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sábado, 11 de abril de 2020

Famílias ligadas a movimentos populares recebem álcool 70%

Ação beneficia famílias com membros de grupo de risco e visa prevenir coronavírus
Em Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento Urbano (Cehab) iniciou a distribuição de álcool a 70% para famílias em ocupações e assentamentos urbanos vinculado à movimentos populares acompanhados pelo órgão. A ação é feita em parceria com as secretarias de trabalho, habitação e assistência social e agricultura e pesca. No total serão beneficiadas 600 famílias. O álcool bruto foi doado por usinas e envasado em recipientes de 500 ml.
As primeiras doações foram feitas nos bairros do Planalto, Cidade Nova, Felipe Camarão, São Gonçalo do Amarante e ainda na comunidade Praiamar, conjunto localizado na Zona Oeste de Natal. As famílias foram previamente selecionadas e o álcool entregue aquelas que possuem membros que integram os grupos de risco da Covid-19.
“Nosso objetivo é ajudar no combate ao Corona vírus auxiliando nas medidas de prevenção e principalmente atendendo a populações vulneráveis e que são alvo das políticas públicas habitacionais desenvolvidas pela Cehab”, explicou o diretor-presidente do órgão, Pablo Thiago Lins.

Durante confusão, PM agride mulher com tapa em Natal; VEJA VÍDEO

Imagens circulam nas redes sociais nesta sexta-feira (10)





https://youtu.be/n5YuuzNLKT8

 Um policial militar agrediu uma mulher com um tapa no rosto durante uma confusão em Natal (veja vídeo acima). As imagens circulam nas redes sociais.

De acordo com informações que circulam na internet, a mulher discutia com o marido na Avenida Deodoro da Fonseca, no Centro de Natal, quando policiais que faziam o patrulhamento de trânsito na região se aproximaram do casal.
As informações dão conta de que os policiais deram voz de prisão ao marido para tentar acalmar a situação. No meio da confusão, a mulher teria cuspido e agredido verbalmente um dos PMs, que revidou com um tapa.
O casal foi conduzido à Central de Flagrantes da capital. O Comando da PM irá instaurar um procedimento para apurar o caso.

Central Disque Prevenção ao Coronavírus passa a atender também pelo WhatsApp

Novidade tem como objetivo ampliar número de cidadãos beneficiados pelo serviço durante a pandemia da Covid-19
Em funcionamento desde o dia 26 de março, em todo o Rio Grande do Norte, a Central de Atendimento "Disque Prevenção ao Coronavírus" disponibiliza à população orientações e esclarecimentos sobre o novo coronavírus. O serviço de teleatendimento é oferecido diariamente, das 7h às 23h, inclusive aos finais de semana, pelo telefone (84) 3190-0700. Nesta sexta-feira (10), passou a oferecer também atendimento virtual por meio do aplicativo Whatsapp. A novidade tem como objetivo ampliar o número de cidadãos beneficiados pelo serviço durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e funciona como um meio de comunicação adicional para a população buscar informações confiáveis sobre a doença. “Estamos usando todas as ferramentas possíveis para deixar a população bem informada sobre a pandemia e evitar que a doença se espalhe ainda mais rápido”, destaca Larissa Araújo, subcoordenadora de capacitação da Sesap e uma das coordenadoras do projeto.
O número do Whatsapp é o mesmo da Central de Atendimento: (84) 3190-0700. Funciona como qualquer conversa do aplicativo no celular. Para isso é necessário adicionar o número à lista de contatos e iniciar uma conversa ou enviar uma mensagem diretamente por meio do WhatsApp Web, pelo link https://wa.me/558431900700.
Composta por servidores públicos, professores e estudantes da área da Saúde, integrantes do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/UFRN), a equipe de voluntários do projeto se alterna em sistema de plantões para elucidar dúvidas e prestar informações à população. Ao todo, são mais de 300 colaboradores envolvidos.
Teleatendimento
Além de orientações e esclarecimentos sobre a Covid-19, a Central de Atendimento "Disque Prevenção ao Coronavírus" também disponibiliza aos potiguares um serviço de acolhimento psicológico (8h às 23h) e informações sobre doações para o sistema de saúde e população em vulnerabilidade social (8h às 23h). Estes, porém, somente por meio telefônico.
A Central é uma iniciativa integrada das secretarias de Estado da Saúde Pública (Sesap); da Administração (Sead); do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas); e das Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semjidh), em uma parceria com a Interjato Soluções e apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Natal, da UFRN, UnP e Unifacex, do Instituto Bem-Te-Vi e da Escola Brasileira de Psicanálise.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

“Nesta Sexta-feira Santa, desejo o bem, tente purificar-se e manter sua alma em paz com Cristo”,

Paz e tranquilidade, amor e fraternidade para todos os lares é o que desejo nesta semana santa e muito abençoada por Deus.

Candidatos a cadeira de vice disputam atenção de Taveira

A briga pela cadeira de vice do prefeito Rosano Taveira (PRB), em Parnamirim, segue acirrada e pode render muitas discussões até a última data. Estão na disputa Kátia Pires, Pastor Alex, Abidene Salustiano, e Fátima Cabral até o momento. Sabe-se que todos eles estão nos bastidores se articulando para isto e tentando a atenção do coronel.
Nas ruas fala-se que Taveira prefere uma mulher e que também poderá ser alguém que atualmente está no bloco opositor para tentar desarticular.

Prefeitura no Oeste potiguar instala torneiras na calçada para combater o coronavírus

Cidade possui nove casos suspeitos, um confirmado e uma morte em investigação
 Torneiras foram instaladas na calçada da sede da Prefeitura de Caraúbas, Palácio Jonas Gurgel, na região Oeste potiguar. O objetivo é combater a propagação do novo coronavírus. Agora, a população pode higienizar as mãos quando passar pelo local, que fica em uma área comercial da cidade.
Segundo o vice-prefeito da cidade, Paulo Brasil, seis pias serão colocadas em Caraúbas. Duas na Prefeitura, que já estão implantadas, duas nas proximidades do açougue, e mais duas no local da feira de frutas e verduras.
"Ainda estamos colocando. Já foram colocadas duas pias na frente da Prefeitura, colocaremos também no açougue e onde acontece a feira livre de hortifruti. Ainda iremos pintar, colocar tendas e espaço para sabão. Acredito que nesta quinta (9) possamos terminar", contou.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), Caraúbas possui uma morte em investigação, possivelmente causada pela Covid-19. Segundo o último boletim epidemiológico, a cidade tem 9 casos suspeitos e 1 já confirmado.
Torneiras foram instaladas na calçada da sede da Prefeitura de Caraúbas, Palácio Jonas Gurgel / Foto: redes sociais

Mandetta dispara em popularidade digital e supera Lula e Huck

Ministro chega a ultrapassar índice de figuras políticas nacionais na pandemia do coronavírus
Alheio às polêmicas do presidente Jair Bolsonaro até o início deste ano, o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) tem aumentado sua popularidade na internet durante a pandemia da Covid-19. A expansão, em parte previsível diante da crise sanitária, é impulsionada também pelos embates que o chefe da pasta protagoniza com o presidente da República.
Antes uma figura morna, Mandetta ultrapassou figuras que buscam manter visibilidade política, como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-presidente Lula (PT) e o apresentador Luciano Huck, possível presidenciável em 2022.
A análise é da consultoria Quaest, que acompanhou o movimento nas redes de 26 de fevereiro a 4 de abril.
A empresa elaborou um índice comparativo de 0 a 100 a partir de variáveis como número de seguidores, volume de comentários, reações positivas e engajamento nas redes sociais. Buscas na enciclopédia online Wikipedia e no Google também foram consideradas.
Desde o início do monitoramento, o índice de Mandetta aumentou 189%, o maior crescimento, enquanto Lula teve queda de 30%, Huck, de 46%, e Bolsonaro se manteve estável, no topo.
A ascensão digital do ministro da Saúde ganha força a partir de 11 de março, quando a OMS (Organização Mundial da Saúde) declara que há uma pandemia do novo coronavírus. A partir de então, o índice parece acompanhar os conflitos entre ele e Bolsonaro.
Em 15 de março, quando Mandetta passou Lula pela primeira vez, o presidente se juntara a manifestantes aglomerados em frente ao Palácio da Alvorada. O ministro o repreendeu: “É ilegal? Não. Mas a orientação é não. E continua sendo não para todo mundo”, disse, em entrevista.
Quando disse que "médico não abandona paciente", atingiu seu pico —um índice de 51,4. No dia anterior, Bolsonaro (com índices próximos de 70 a 80) havia declarado, em entrevista à rádio Jovem Pan, que lhe faltava humildade.
Já Lula, que enfrenta queda brusca, a partir do meio de março conseguiu índices acima de 35 em apenas cinco dias, chegando a, no máximo, 43,1. O início do período, no dia 19, coincide com a publicação de um vídeo do ex-presidente em que ele fala sobre a crise e critica Bolsonaro.
A popularidade digital de Mandetta ultrapassa a de Huck a partir de 23 de março —o apresentador, desde então, cai e não alcança nem 35 no índice da consultoria Quaest.
Com os patamares mais baixos entre essas figuras nacionais (pico inferior a 18), Doria pode parecer estagnado. Mas o tucano, que tem pretensões de concorrer à Presidência em 2022, foi o que mais cresceu entre os governadores —26,9%. Atrás dele, o índice do governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), cresceu 24,8%.
Para o coordenador da pesquisa, Felipe Nunes, Doria não cresceu mais porque Mandetta apareceu. "Se o Mandetta não tivesse surgido, o Doria, com certeza, seria um nome nacional a se contrapor a Bolsonaro", afirma. "O mercado político é limitado. Não dá para todo mundo crescer com o mesmo tamanho."
Além disso, a crise acaba favorecendo líderes nacionais com mais poder de execução. O baixo crescimento de Lula e Huck também se deve a esse fator. O apresentador, que parece ter escolhido se recolher, despenca. É quem tem a maior taxa de queda: 46,4%.
Liderando, Bolsonaro só viu o seu índice cair no dia 24 de março, depois de pronunciamento de ataque a governadores e medidas de isolamento. Mas o presidente logo se recupera.
Para Nunes, ele pode ter perdido seu eleitor pragmático e pouco ideológico, que viu irresponsabilidade em sua postura. Por outro lado, ele pode estar caminhando para tornar ainda mais coesa a sua fiel base.
"É arriscado porque ele perde um pedaço, mas em contraposição ele unifica ainda mais. E isso se deve ao fato de que a sua rede volta a ficar coesa em torno da defesa de sua agenda política", afirma.

Caixa anuncia liberação de R$ 43 bilhões para financiar a casa própria

Presidente estimou que 530 mil unidades habitacionais devem construídas com a medida. Total destinado ao setor é de R$ 154 bilhões
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta quinta-feira (9), durante coletiva de imprensa, que o banco deverá liberar R$ 43 bilhões em linhas de crédito. O que, segundo ele, gera um total de R$ 154 bilhões no segmento imobiliário. O presidente estimou que 530 mil unidades habitacionais devem construídas com essa medida. Até então, a Caixa havia anunciado R$ 111 bilhões em recursos para combater os efeitos da pandemia de coronavírus. As medidas permitem uma pausa de 90 dias (três meses) nos contratos de financiamento imobiliário. Os pedidos de suspensão nas prestações superavam os 100 mil até o final do mês de março.
Do total de R$ 111 bilhões, Guimarães afirmou que foram emprestados R$ 35 bilhões. Segundo ele, 5,5 milhões de famílias serão beneficiadas por uma operação que gera um volume muito grande de empregos.
"Esta medida é muito importante porque permite que as empresas continuem trabalhando normalmente, tanto empresas pequenas, quanto médias e grandes”, disse. Guimarães explicou que uma das medidas é de seis meses de carência tanto para pessoas físicas quanto para empresas. "Compra-se um imóvel hoje e se faz o pagamento no sétimo mês. Isso nunca aconteceu e reforça o equilíbrio entre o problema de saúde e da economia."
"As medidas que estamos anunciando é para toda a carteira de crédito da Caixa. Todos os contratos estão abrangidos pelas nossas medidas. São os recursos disponíveis para a Caixas, colocamos o dinheiro na conta para que as pessoas consigam antecipar. Temos recursos disponíveis para isso”, disse Jair Luiz Mahl, vice-presidente de habitação da Caixa.
Além disso, o presidente da Caixa ressaltou também que nesta quinta-feira começa o pagamento de 2,5 milhões de brasileiros com o auxílio R$ 600. Segundo ele, dois milhões de brasileiros estão recebendo o auxílio pela Caixa e o cerca de 500 mil pelo Banco do Brasil. "O valor está na conta das pessoas."
Pessoas físicas e empresas
De acordo com o vice-presidente de habitação da Caixa, Jair Luiz Mahl, beneficiários do Minha Casa Minha Vida e de média renda também terão acesso às medidas. "Além da pausa de até 90 dias, vamos ofertar possibilidade de pagamento parcial. Caso não queiram deixar a prestação pausada é possível solicitar o pagamento parcial da prestação."

Receita libera 50 mil kits coreanos de testes para coronavírus

Carga foi declarada às 22h21 da última segunda-feira (6) e liberada às 7h desta terça (7)
 A equipe da Alfândega da Receita Federal em São Paulo liberou a destinação de 50 mil kits de testes para coronavírus para uma associação privada que realiza atendimento ao setor público pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A carga era proveniente da Coreia do Sul, e os reagentes foram mantidos em contêineres refrigerados a -20º C.
A liberação dos testes foi feita de forma prioritária e simplificada. A carga foi declarada às 22h21 da última segunda-feira (6) e liberada às 7h desta terça (7).
A Receita Federal vem adotando medidas de combate, tratamento e prevenção ao coronavírus, alinhando-se ao plano de ação elaborado pelo Ministério da Saúde, que declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin). Entre tais medidas, está a de garantir prioridade e maior celeridade no desembaraço aduaneiro de cargas destinados ao enfrentamento do coronavírus a fim de minimizar os impactos que possam causar à população.

Gás de cozinha ignora desvalorização do petróleo e já custa até R$ 115

Preço do GLP vendido em botijões de 13 kg, atualmente, está subindo mais do que aconteceu com o óleo diesel nos meses que antecederam a greve dos caminhoneiros
O petróleo se mantém em baixa nas principais bolsas de negociação do mundo, mas, no Brasil, um dos seus derivados, o gás liquefeito (GLP) para consumo residencial, popularmente conhecido como gás de cozinha, continua a se descolar da matéria-prima e chega a custar R$ 115 para a população, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustívies (ANP).
O preço do GLP vendido em botijões de 13 kg, atualmente, está subindo mais do que aconteceu com o óleo diesel nos meses que antecederam a greve dos caminhoneiros. Além disso, a alta do botijão acontece justamente num momento de desvalorização do petróleo. Na prática, significa que a população, principalmente a de baixa renda, está sendo mais atingida hoje do que no período da crise do diesel.
De janeiro a março deste ano, o gás de cozinha ficou, em média, 0,28% mais caro, enquanto o petróleo WTI despencou quase à metade. No mesmo período de 2018, a variação do diesel foi de 0,24%, em um período em que o petróleo caia 1,52%. Os dados são do Instituto de Estudos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que utilizou estatística da ANP para avaliar o mercado interno.
"Estamos observando uma resistência à queda dos preços do botijão, apesar do preço do barril do petróleo ter despencado. Nesse cenário, o governo deveria considerar a execução de um novo programa de subvenção do GLP, a exemplo do que foi feito com o diesel durante a greve dos caminhoneiros", afirma o coordenador Técnico do Ineep, Rodrigo Leão, responsável pelo estudo comparativo entre o petróleo e seus derivados.
Em algumas regiões, o disparate de preço do gás de cozinha é maior. No município paulista de Santos, estava vendido a até R$ 93 na primeira semana de abril, um acréscimo de R$ 3 em relação ao início do mês passado. O botijão mais caro é o comercializado no Estado do Mato Grosso, a R$ 115. A ANP não informa em qual cidade isso acontece.
O Sindigás, representante das distribuidoras, diz que, em média, o preço se mantém estável. Altas expressivas são pontuais, por conta do oportunismo de alguns revendedores.
Para Luciano Losekann, especialista em Petróleo e Gás Natural e professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), a alta do preço do gás de cozinha pago pelo consumidor final deve ser ainda maior do que a registrada pela agência reguladora, porque o comércio do produto tem a particularidade de contar com a presença de intermediários na cadeia e ser marcado pela clandestinidade em alguns municípios. No Rio de Janeiro é conhecida a participação de grupos milicianos na venda em comunidades.
"A cadeia produtiva do GLP não é homogênea. Há agregadores que revendem ao pequeno comércio e acabam tendo um poder de mercado localizado. O consumidor que não tem botijão adicional, compra sem pesquisar e dá prioridade à rapidez de entrega. Isso dá um poder de mercado ao vendedor", disse Losekann, acrescentando que a classe mais pobre é a mais atingida por essa realidade.