mulheres tinham aumentado o consumo de álcool um ano depois.

Entre profissionais da saúde chineses que ficaram em quarentena ou trabalharam em alas hospitalares com alto risco de contaminação, as chances de reportarem sintomas de abuso de álcool foi uma vez e meia maior do que entre os que não foram expostos ao risco de contaminação.

Da mesma forma, desastres naturais, guerras e atentados terroristas também estão ligados ao aumento do alcoolismo por conta do estresse causado.

“Vários estudos mostram que, depois de um evento como esse, há um aumento de dependentes de álcool na população. As pessoas podem estar consumindo mais álcool agora para lidar com o estresse da situação, mas isso claramente pode seguir como uma dependência após a pandemia. Precisamos considerar a falta de regulamentação na venda de álcool hoje, porque vamos pagar a conta lá na frente”, diz a pesquisadora.

Pela 1ª vez em 260 anos, Festa de Sant’Ana é cancelada no RN

Para evitar aglomerações devido à pandemia do novo coronavírus, comemorações serão virtuais
Festa de Sant’Ana foi cancelada em Currais Novos e Caicó, cidades do Seridó potiguar, como medida de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus. As comemorações à santa padroeira da região vão ocorrer online, através de redes sociais.

Considerada um dos maiores eventos religiosos do estado, esta é a primeira vez em 260 anos que a festa não vai acontecer.

Em Caicó, a festividade seria entre 22 de julho e 2 de agosto. Já em Currais Novos, Sant’Anna seria festejada entre 16 e 26 de julho.

Azul reabre base de operações em Natal com voos para o Recife

Capital potiguar terá cinco ligações semanais para o principal centro de conexões da Azul no Nordeste a partir do próximo mês
Cumprindo todos os protocolos de higiene e oferecendo alternativas a quem precisa continuar se locomovendo, a Azul vai adicionar novos voos diretos e retomará a operação em cinco cidades do país no próximo mês. Natal será uma dessas cidades, com voos diretos e diários para o Recife, principal centro de conexões da Azul no Nordeste, a partir de 15 de junho. Com essas e outras ampliações, a Azul deve chegar a 168 decolagens em dia-pico no mês de junho. As passagens já estão disponíveis em todos os canais oficiais da companhia.   

Saindo da capital do Rio Grande do Norte, os voos da companhia acontecerão todos os dias, com exceção das terças e quintas-feiras, e serão cumpridos com as aeronaves modelo ATR 72-600, com capacidade para até 70 Clientes. No Recife, os Clientes terão a possibilidade de conexão para Congonhas (SP), Campinas, Brasília, Belém, Fortaleza, Salvador, Aracaju, Petrolina e Juazeiro do Norte. Com as inclusões e a retomada da assistência pelo modal aéreo, mais cidades do país voltam a ser conectadas com a malha doméstica e internacional da Azul, o que contribui para o transporte de cargas importantes, como as de medicamentos e equipamentos de proteção individual, assim como de Clientes que necessitem viajar e profissionais de saúde.

“Existe um tráfego de pessoas que precisam do transporte aéreo para se locomover, principalmente de médicos, agentes públicos e outras categorias também. A necessidade de logística é muito necessária neste momento, principalmente porque muitas cidades ainda estão desconectadas pelo modal rodoviário. Adotando os protocolos sanitários e garantindo a segurança de nossos Clientes, estamos ampliando a quantidade de voos e cidades de nossa malha conforme a necessidade”, pontua André Mercadante, gerente geral de planejamento de malha da Azul.

Limpeza reforçada e medidas de higiene a bordo


Desde o início da pandemia, a Azul reforçou a limpeza de suas aeronaves a cada voo e à noite, seguindo os protocolos sugeridos pela IATA. A companhia também foi a primeira do país a tornar obrigatório o uso de máscaras por Tripulantes e Clientes, tanto a bordo quanto em solo. Em outra iniciativa pioneira, a Azul passou a medir a temperatura dos Tripulantes a cada início de turno, aumentando a confiança em solo e a bordo e preservando a vida e a segurança de todos.

Kits com luvas, álcool em gel e lenço umedecido abastecem os aviões a cada novo voo e estão à disposição para uso dos Clientes e dos Tripulantes da Azul quando necessário. A companhia também tem utilizado descontaminantes bactericidas que contam com um princípio ativo que elimina o vírus da COVID-19 em 99,99% dos casos. Com o produto e a limpeza dupla nos assentos, mesinhas, bolsão, banheiros, encosto de cabeça, cinto de segurança, janela, paredes e compartimentos superiores, a Azul vem atendendo todas as normas de procedimento de limpeza e desinfecção sugeridas pela Anvisa. 

Segue, abaixo, a malha prevista: